Música, por favor
The secret - Composição e interpretação de Adam Hurst
Esta sexta feira, o sol quase a pôr-se junto ao rio e a gaivota, quase a sépia, talvez hesitante, talvez orgulhosa |
O medo é indispensável à sobrevivência, é o alarme que assinala o perigo. Sem medo, correríamos riscos impensáveis.
Mas o medo sem motivo é castrador, é destrutivo.
Contudo, não é da sensação de medo indefinido que invade a vida de algumas pessoas, levando-as a andarem sempre em estado de tensão e ansiedade, que vou agora falar.
Aquilo de que vos quero hoje falar é do medo que se consegue superar, ou de forma individual ou através do espírito de equipa e de suporte mútuo, adquirindo a confiança necessária para que se enfrente a situação que nos provoca medo. Perante o risco, perante o desconhecido, ser-se capaz de avançar como se não se tivesse medo, confiante de que se vai ser bem sucedido.
Falo-vos agora de mim. Não sou muito medrosa. A nível profissional, atraem-me as coisas novas, complexas, coisas que nunca fiz, que, à partida, não sei se vou ser capaz de fazer. Os meus colaboradores sentem, nessas situações, aquela adrenalina que é um misto de temor e de vontade de se superarem. Individualmente, cada um teme não ser capaz; mas juntos, sentindo que estão todos no mesmo barco e vendo que a chefe se está a atirar de cabeça, por solidariedade, companheirismo ou bom feitio, alinham - e lá vamos todos. Depois, pelo meio, há por vezes momentos de alguma apreensão, quando a coisa não corre bem, quando, no silêncio da minha consciência me interrogo, 'Oh caraças, mas para que me fui eu meter nisto se, ainda por cima, ninguém me estava a exigir este risco...?' mas, por fora, a minha posição é sempre esta: 'Vai correr bem: mais coisa, menos coisa, vamos conseguir. Tem que ser. Vamos lá ver o que é que não se está a conseguir e vamos ver como resolver e nada de pânico que isto não é morte de homem'. E, depois, todos juntos, motivados, confiantes, lá vamos.
Na minha vida pessoal há coisas em que sou um bocado assim. Por exemplo, tenho pavor de montanhas russas, pavor. Mas já por duas vezes me meti numa. Quando lá estava, aquilo a despenhar-se por todo o lado, de cabeça para baixo, a gritar como se me estivessem a matar, só pensava: 'Mas quem é que me mandou meter nisto? Bolas para mim!'
Outra coisa de que tenho medo é de alturas (mas não de andar de avião, só de andar em sítios altos, desprotegidos, parece que vou cair). Vertigens, medo. Uma coisa física, sinto os pés a ficarem trémulos, suados, e até fico assim só de pensar, agora já estou só de estar a escrever. Mas, uma vez, numa daquelas provas de outdoor que as empresas organizam para estimularem o espírito de equipa, vi-me, sem querer, metida numa coisa que era assim: estávamos divididos por equipas numa serra com um rio, um sítio lindo na Beira Alta, e tínhamos que fazer provas de orientação, uma de dia e outra de noite, e mais uma série de coisas que incluíam fazer uma jangada, andar nela, coisas assim, e, finalmente, uma prova que consistia em atravessar o rio numa ponte de corda, daquelas que ficam em arco, e que tinha duas cordas de tipo corrimão. Uma coisa assim, como a desta fotografia:
Quando vi aquilo, a minha primeira reacção foi dizer que não era capaz. Só que isso desclassificaria a equipa e os meus colegas de equipa, quatro homens competitivos, andavam todos picados com os das outras equipas, há dia e meio que andávamos naquela labuta, seria uma frustração para eles se eu desistisse. Então, aflita, aflita... mas lá fiz das tripas coração.
Não vos passa pela cabeça o meu pânico. O rio a correr lá em baixo e eu ali em cima da corda. Ia presa por uma corda (ou seja, se caísse ao rio, puxavam-me pela corda) mas isso não me dava conforto nenhum.
Os meus colegas gritavam-me: 'Não olhes para baixo! Olha para a frente!' e eu, cheia de vertigens, nem imaginam, pé atrás de pé, lá ia, a olhar para a outra margem, tentando abstrair-me de onde estava. Só que, sei lá porquê, aquilo começou a balouçar, de um lado para o outro, parecia um balouço, e parece que quanto mais balouçava, mais balanço aquilo dava. Um pânico, um pânico. Até que, naquele balouçar, um pé me fugiu da corda e caí. Mas caí sentada na corda, uma perna de cada lado. E aquilo a balouçar violentamente. E eu ali, sem perceber como é que saía daquela situação. Os meus colegas gritavam-me 'Calma, não te assustes, calma, deixa a ponte estabilizar, não te levantes ainda' mas eu pensava que não havia maneira de sair dali, os braços levantados, agarrada às cordas e ali sentada, na corda, e com um rio a correr lá em baixo. Até que os organizadores disseram que me iam buscar. Mas eu pensei: 'Mas vêm-me buscar como? pegam-me ao colo? Como é que me levantam daqui? E como é que me levam?' e pensei que, se os rapazes se metessem a ir buscar-me, a barraquinha ainda ia ser maior.
Antes de mim já alguns colegas tinham ido parar ao rio, alguns, quando sentiam que iam cair, ainda tentavam virar-se para ver se entravam de mergulho apesar do rio ali ser baixo, a coisa seria menos 'vexante', mas geralmente caíam de borco e saíam de lá a pingar. Eram penalizados na prova mas, enfim, saíam da situação. Agora eu, estava ali sentada, uma perna de cada lado da corda, braços para cima, e senti-me ridícula, figura de totó. E, então, não me perguntem como, resolvi que ia conseguir. E consegui. Quando cheguei à margem, recebi uma ovação e ainda hoje, alguns anos depois, eles falam disto, dizem que se espantaram da minha coragem. Qual coragem?! Um medo...! Consegui foi vencer o medo, mas não foi por coragem, foi pelos meus colegas e pelo horror ao ridículo.
Mas agora vou mostrar-vos um filme que ilustra melhor, muito, muito melhor, aquilo que quero dizer.
No Kénia, há uma comunidade que se alimenta de carne roubando a carne apanhada por outros predadores. O filme mostra como três homens, apenas três, enfrentam quinze, quinze!, leões esfomeados para lhes roubar a carne que eles estavam a comer. A confiança destes três homens é tudo. Têm medo mas os três, unidos, superam esse medo.
E eu acho que é isso que temos que fazer nos tempos que correm. Enfrentar o medo, ir à luta, desenhar o nosso futuro, construir um mundo melhor. Não sei como, não sei para fazer exactamente o quê mas, seja o que for, acho que primeiro temos que perder o medo. Confiantes uns nos outros, abrir as asas e voar. Sem medo.
****
E tenham, Caríssimos, um belo sábado.
12 comentários:
esplendida instantaneo, o da gaivota
Caro Patrício Branco,
Muito obrigada. Eu estava a fotografá-la e ela sempre a mexer-se, estava a dar-lhe o vento e, então andei para a apanhar contra a zona do Terreiro do Paço e, nesse instante, ela levantou voo. Foi aquela fracção de segundo em que temos que apontar, focar, e disparar mas, logo nessa altura, senti que tinha conseguido apanhar a imagem dela, lindíssima (gosto imenso de gaivotas) e que se conseguia perceber que era o Terreiro de Paço. Quando cheguei a casa vim logo passar para o computador para confirmar.
Ainda bem que também gostou. Obrigada.
Um bom sábado para si.
Adorei mais outro post fantástico.
Sabe que estava a ler e a pensar se sou medrosa ou não. Nunca estive em situações de risco, felizmente, mas acho que tenho alguma coragem. Não me atrevo muito, não procuro situações que me tragam stress, não gosto de ser eu a ir à procura de desafios, mas se de alguma forma sou empurrada para as situações, julgo que algo, em mim, desperta e me ajuda a enfrentar e a vencer o medo.
Gostei muito das fotos e acho o filme muito interessante.
Um beijinho e um bom sábado
Amiga:
Sabe o que eu chamo a isso? Ter medo, de ter medo. Eu tenho vertigens e adoro montanhas, gosto de andar de avião, a vez que gostei mais, foi num daqueles pequeninos, que faziam as ligações entre as ilhas dos Açores, adorava ter praticado Buddy jumping, Asa Delta.
Reagi a um abalo sísmico, grau 6, nos Açores, com um sangue frio, indescritível, consegui manter a calma minha e dos outros, como nada fosse comigo, dei ordem ao médico, para matar o meu querido cão, daria ordem a todos os médicos, para acabarem com o sofrimento daqueles que mais amo, se essa fosse a sua vontade, porque tenho horror ao medo. Toda a gente julga que sou corajosa. Não, não sou. Mas tenho horror ao medo. É claro, que isto tem um preço. Tudo tem preço, querida. O preço que eu pago, por este simulacro de coragem, é muito duro. Pago em dor, em angústia. Mas não quero mudar. Se estou certa ou errada, não importa. As gaivotas, quando voam a pique para o mar, nunca sabem se é peixe, que vão apanhar, ou hélice que as mutila ou mata.
O almoço em casa do meu Corvo, estava muito bom. Quem o levar, leva um bom cozinheiro.
Depois, ouvimos discos velhos, música do tempo dos meus pais. O rapaz, adora coisas velhas. A irmã, de gozo, diz que ele só casa, com uma velha de perna de pau, para lhe tratar do caruncho. Isto, porque ele só tem móveis antigos, que restaura.
Foi um dia bom, Amiga.
Abraço grande
Mary
Olá Isabel,
Pois é. Só perante situações concretas é que conseguimos avaliar. Aí, a seguir ao seu comentário, poderá ver o da Mary em que ela relata situações que reagiu a frio (deixando-lhe arcas interiores).
Eu tendo a 'chegar-me à frente', não sou muito dada a prudências com medo de que algo corra mal pois, geralmente, acredito que hei-de chegar a bom porto (com a ajuda dos que 'embarcam' comigo). E em situações de 'crise' (ponha entre aspas porque, geralmente, relativizo tudo, nunca dramatizo) costumo reagir com sangue frio.
Mas há alturas em que fico mesmo aflita e que tenho que me esforçar para manter o controlo (o que geralmente consigo mas sabe Deus a que duras custas): é quando os meus filhos estavam doentes ou ainda agora (se bem que, sendo adultos e saudáveis, a questão não se põe como quando eram pequenos, com faltas de ar, ou febres ou essas coisas) ou com os meus netos. Fico logo cheia de medo, cheia, cheia de medo.
Uma vez o meu filho era pequeno, talvez uns 3 ou 4 anos, e chegou a casa, vindo da escola, cheio de dores de cabeça, aflito, queria que eu fechasse a janela e apagasse as luzes e chorava com dores. Eu ia logo ali morrendo de medo. Lembro-me de me pôr, na maior aflição a ver o que isso poderia significar e tudo apontava para meningite e eu fiz-lhe logo ali testes e mais testes, dobrar o pescoço, fazer o teste do joelho (salvo erro) e já não me lembro mais o quê. Depois fomos para o SAP pois na altura o hospital mais perto era horrível e quando lá chegámos já ele estava um bocado melhor mas eu ainda ia em pânico. Quando a médica começou a perguntar os sintomas eu estava tão assustada que o miúdo é que respondia a quase tudo e até fez logo o 'report' sem a médica perguntar. 'Dói-me a cabeça, não consigo ver luz.... mas consigo dobrar o pescoço e levanto bem a perna...'
A médica desatou-se a rir com ele.
E afinal não era nada. Não tinha dormido a sesta na escola, tinha andado ao sol, estava exausto. Chegou a casa, dei-lhe banho e dormiu até ao dia seguinte.
E outra vez foi a minha filha que tinha um dente a cair. O dente estava todo solto mas preso por um bocadinho. Ela puxou e começou a deitar sangue. Quando me chamou para eu puxar o resto e eu lhe vi a boca com sangue apanhei outro susto e até me senti tonta. Teve que ser a miúda sózinha ao espelho a puxar o dente.
Isso e as alturas embora aí tente vencer o medo.
De resto, geralmente, é 'na boa'.
Mas, especialmente no trabalho, chateiam-me pessoas que nunca arriscam dar um passo na direcção de alguma coisa nova com medo que não dê certo. Isso chateia-me mesmo.
Mas, enfim, cada um é como é. Só que, nesta altura, com o país neste estado, acho que temos que fazer diferente, fazer novo, fazer mais.
Um beijinho Isabel (e já escrevi aqui que me fartei... desculpe a seca)
Mary, corajosa Mary,
As pessoas que têm medo e o vencem são corajosas. As que não têm medo, são malucas.
Eu, fazer buddy jumping nunca faria, tenho pavor dessa sensação de cair no vazio e, como não é indispensável, não me violento. Já asa delta é outra coisa. Acho que talvez gostasse, a sensação de voar deve ser uma coisa maravilhosa (sonho muitas vezes com isso)... mas a perspectiva de ter que me largar das alturas também me apavora.
Mas, tal como disse acima, na resposta à Isabel, tirando o meu medo com a saúde dos meus filhos e agora também dos meus netos, acho que sou mulher de ir à luta. Quem me conhece diz que, em situação de crise, sou como a Mary, também reajo com incrível sangue frio. Quando no trabalho me entram no gabinete a dizer 'temos um problema' o que quero é saber o que é para ver como se resolve porque, na minha cabeça, nunca é um problema, apenas um assunto para resolver.
Quanto ao seu filho cozinheiro, também tenho um assim. O meu filho é um autêntico 'chef'. Tem imensos livros de culinária e faz pratos complicados para os quais eu, por exemplo, já não tenho paciência nenhuma. Quando lá vou ao fim da tarde, lá está ele a preparar o jantar e é sempre um cheirinho que dá gosto. A minha nora levou ali um belo rapaz, cheio de predicados...
Já a minha filha faz o normal mas sem grande apetência pela culinária.
E, se o seu Corvo gosta de arranjar móveis antigos e dá valor a coisas antigas, deve ser um belo rapaz, também cheio de bons atributos. Com tanta jovem casadoira, se ele divulga esses atributos, vai mas é ter dificuldade em escolher que candidatas não lhe irão faltar...
Um beijinho Senhora Dona Mary- Mãe Babada...!
Não é nada seca, gosto de "conversar" consigo.
Esse acho que é o medo maior: o medo de perder os que amamos.
Em coisas de crianças, não tenho filhos, mas às vezes com os meus sobrinhos, quando todos ficavam histéricos, eu mantinha um certo sangue frio. Ainda agora sou assim em algumas coisas. Depois das situações passarem é que parece que se me acabaram as forças e fico de rastos.
Não era boa para trabalhar consigo. Sou muito "atada". Raramente arrisco. Digo muitas vezes, que se todos fossem como eu, o mundo não avançava muito.
Enfim, cada um é como é e temos que nos aceitar como somos. Vamos melhorando aos poucos.
Um beijinho
Olá cara UJM:
Sempre com temas pertinentes, palavras certeiras, músicas felizes e instantes magníficos como os destas gaivotas.
Diz o povo que a sorte protege os audazes e eu acredito na voz do povo.
Na vida profissional, aceito todos os desafios e até hoje, felizmente, consegui vencê-los. Só uma vez não aceitei um desafio que me foi lançado. Reconheço que foi o medo de falhar, aliado a um grande cansaço, que me levou a recusar. Ainda hoje sinto que perdi.
Penso que é preferível o erro da acção à indiferença do bom senso. E tomado em doses comedidas, o medo, é uma droga das boas.
Já nestes tempos de leviandades, boçalidades, desumanidade e destrambelhamento total, em que todos os dias nos retiram direitos e nos obrigam a uma austeridade suicida, não podemos deixar-nos dominar pelo medo. Mas, sinto no meu emprego, na minha cidade, no meu país uma paz mascarada. O medo do desemprego faz com que as pessoas se calem, infelizmente!
Não quero ser pessimista, acredito em dias mais felizes
Abraço amigo da
Leanor formosa e segura
Isabel,
Também gosto de conversar consigo. Aparentemente temos bastante diferenças entre nós mas simpatizo muito com a sua maneira de ser, tão directa, tão sem meias palavras, tão sincera.
Não me parece nada que seja 'atada'. Deve ser uma pessoa tranquila, com uma vida tranquila a viver numa cidade tranquila. Acho que trabalharíamos muito bem em conjunto. Eu sou um bocado 'destemperada' às vezes a trabalhar, sou do género 'para a frente é que é caminho', 'bola para a frente', mas gosto muito de ouvir pessoas mais moderadas que eu (posso não seguir todos os seus conselhos mas é um tempero de que preciso). E acho que tenho facilidade em puxar por pessoas que são mais ponderadas e cautelosas que eu.
De qualquer forma, cada um é como é e têm que haver pessoas de todas as maneiras. Pelo que percebi no outro dia, os seus alunos estimam-na muito e os pais dos alunos também - e devem preferir uma professora ponderada do que uma toda 'atirada para a frente'.
Um beijinho, Isabel.
Olá Leanor, formosa e segura,
Também me parece que deve ser arrojada e lutadora, sente-se que é daquelas pessoas para quem o medo, na dose certa, e misturado com a adrenalina do desafio, é um estimulante a que não vira costas.
Eu também acho que devemos estar abertos a desafios. A nível profissional nunca virei costas a nenhum e, até, me meto em desafios por conta própria. Para mim, a vida monótona é uma chatice. Se não me aparecem desafios, invento-os.
É verdade que os tempos não estão para aventuras e que os riscos são sérios, graves, assustadores. Temos que os ter em atenção mas não deixando-nos ficar tolhidos. Porque uma coisa é ter os riscos em atenção, e outra, muito diferente, é deixarmo-nos tolher pelo medo, pela apatia. Portugal não pode tornar-se um país de vencidos, de velhos, de amargurados. Não pode!
Temos que nos esforçar por voltar a acreditar no futuro. Tempos melhores virão mas, para isso, temos que fazer por isso.
O que hoje escrevi vai no mesma onda: acreditar, não desistir, ser felizes.
E dias felizes para si e para os seus, Leanor!
Mais uma vez amei tudo o que aqui nos foi mostrado e dito.
Também eu, com o medo de ter medo, consigo quase sempre superar dificuldades e às vezes sabe Deus como.
Achei graça à descrição do seu outdoor. Quem sabe se não terá sido feito pela empresa onde trabalhei durante os meus ultimos 20 anos de carreira profissional?
E o filme? É quase impossível pensar que isto pode acontecer.
Mostrei-o ao meu filho e ele disse-me quando acabou: nunca imaginei que isto fosse possível, só vendo se acredita.
É fascinante as coisas que acontecem neste mundo onde vivemos e que são para nós desconhecidas.
Bom início de semana e um grande abraço com carinho.
Olá Teresa-Teté,
Pois aconteceu mesmo: três homens, vencendo o medo, enfrentam com determinação a força destrutiva de 15 leões... e conseguem afastá-los.
Quanto ao outdoor foi uma empresa de Lisboa que o organizou mas não sei qual foi. Sei que foi uma que o fez com bastante profissionalismo. Apesar do susto, recordo com alegria aqueles dois dias.
Fico contente por saber que o mostrou ao seu filho.
Um beijinho, Teresa-Teté.
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