Não faço ideia como funcionam as vendas online em regime doméstico (ie, não empresarial). Como não frequento facebooks ou instagrams não estou habituada a ver como é que as coisas se processam. De vez em quando ouço falar em alguém que começa a divulgar coisinhas que faz e que, pouco depois, já não dá mãos a medir. Não sei se abrem actividade nas Finanças, se têm contabilidade, se emitem factura, se há mecanismos de devoluções, etc. Estou habituada a processos certificados e auditados em grandes empresas e padeço de total iliteracia quanto a processos caseiros. E também não consigo meter-me numa situação sem ter a certeza que estou a fazer as coisas como deve ser.
Nem sei como se divulga uma coisa assim.
Em paralelo com actividades mais absorventes, podia fazer uma coisa que não me desse muito trabalho, como fotografar uma peça, colocar num site. Mas também não sei como atribuir um preço, como garantir que enviava a coisa e que depois me pagavam, etc. como me manter em dia a nível fiscal. Ignorância total.
Claro que vou tendo ideias mas, como me falta tempo e conhecimento, ficam em carteira para um dia. Mas é esse absoluto desconhecimento que me atrai. Ir aprender, fazer as coisas de raiz num território totalmente estrangeiro para mim. Foi como quando comecei o blog. Desconhecia tudo o que se relacionava com a blogosfera, outros blogues, técnicas. Mas desconhecia ao nível mais básico: como se fazia, como se inseriam imagens, como se inseriam vídeos, como tudo. E o prazer da descoberta, o perceber que devagarinho as pessoas iam descobrindo o que eu fazia, a quantidade de pessoas que fui conhecendo e que de outra forma jamais conheceria, toda essa descoberta foi (e ainda é) fascinante.
The Road not Taken by Robert Frost (read by Tom O'Bedlam)
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Enquanto escrevia isto, o dog de guarda, que dormia profundamente, desatou a ladrar. Fui ver o que se passava. Sentado, a olhar para a porta, depois para outra porta. Fui ver. Chove de novo a cântaros. Acordou com a intensidade da chuva. Esperemos que não haja problemas como no outro dia. Para quem vive na rua, em casas frágeis ou situadas em zonas de cheias isto deve ser um susto.
Seja como for, e sem querer imitar o outro senhor que disse para a gente intervalar na preocupação pelos direitos humanos, tenho que confessar que gosto de estar aqui à noite, sozinha, a ouvir música... e a ouvir a força da chuva.
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E, pelo meio, vou vendo estes vídeos que me descansam a cabeça e me dão algumas ideias
(Tem legendada mas o português não é de primeira água, vou já avisando)
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