Pouco me tenho informado.
Tenho sido um bocado selectiva. Vou ao Guardian, vou ao NYT, vou ao Madame.
Aos nossos jornais online quase não tenho paciência pois obrigam-me a jogar àqueles vídeojogos em que temos que apanhar glutões antes que nos devorem ou em que temos que eliminar inimigos que aparecem de onde menos se esperam: abrem pop-ups por tudo o que é canto e esquina, são anúncios a abrirem por cima, por baixo, pelos lados.
Mal aparecem, vou, a correr, ver onde está a cruz para os fechar. Nem vejo de que falam. A gaita é quando nos toureiam e a cruz significa 'fechar depois de ver'. A gente clica na maior inocência e abre-se o anúncio. E quando penso que já eliminei tudo o que havia para eliminar, mal clico para abrir um artigo, volta tudo ao princípio.
Não tenho pachorra.
Sei que os jornais têm que ser financiados mas esta forma descabelada em que vale tudo, em que já nem querem saber se a gente tem pachorra para andar a fechar janelas atrás de janelas, não deve ser minimamente eficaz para os investidores em publicidade.
Portanto, para além dos acima referidos, vou bebendo alguma informação através dos blogs da minha lista de ilustres Frescos e Bons (barra vertical à direita). Fico a saber, por exemplo, que o inteligente Hugo Soares, o sarrafeiro de serviço do PSD, entre Trump e Kamala não saberia escolher. Boa Mike. A mim não me espanta porque sempre o tive por aquilo que ele é: um bocas, uma tretas, um tangas. Quase que um dilema semelhante se me poria se tivesse que escolher entre um Venturas e um Hugo Soares. Não saberia o que fazer.
Também sei, mas isso foi porque ouvi agora, que o Marcelo desta vez não se vai meter no meio dos bombeiros no fogo da Madeira. Não deve ser para não atrapalhar, como da outra vez, mas porque o seu correligionário Albuquerque parece ter andado a meter água do princípio até agora (a meter água e não é para apagar o fogo...). Aliás, há um dois dias, de raspão, ouvi o pimpão a dizer que 'o combate ao incêndio tem estado a ser um sucesso'. Grande artista.
Mas, enfim, é o que é. A malta pimba, carregada de tiques tuga, parece que sai à cena em grande força na silly season.
Portanto, para não ser contagiada, passo adiante.
Fico com um momento que me agradou: Pink e a filha.
P!NK and her daughter perform 'What about Us' at 2024 Democratic National Convention
P!NK, along with her daughter Willow, performed a stripped-down version of her hit single "What About Us?" on Thursday on the final night of the Democratic National Convention in Chicago.
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