No outro dia, numa troca de comentários com a Magnólia, falámos em objectos que desencantamos quando estamos de passeio e que acabamos por trazer, apesar da falta de jeito que isso nos dá.
Eu tinha referido uma carpete afegã e depois, ela recordou-se de um bule de porcelana que adquiriu em Macau e que a acompanhou China fora, e, ao ler isto, lembrei-me que eu também, uma vez em Paris, vi um pequeno bule chinês de porcelana e tão mimoso o achei, com a tampinha também com forma de cabeça de elefante, umas cores tão harmoniosas que acabei por trazê-lo, apesar do medo de que se quebrasse.
Outra vez foram uns pequenos copinhos de vidro, para chá, pintados à mão a cor de rosa; outra vez umas pequenas chávenas de vidro, com suporte em metal dourado. Nada de valioso mas, para eu gostar de uma coisa, não precisa essa coisa de ter valor patrimonial intrínseco. De outra vez, de Honfleur (de que aqui já falei), trouxe também, entre várias outras coisas, uns individuais (ou pano de tabuleiro) de tapeçaria.
E agora, para os mostrar, coloquei-os à beira da janela que está aqui junto a mim e da qual vejo, em todo o seu esplendor, o Tejo. Não se vê muito bem, mas vê-se um bocadinho e, de qualquer forma o objectivo era mostrar o pequeno bule chinês e os copinhos e chaveninhas de vidro, sobre o pano de tapeçaria.
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