Escreveu Ana Cristina Leonardo no suplemento Actual do Expresso que 'Beleza é Fundamental' e lamenta a penúria eleitoral.
Se o critério for esse não teremos por onde escolher. Concordo. Penúria em todos os sentidos e até nesse, em particular.
Em posts meus anteriores que tiveram um inusitado número de visitantes e que ainda se mantêm nos meus TOP 10, escrevi sobre as características que, em meu entender, tornam um homem interessante. Dei-lhes o nome genérico de 'Receita de Homem' (numa óbvia alusão ao poema de Vinicius de Moraes), com direito a adenda e a casos práticos. Vou colocar o link para este não apenas pelo seu conteúdo mas porque tem, no início, links para outros).
Por isso, não vou repetir-me. O que me apetece é solidarizar-me com a Ana Cristina e apelar a que se houver homens com 2 dedos de cabeça e que sejam sósias dos seguintes (e dos que apontei nos posts referidos), que se juntem e formem um partido.
Zidane, em tempos muito justamente eleito o homem mais sexy do mundo, é um homem com muito carisma, certamente um líder inequívoco |
António Fagundes, possante, convincente, charmoso, a patine do tempo torna-o cada vez mais interessante |
O andar e o sorriso mais sexy do cinema, desde o American Gigolo até hoje, um homem interessante e engagé |
Mas também não sejamos mázinhas de todo; aliás, nesta preocupação que devemos ter de defender o que é nacional, reconheçamos que o Nuno Melo tem potencial. |
Ainda novo nas andanças mas já revelando qualidades, o jovem deputado João Saldana Galamba também leva jeito |
Mas, Cara Ana Cristina Leonardo, já agora, uma pergunta: porque nos deixamos, nós mulheres, ficar assim passivamente a criticar, a apreciar? Porque deixamos, nós mulheres, que os homens tomem conta dos partidos? Melhor: que dêem cabo do País? Porque não nos chegamos nós à frente?
Já vimos, de ciência provada, que a política entregue aos homens não tem dado grande resultado. A experiência portuguesa tem sido o exemplo acabado de como se ensarilham, se pegam uns com os outros, não atinam de maneira nenhuma e, pior, eles próprios se encarregam de ir rechaçando os melhorzinhos. A coisa acabou como se está a ver: uma indigência a todos os títulos.
Se olharmos para os outros países, vemos mulheres à frente de partidos, à frente de governos, enquanto aqui o que vemos? Não nos queremos maçar é o que é.
Não será hora de irmos à luta?
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