Não sou de futebóis pelo que não faço ideia se o Ronaldo ainda joga alguma coisa, se tem a mania que é um astro e, qual eucalipto, seca tudo à sua volta, se quê. Não sei.
Mas sei, do que se lê, que tem um fortuna imensa, milhões e milhões, casas de luxo por todo o lado, dezenas de carros topíssimo de gama, luxo absoluto sobre rodas, hotéis... etc. Uma fortuníssima que chega para ele, para a Georgina, para os filhos, para as manas Katia e Elma Aveiro, para o mano Hugo, para mamãe Dolores, respectiv@s companheir@s e demais família e que, se bem gerida, dará para as próximas dez gerações.
E os rendimentos não são apenas os do futebol. São os contratos de publicidade, é o merchandising, são os direitos de imagem, são as receitas das suas empresas, são os rendimentos das aplicações e sei lá que mais.
Quem tem tanto não sei se precisa de mais. Não sei. Diria que não. Mas quem sou eu para saber coisas desta? Também não sei, em particular, se precisa de ir viver e trabalhar na Arábia Saudita, um país como a Arábia Saudita (e escuso-me de falar nos hábitos e nas práticas sociais deste país). Não sei mesmo.
O que sei é que, depois de se ter portado como um prima donna nos últimos tempos, eis que vai ganhar mais umas centenas de milhões para um lugar como aqueles.
[Muito sinceramente, não sei se o dinheiro justifica tudo, em especial para quem já o tem de sobra -- mas a minha realidade está nos antípodas dele pelo que não poderia esperar que nos regêssemos pelos mesmos princípios e prioridades).
Há dias, a mulher ofereceu-lhe um Rolls-Royce que vale umas centenas de milhões de euros. Mais um.
Vinha com laço, o carro, e todos se fizeram fotografar ao lado do natalício presente para que o mundo pudesse ver a generosidade da Georgina.
A mesma Georgina que se fez fotografar numa cama redonda quase king size com a filha Alana.
Nada de mais não fora a coisa dar-se dentro do jacto privado do marido. Tal como foi noutro spot do jactinho que se fez fotografar de gorro, ténis, casaco de pele, joia ao pescoço e carteira igualmente topo de gama, tudo marcas que representa.
E isto para dizer que, em minha opinião, quer Cristiano Ronaldo, quer Georgina já não são eles, são um mero mostruário de marcas, despersonalizaram-me, são, na verdade, a mais pura encarnação da ambição desmedida por mais dinheiro.
Agora, sendo isto verdade (e não creio que possa ser negado), qual a razão para a comunicação social portuguesa fazer tamanha cobertura dos passos do CR7, pôr tantos comentadores a debater as suas razões, os seus estados de alma?
Ganhou muitos prémios, é certo, é (ou foi) um grande jogador -- disso não há dúvida. Mas as suas birras, a forma algo descompensada como agiu no último campeonato, a gabarolice que agora parece exibir ao declarar-se como 'único' e como veículo de uma mudança de imagem da Arábia Saudita, a ostentação quase obscena que alardeia e a maneira como quer acabar a sua carreira, sobrevalorizando os milhões de que parece doentiamente sedento, deixam muito a desejar.
E creio que a comunicação social melhor faria se percebesse o ridículo de que se cobre ao continuar a endeusar a marca CR7.
3 comentários:
"Mostruário de marcas", pessoalmente não diria melhor!
Subscrevo na totalidade!
E a Georgina parece querer ser o mostruário da atracção Sarah "Saartjie" Baartman ..
Obrigada a ambos.
Quanto à Sarah "Saartjie" Baartman, cuja existência desconhecia, agradeço a referência e até fiz um post sobre o assunto.
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