Neste caso com a graça adicional de encabeçar uma família fértil em escândalos, histórias de amores e desamores, traições, adultérios, mortes trágicas, amizades perigosas -- tudo nas capas dos jornais a alimentar a fantasia popular. E ela sempre ali, assistindo a tudo, conseguindo gerir com elegância e silêncios os dramas, as intrigas, as fugas de informação, as revoltas, a contestação.
Sou republicana. Zero de monarquias. Mas reconheço a simpatia tutelar que emanava de Elizabeth II.
E reconheço que achava muita graça às suas coloridas toilettes, aos seus alegres chapéus, à forma como mostrava o seu fino sentido de humor. E comovi-me quando a vi sozinha, na igreja, num luto carregado e triste, quando o marido morreu. Uma idosa que tinha perdido o amor da sua vida.
Escrever qualquer coisa aqui no dia em que morre a Rainha não é fácil. Não falar? Deixar passar o dia? Falar? Falar o quê?
Prefiro, pois, limitar-me a partilhar imagens que a mostram bem disposta com os seus arrojados chapéus e uns vídeos no qual ela se ri, brinca, dança, mostra o seu sentido de humor.
3 comentários:
Aqui a futilidade tem espaço.
Em sua casa cada um é Rei...ou Rainha.
Esta insistência, em criticar a maneira de ser e estar dos demais, que só hoje descobri, deitou por terra a minha convicção sobre o carácter deste poeta, tão tolerante e compreensivo com tudo e com todos... Incrível! Se me contassem eu não acreditava. Cá para mim, o despeito está tão claro que até encandeia...O desprezo será a melhor maneira de lidar com quem nos invade a 'casa' e quer porque quer, que se pense e fale do que a ele agrada?
Desilusão e desencanto é o que sinto. O fanatismo dissimulado é pior que doença incurável.
Desculpe-me UJM, vir meter o bedelho onde não sou chamada, mas sigo o espaço deste artista plástico, praticamente desde que criou o blog 'brancas nuvens negras' e nunca o imaginaria capaz de uma atitude e insistência, tão deploráveis... Li os posts anteriores e ainda não estou em mim... como foi posível que o LR, não soubesse parar a tempo, quando viu que as suas opiniões não eram desejadas e nem comungadas pela autora deste espaço?
Continuar a criticar? A insistir? A vida também é feita de futilidades ou não? Depois, falar em Isabel II será assim tão fútil? Estou completamente atordoada. Desculpe!
Janita, olá,
Olhe, e não viu nada. Há vários comentários que não publiquei, tão desagradáveis, tão insistentes, tão impositivos... O que leva uma pessoa a vir para outro blog a querer impor ideias, a dizer mal de outras pessoas, a fazer acusações, algumas graves? E mesmo dizendo eu que não me agradava, continuar, continuar...?
Estes últimos tempos tenho sido inundada de comentários do mais estranho, desagradável, desconfortável, parece que me querem obrigar a dizer o que eles pensam. Já disse que não publico comentários daqueles mas continuam.... Olhe se alguma vez estas pessoas têm o poder de exercer censura sobre órgãos de comunicação social... Estaríamos bem governados.
Um bom domingo para si, Janita, e muito obrigada pela simpatia das suas palavras.
Um abraço.
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