quinta-feira, julho 08, 2010

Uma questão de sustentabilidade



No último post a imagem da butterfly woman era estática. Hoje, querendo que as disposições se mantenham sustentadamente boas, aqui envio um pequeno filme no qual as mulheres-borboleta se passeiam (antes de levantar voo).

Há borboletas de mar, há borboletas religiosas, há muitos tipos. Têm em comum a beleza, a leveza, o serem efémeras.

Escusado será dizer que, no filme, eu sou a campestre, a das muitas cores.

Aos que, em meninos, gostavam de apanhar e coleccionar borboletas, aqui deixo o meu voto de que continuem a procurar captar (mais do que capturar) a subtileza dos momentos bons da vida.

Não há dead ends enquanto conseguirmos descobrir que, no meio dos dias cinzentos, uma borboleta colorida voa para nós. Longa vida aos sweat dreams!

E para as que foram meninas, deixo o meu voto de que continuem a ser meninas, meninas bonitas, que transportem no andar o orgulho de ser mulheres e que desenvolvam a arte de, no momento certo, soltarem o golpe de asa que as levará a fazer encantar os meninos ao mesmo tempo que, elevando-se nos ares, terão uma perspectiva mais abrangente e compreensiva da vida.

Já agora:

"Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas a borboleta
E a flor é apenas flor".

(Poema de Alberto Caeiro)


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