Talvez o jornalismo venha a noticiar, de forma estruturada, o que já se vai sabendo. Talvez os historiadores consigam contar a história ainda estando ela a fumegar. Seria útil.
Os ficheiros ainda não foram divulgados mas, enquanto o pau e vem, folgam os que vão vendo os mails que, mais ou menos a conta-gotas (a conta-gotas ou à chuveirada), vão sendo libertados.
E, não sendo a informação devidamente tratada, tudo é pasmo e quiçá especulação. Pode até acontecer que tudo seja verdade mas tudo é de tal forma estapafúrdio que penso que todas as dúvidas são legítimas.
Não são apenas os nomes envolvidos, que são mais que muitos, variados, alguns antes supostamente insuspeitos. É também a dimensão da trama, o perverso e louco e inverosímil que é tudo. Vai-se sabendo e vai ficando cada vez mais difícil de assimilar.
É, pois, natural, que toda a gente que gosta de parodiar a realidade tenha muito por onde pegar. Maggie Reed não perde uma. E diverte-se à brava.
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