Livros e écharpes à mão de semear |
Por isso, por essa associação de ideiais, apeteceu-me pegar nelas e juntar-lhes alguns livros em processo de leitura ou consulta (... wishful thinking... acabo sempre para não ter tempo para os ler a todos, pelo menos como queria, como devia).
Se me permitem:
- 'O acidente' de Isael Kadaré
- 'Um promontório em Moledo' de António Sousa Homem
- 'Nenhuma palavra e nenhuma lembrança' de Manuel António Pina, Prémio Camões 2011
- 'Algo parecido com isto, da mesma substância' também de Manuel António Pina
- 'Relâmpago - Revista de Poesia', Nº 27, recheadinha como um ovo, um apetite
- 'O quarto azul - e outros poemas' de Rui Caeiro com ilustrações de Bárbara Assis Pacheco
- 'Plast&Cine' - Pintura de memórias . Emília Nadal, por Ana Maria Gastão, Yvette Centeno et al
Como objecto o Plast&cine é muito bonito, tem uma capa agradável ao toque, tem aquelas cores late spring da minha écharpe, e, para além dos textos, tem fotografias, ilustrações, imagem de pinturas. Ainda só o folheei mas estou desejando de o ter nas mãos, com tempo. É das Edições Cão Menor com tiragem de apenas 500 exemplares. Precious.
Quanto ao livro de Rui Caeiro, uma edição da Letra Livre com apenas 300 exemplares (lucky me), estou encantada e, a propósito de ler com tempo, não resisto a deixar-vos aqui um pequeno poema:
Agradeço ao amor os poemas que há
no céu e o fazem parecer azul
próprio para olhar recordar
demorada e esquecidamente
E, já agora, por azul e por vícios, aqui está uma fotografia que fiz há bocado, quando cheguei a casa, já quase caía o dia.
Num imenso azul, a elegante ponte Vasco da Gama é apenas uma sugestão, e o navio encarnado não passa de um simples enfeite passageiro |
Sem comentários:
Enviar um comentário