Não tenho palavras para expressar a minha admiração pela coragem e pela determinação de todos os que, debaixo de um céu que lhes traz bombas e mísseis, muitas vezes sem água, sem luz, muitas vezes vivendo dias a fio em abrigos, amontoados, sem ar fresco ou qualquer conforto, continuam a dizer que aguentarão até que a Rússia seja expulsa, até que a Ucrânia vença a guerra, até que volte a paz ao seu país.
Durante muito tempo Anderson Cooper conversou remotamente com uma jovem mãe. Agora foi, finalmente, visitá-la. Com os seus três filhos, um dos quais bebé, com o marido a lutar pelo país, Olena faz das tripas coração e continua a sorrir enquanto tenta que os filhos tenham uma vida tão normal quanto possível. Mas diz com determinação: não nos esqueceremos e não perdoaremos.
Tenho pena que o vídeo, tal como outros que aqui tenho partilhado, não esteja legendado mas, ainda assim, aqui fica.
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Anderson, depois de andar a falar com Olena Gnes há meses, finalmente encontra-se com esta mãe ucraniana que tem vivido em abrigos em Kyiv
5 comentários:
Eu sei muito bem como resolver este imbróglio da invasão à Ucrânia, mas só lhe conto a si. É assim: consta que os EUA têm alguns milhares de armas nucleares, parece que a Rússia não lhe fica muito atrás (mas a gente não deve esquecer mais três ou quatro que por certo ambos devem ter escondido nalgum recôndito armazém). Pois bem, a coisa é combinarem quando devem começar a disparar uns contra os outros, tipo Solnado. Imaginemos que os russos começam na próxima segunda-feira às 14:00, depois do almoço, claro. Disparam a primeira. Por comum acordo, três quartos de hora depois os americanos também atiram. Ora bem, pelas minhas contas, e mantendo esta cadência de tiro, lá para inícios de Agosto o problema está resolvido, podem ir todos de férias, quiçá para a Crimeia, e espero que nessa altura o facínora do senhor Putin tenha aprendido que não se pode invadir incolumemente. É modesta a minha ajuda para a resolução do conflito? Pois digo-lhe, até ver é o que me ocorre. Um excelente fim-de-semana UJM, e se possível vá a banhos, longe da Crimeia, é claro.
Quanto ao que eu faria se a Espanha nos invadisse, não sei dizer. Sei, isso sei, que ia de imediato comer uma dourada grelhada, acompanhada de alface, brócolos, uma pera e duas rodelas de faisão, receita esta congeminada pelo presidente Macron, enquanto aguardava, a 24 metros de largura, que lhe chegasse a fala do senhor Putin.
Segismundo,
Desilude-me. Muita falta de imaginação. Limita-se a repetir as ameaças nucleares de Putin. Julgava-o com mais cabeça do que isso.
A solução (a solução aceitável, leia-se) é uma e apenas uma: Putin, a bem ou a mal, sair da Ucrânia e, a bem ou a mal, ser impedido de lá voltar a pôr as patas ou atirar mísseis, bombas, ou o que for.
Quanto ao menu, parece-me bem. Não sei é se com a dourada, brócolos e alface ligam bem.
Para a próxima, se faz favor não me apareça aqui a papaguear Putin nem me apareça com um menu que não contemple sobremesa. Estamos entendidos?
Olena...pra mim de uma bravura imensa.. questiono me se teríamos metade da sua resiliência e sorriso...
Olá Anónimo/a
Eu não me questiono... eu acho mesmo que não teria nem um décimo da sua coragem, da sua tranquilidade.
Aliás, não canso de me espantar com a coragem e determinação de toda aquela gente.
Um sorriso para si.
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