quarta-feira, março 14, 2012

Ponto de situação sobre este governo e sobre algumas das suas principais figuras (Álvaro, Carlos Moedas, Vítor Gaspar, Nuno Crato, Paulo Portas, Miguel Relvas e outros); Um novo jogo: onde está o emplastro?; Cavaco silva e os juízes; "Episódios inocentes para educação e recreio de pessoas casadoiras' e, ainda, Boss AC e Lecuona para um fantástico Duo


Música, por favor

Boss AC - Sexta feira

.1.
Álvaro Santos Pereira abraça um gorila
(por acaso sei uma anedota que mete um gorila assim, mas
 não posso aqui contar que este é um blogue de família)
Também não sei se esta cena aconteceu mesmo ou se alguém sonhou
(encontrei a fotografia na net mas é tão improvável que é capaz de ser montagem)

O Álvaro, pequena vítima da impreparada voragem reformista deste governo, sorri permanentemente fazendo de conta que não percebe que já não é um corpo inteiro. Aos poucos vai sendo desmembrado. O Relvas ficou-lhe com o desemprego jovem, o Borges com as privatizações, o Gaspar com o QREN e cada um vai debicando como quer. Agora sai o Secretário de Estado da Energia, o que tentava executar a parte do programa da Troika que manda que se alivie a factura da energia junto dos consumidores. 

.2.
Carlos Moedas - em terra de cegos quem tem um olho é rei
E é assim que Passos Coelho promove um jovem engenheiro civil a grande financeiro e fiscalista

No Prós e Contras o puto Moedas de voz fininha e irritantemente estridente diz as maiores banalidades com o ar mais convicto que se pode imaginar, mostrando a cada frase que não faz a mínima ideia do que é gerir um país. Mas esguincha um palavreado imparável, quase parece uma menina à beira de uma birra, não se cala e o programa vai decorrendo sem que ele perceba o que lhe dizem e sem que ele perceba que não sabe do que está a falar. Como é possível terem posto uma criatura assim a gerir uma área tão importante? O país pode estar no fundo, toda a gente desgraçada  que ele continuará a esguinchar que temos que ser bons alunos. Santa paciência...!

.3.
Vítor Gaspar (pelos vistos, todo contente, a gabar-se como se aquilo fosse  alguma coisa que se visse - só se é para engraxar os chineses...)

Gaspar sorri sempre e fala espaçadamente, construindo frases como se explicasse conceitos básicos a crianças de três anos. Manda nos outros todos (ele e Relvas), faz o que quer, desfaz a economia, arrasa empresas e empregos e continua, com voz ao retardador e ar de quem está acima disto tudo.

.4.
Nuno Crato - números não é com ele, baralha-os todos, contas então é para a desgraça!
Acho que ainda anda a ver se percebe a diferença entre numerador e denominador 

Crato, em quem eu depositava algumas esperanças, confunde números e manipula informação com uma desfaçatez assustadora - mas sempre fazendo ar de cientista sério. Fala pausadamente, parece que também está a dar uma aula a gente com um QI abaixo do normal, tudo muito explicado (embora subvertido) mas tudo com um ar simpático, um sorriso compreensivo.

.5.
Assunção Cristas - coitada da rapariga, como se vê bem tenta agarrar o assunto

Cristas anda de uma para outra, apagando fogos, submersa pelo fumo do incêndios. Ali a vejo ora no campo, ora de cabelo ao vento, ora nem sei onde, tenta fazer qualquer coisa, pedem-lhe tantas coisas, ainda por cima não chove e a rapariga nem sabe para que lado se há-de virar.

.6.
Paulo Macedo - em vez de dinheiro a receber só vê gente em macas, uma chatice
(uma vez mais não sei se a foto é verdadeira ou montagem, encontrei-a na net)

Paulo Macedo sofre que se farta com o drama que reina na saúde, era um técnico teso mas aqui não dá conta do recado, ora não há dinheiro para compressas, ora não há dinheiro para medicamentos, ora não há como tratar tantos idosos, uma desgraça e ele, homem do sector bancário, homem dos impostos, que veio para esta empreitada para pôr ordem nos números, afinal, em vez de números, deu foi de caras com pessoas. Ora não é bem com isso que ele sabe lidar.

.7.
Paulo Portas - às vezes incomodado, outras mortinho de riso, este é o ministro que
passaria por entre as pingas da chuva sem se molhar se chovesse.
Como não chove, nem precisa de se esforçar.

Portas constrói frases impactantes que declina com estudada convicção, ajeita a agenda com calculada prudência, foge como diabo da cruz de ser conotado com a outra gentinha e deve dar cabo do sistema nervoso do Relvas. No entanto, não nos limitemos a apreciar-lhe a arte de bem se escapar a toda a sela. é que Paulo Portas foi a votos com um programa que agora parece esquecer, Paulo Portas defendeu princípios que parece esquecer, aceitou fazer parte desta coligação governamental; portanto é corresponsável pelas políticas desastrosas que este governo vem levando a cabo.

.8.
Miguel Relvas - Olhem-me só o estilo, o ar malandreco. Está em todas

E Relvas? Ah, o Relvas... Essa grande figura, esse grande estadista, ah esse Relvas é o verdadeiro artista. E, vá lá saber porquê, olho para ele, para aquele ar encorpado e confiante, e vem-me à cabeça uma endiabrada figura da cena internacional. É que este Relvas tem tempo para tudo, vai a todas, a todos os amigos parece que acorre, e não se percebe como, que energia é aquela senhores? Claro que subsiste a dúvida: no meio de tanto corre-corre, terá tempo para assentar e fazer alguma coisa a sério?

E depois, minha nossa, é tudo tão artificial e tão cheio de chico-espertismos tão primários que tudo aquilo mais parece uma caricatura do que uma coisa a sério. A última com que se saíu foi que as excepções aos cortes por parte da TAP e da CGD não eram excepções mas sim adaptações. Ora, para coisas ligadas à semântica, não sei se ele será a pessoa mais apalavrada, se é que me entendem.

Seja como for, com excepção para Portas, a quem deve tratar com pinças, e para Gaspar, de quem deve ter um medo quase irracional (cá para mim, deve achar que o Gaspar não é bom da cabeça), no meio dos outros, Relvas reina sem qualquer dificuldade.

.9.

E deve haver mais alguns para comentar mas não me ocorrem, deve ser porque nada de glorificante tenho a dizer sobre eles.

Abro, no entanto, uma excepção para uma curiosa criatura, o novo emplastro. Tenho a ideia de que sempre que vejo alguém do Governo na televisão, lá está ele atrás, a espreitar por trás do ombro. Também já o vi com o mesmo sorriso parado e olhos pasmados atrás de Cavaco. Cavaco andava em digressão a experimentar chapéus, a D. Maria a gabar sapatos e malas, e, por trás, lá estava o novo emplastro. Há pouco vi o nosso querido pastelito e lá estava outra vez o emplastro, sorrindo, olhar vago. Está sempre, sempre, sempre atrás de quem aparece na televisão.

Quem é?, perguntarão os meus amigos. Então, aqui deixo a fotografia para que o localizem da próxima vez que virem alguém do governo ou afins em visitas oficiais.

Carlos Nuno Oliveira, nascido em 1978, uma peça importante na recuperação do País

Pois, nem mais: é o inacreditável Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competividade e Inovação, o jovem Carlos Nuno Oliveira que passou directamente de jovem cromo da informática para uma das pastas que maior relevo deveria ter neste momento no País. 

  .10.
Passos Coelho - Ri de quê?!?!?

Quanto a Passos Coelho já perdi o interesse em falar dele. É tão fraquinho, tão mauzinho, tão impreparado, tão leviano. Haja o que houver, cerra os finos lábios, põe os olhitos a meia haste e diz o que lhe vem à cabeça mostrando sistematicamente que não sabe bem o que diz, nem isso é coisa que o preocupe muito. Outras vezes ri mas é um riso que incomoda.

... $ ...

E qual o resultado da governação por parte de tão interessantes figuras?

O desemprego sobe imparável, já é o terceiro mais elevado na OCDE, o número de famílias que não consegue fazer face aos seus compromissos sobe, o número de falências sobe, o risco de falência do país atingiu o nível máximo, Portugal é hoje um país pouco competitivo, sem rumo, visto nos países ricos como o país das pechinchas.

A gente do dinheiro avança progressivamente, salivando, tudo tão barato, o governo desejando vender tudo de qualquer maneira. Angolanos, chineses, árabes – aí estão eles. Visitam empresas, prontos para puxar pela carteira.

Que se tratem de países em que os direitos humanos têm um significado diferente daquele que conhecemos, isso pouco importa a pessoas como Relvas, Moedas, Passos.

No outro dia mostravam na televisão um programa que faz sucesso na China: uma jornalista entrevista pessoas que vão ser mortas no espaço de poucas horas. É que, como se sabe, por aquelas bandas é normal condenar pessoas à morte. Também se acha educativo que se faça espectáculo com as últimas palavras das pessoa, é um bom exemplo, dizem. É este regime que agora controla toda a energia eléctrica em Portugal e que muito mais vai controlar. Pormenor para o Relvas, Passos, Gaspar, Moedas.

Angola avança também em grande força. Isabel dos Santos, Tchizé dos Santos gostam muito de ir às compras.

E os árabes dos países mais ricos também já estão aí, gulosos, olhos gulosos, bocas lúbricas. 

O casal Cavaco Silva --- e olhem quem está lá atrás... o nosso jovem emplastro!

Face a isto, Cavaco ajusta contas com o passado, limpa-se, sacode Sócrates do seu capote, há sombras que custam a suportar, mesmo que sejam apenas isso, longínquas sombras. Os juízes e Cavaco não perdoam a Sócrates. Dir-se-ia que chegou a hora dos pequenos homens se vingarem - não é a hora das facas longas mas a dos pequenos canivetes.

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Tudo tão poucachinho, senhores...!

Vamos mas é passar para a horinha da educação. Coaching, dizem alguns mais eruditos que nós.

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Nessa noite, a vasta sala de visitas estava convertida numa elegante camarata: ao centro, o grande leito de D. Eulália, com sobrecéu e cortinas. O mesmo leito nupcial dos progenitores de Ricardina; num dos ângulos a cama desta, e no outro a de Inocência; no terceiro ângulo um rico lavatório de mármore, e no último um sofá de damasco. Na parede, a um dos lados, o retrato a óleo do finado marido de D. Eulália e, do outro, um grande Cristo de marfim pendente.

D. Eulália, ao chá, ia explicando:

- Cada qual descansa na sua cama; quando porém o Licá for ao nosso quarto, a minha cama servirá para todos nós.

- Para todos? - perguntaram, quase a um tempo, os demais interlocutores.

- Então de que se admiram? O leito é larguíssimo. Bem gordo era meu marido, e muitas vezes lá dormimos todos três.

- Todos três?

- Sim: meu marido sofria muito com o frio de pés. Como nem botijas nem nada o aquecesse, e como eu só poderia aquecê-lo de um lado, tínhamos uma criada, boa rapariga, que ia todas as noites aquecê-lo do outro lado. Creio até que ele se aqueceu demais, porque, sendo gordo, morreu seco que nem uma palha. Como digo, dormíamos lá todos três. Como vêem...

- Mas nós somos quatro - dizia a Inocência.

- É que não são precisos senão três lugares para nós, embora sejamos quatro.

- ??!

- Logo lhes explico: são todos umas crianças!


[in 'entre lençóis - episódios inocentes para educação e recreio de pessoas casadoiras' de Cândido Figueiredo.]

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Vejam agora, por favor, que é uma maravilha, pura diversão.


Duo 'Como Preisento', Diogo de Lima e Ana Paula Cançado
A música é de Ernesto Lecuona, compositor cubano

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[Hoje no Ginjal temos uma maravilhosa Alice Vieira com Aquele que o meu coração ama, 2 que se faz acompanhar pel' O mar de Debussy] 

E tenham, meus Caros, uma bela quarta-feira!

8 comentários:

Anónimo disse...

Estimada “Jeito Manso”,
São todos – sem excepção – uns grandes “figurões”, ainda que fique a impressão, ao ler este seu Post, de que haveria um menos mau.
Quem está e aceita continuar a estar neste “barco governamental” subscreve todas as medidas injustas e erradas que dali têm vindo a ser aprovadas.
Infelizmente, também não temos uma Oposição à altura. Nem sei se algum dia haverá alguma.
E sem uma Presidência à altura da situação, resta-nos ser estóicos. Até virem dias melhores!
P.Rufino

Anónimo disse...

Cara UJM:
Dizem que acabaram as cantigas de intervenção. Ótima escolha Boss AC
Brilhante análise da nossa calamitosa, infecunda e anedótica, mas infelizmente real situação política e seus atores. Com este seu aguçado engenho, seria bom vê-la no pequeno ecrã para nosso contentamento.

Bela imagem a do ministro Álvaro a ser desmembrado por todos os abutres. Se o político é honesto e desconhece as artes das mesquinhas e pequenas manobras do engano político a suas hipóteses de vingar são nulas … e será estraçalhado pela aparelho. Não simpatizo com as suas ideias, mas choca-me a forma como está a ser tratado – ridicularizado por confrades de governo e excluído das reuniões com comissário europeu.

Mas é o que acontece aos “Álvaros” , os que querem moralizar a imoralidade são habilmente afastados por razões pessoais, os que defendem os interesses do país e dos pobres e não os interesses dos grandes grupos como a EDP e os seus monstruosos lucros, são afastados …

E depois de tanta miséria, obrigada pelas leituras licenciosas e pela diversão do fantástico Duo.

Leanor pela verdura

Maria disse...

Jeitinho querida:
Estou sem óculos de ver ao pé e não consegui descobrir qual é o Álvaro e o macaco.
Claro que o lugar do Moedas, só podia ser nas finanças.
O Gasparzinho quer apenas um Danoninho.
O Crato é como eu: números não são com ele.
A Assunção está a apanhar um ramino da árvore para mais tarde recordar.
O Paulo Macedo meteu tal susto à senhora, que ela teve que ir de maca.
O Paulo está a tentar agradar a alguém. Quem? Mistério!...
O Relvas está tão viçoso, que nem parece que há seca.
O Oliveira, com a cara de parvo que tem, vai longe.
Mas a foto que mais gostei, foi a da Dona Maria, olhando embevecida, para o senhor do chapéu, que a falta dos óculos, já referidos, não conheci. Encontrei os ditos e, com algum espanto, reconheci o meu "bem amado" presidente. Porque é que ele está de chapéu? Será porque já nos enfiou todos os barretes? É um bom homem. Enfiou os barretes aos outros e, com a sua misera reforma, comprou o chapéu para ele. Faço ideia, da fominha que passou.
Estou a brincar com coisas sérias?
É verdade. Mas, como diz, isto é tudo tão pequenino, tão reles, que não se pode levar a sério.
Beijinhos
Maria

Um Jeito Manso disse...

Caro P. Rufino,

Bons olhos o vejam! Já sentia falta dos seus comentários.

A sua observação já ma tinha sido feita de viva voz. Sabe o que é? Escrevo isto tarde, sem pensar antes de escrever e sem reler depois pelo que sai como, no momento, me ocorre e, de facto, por vezes vejo que o raciocínio ficou incompleto.

Penso que se refere a Paulo Portas e, se é isso, dou-lhe razão e até já lá fui acrescentar umas linhas. Ao escrever, eu estava a pensar na forma airosa como ele parece escapar sempre às críticas, à exposição, parece que não é nada com ele. E foi apenas isso que referi.

Mas em boa verdade a questão principal é mais do que isso. Já lá a escrevi.

Quanto à oposição também lhe dou toda a razão. É como em França: Sarkozy não passa de um pateta nas mãos da Merkel e, no entanto, por falta de carisma do François Hollande, já conseguiu aparecer bem posicionado nas sondagens.

Numa altura destas, com os países de pernas para o ar, em que era preciso gente com visão, estadistas a sério, parece que só a gente fraca é que se chega à frente.

Mas isto um dia vira, tem que virar que isto não é rumo que a humanidade possa seguir.

E, olhe, obrigada pelas suas palavras e volte mais vezes.

Um Jeito Manso disse...

Olá Leanor pela verdura,

Uma ópera bufa, um coisa que encaixa no burlesco. Só é chato pensar que isto não é a brincar e que há tanta gente a sofrer (porque há).

Quanto a eu aparecer na vida política, a desancar a torto e a direito nesta maltinha toda... a mim não me desmembravam, a mim acho que faziam picadinho na hora. Alguns destes meninos não brincam em serviço.

Mas sabe que, às vezes, já me custa falar deles? São tão maus, tão manipuladores, tão impreparados... estão a dar cabo do país e acho que nem dão por isso, que até dói pensar nisto.

Outras vezes só me apetece parodiar, mas parodiar a sério e tenho que me conter para não gozar mesmo a sério, de forma desbragada.

Quanto ao Álvaro a coisa é tramada: é que tendemos a ter compaixão pelos mais fracos e ele é fraquíssimo. Mas não nos deixemos cair nessa condolência pois o País tem um problema gravíssimo na economia e ele não é, de todo, capaz de perceber essa realidade, muito menos de saber agarrar o problema. Por isso, pela ausência de acção, de coordenação, de compreensão, está a contribuir para um aceleramento da ruína económica do país (e, uma vez mais, acho que nem se apercebe disso).

Mas, enfim, tentemos, apesar de tudo isto, manter a capacidade de pensar, de reagir, de nos divertirmos, de nos sentirmos com vontade de lutar por uma vida melhor para todos.

E, Leanor, uma vez mais lhe agradeço as suas palavras.

(E o melhor é ir arranjando uma personagem que pise solos mais secos porque, com esta falta de chuva, não sei se vai conseguir manter essa verdura...:). Mas, pensando melhor, justamente por causa da secura, mais vale que, pelo menos no nome, a verdura se mantenha.)

Um Jeito Manso disse...

Mary,

Nem sabe o que aqui já nos rimos. Estive a ler o seu comentário em voz alta e fartámo-nos de rir. Até tive que repetir. Grande Mary.

O que nós as duas, juntas, nos havíamos de fartar de rir, oh Mary! Adoro o seu sentido de humor, que maravilha.

E brinque sempre, Mary, não há nada mais saudável e libertador do que a gente rir-se das desgraças como estas.

Em nome dos habitantes aqui de casa, os meus agradecimentos pela risota que já aqui nos proporcionou.

Um beijinho!

Anónimo disse...

Ainda estou a rir, da sua análise... É, tão mesmo assim, como dizia o outro. O pior, é a realidade da mesma, e dentro de 2 ou 3 meses, já não acharemos graça a a esta palhaçada que se meteu a governante, ou a palhaço, ou seja lá o que for que andem a fazer. Seja o que seja, vão sair com mais dinheiro nos bolsos, porque para tal, são rápidos, e estão a"rapar" o que podem nas últimas vendas a saldos. Ao que chegámos, UJM. Ao menos, e apesar de tudo, consigo, ainda solto uma risada, e não só.
TBM

Um Jeito Manso disse...

Olá TBM, bom dia,

A mim, ao escrever, puxa-me agora muito para o lado da palhaçada (como diz) porque é tudo tão mauzinho que chega a ser divertido. Amadores armados em estadistas.

Mas é como diz, isto dói a grande parte da população e mesmo a quem ainda não doa na carne, já dói na pele. Parece é que não dói a todos. As casas de luxo continuam a vender-se que nem ginjas, as lojas de marca nem dão pela crise.

Mas um dia isto muda, TBM, tem que mudar.

Um beijinho e um bom domingo!