segunda-feira, setembro 27, 2021

Autárquicas 2021: muito renhidas. Mas, no final, ganharam todos.

 

Depois do momento religioso e do momento de aconselhamento conjugal, já não sei com que mais encher o chouriço da espera pelos resultados finais. Por isso, venho só aqui para dizer que façam lá o favor de me desculpar mas vou dormir sem me pronunciar.

Falta saber Lisboa. E creio que também, já agora, Setúbal. Os resultados devem estar enguiçados pois nunca mais é sábado. Mas, de tudo o que se sabe, que é quase tudo, todos perderam um niquinho de coisa nenhuma mas ganharam muito mais em todo o lado. Como sempre, todos ganharam. Ainda bem.

TAgora uma coisa devo dizer. Toda a gente apareceu tranquila com excepção para o maluco do Rio que anda sempre fornicado, vá lá a gente saber porquê. É um enjoado e um mal disposto. Mas, apesar disso, podia disfarçar e mostrar-se contido e decente. Mas não. Está sempre furioso. Vá lá a gente saber porquê. 

Enquanto escrevo, vejo sinais de festa na sede do Moedas com a Madame Cristas da Coxa Grossa mais o seu devoto marido a andarem a espalhar sorrisos pelo pedaço. Mas de oficial não sei de nada. Provavelmente ganhou. Mas, seja o que for, dá no mesmo. Apertadinho por apertadinho, venha o diabo e escolha. O que posso dizer é que, se o Medina perdeu, perdeu bem, fez por isso. Se ganhar, é sorte.

Quanto às conclusões nacionais não as retiro. O voto autárquico tem pouco a ver com o legislativo. 

Quanto aos líderes dos partidos só posso dizer que o único que se aproveita continua a ser o Costa. De longe, muito longe. É um líder para todas as ocasiões. 

A seguir, pela dignidade, o Jerónimo. Mas o Jerónimo anda num filme que já não tem nada a ver com nada. 

Quem leva o troféu do pior líder é o Rio. Um totó. Insuportável. Totó e chato, uma mistura do mais desagradável que há.

O Ventura é uma nódoa mas engana bem os incautos. Portanto, é um perigo. Levaria o troféu do líder mais perigoso se eu estivesse para dar troféus a nódoas. Não estou. Era o que faltava.

O troféu para o líder mais populista vai para a Catarina Martins. Em qualquer situação, pula-lhe o pezinho para o populismo.

O troféu para o mais irrelevante vai para o Chicão. Um zero. Aproveitam-se os olhinhos azuis que são bonitos e os poucos apoios que obtém vêm certamente daí. Só pode.

E agora vou dormir que daqui a nada tenho que estar a pé. Devia escolher umas imagens e uma música para acompanhar isto mas o quê? Só se for a Rosinha mas a esta hora já não tenho saco para as pirolitices da Rosinha.

3 comentários:

aamgvieira disse...

Novos Tempos....

A.Vieira

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

É isso tudo UJM.
A CM Lisboa vai ser giro de se ver...Maioria de esquerda e Moedinhas presidente.

Um boa semana

Estevão disse...

Nestas autárquicas lembrei-me de um cartoon antigo, cartoon que ainda guardo, onde constam vários candidatos em plena campanha:
“Votai no Leal e tereis um hospital / Votai no Januário e tereis um infantário / Votai no Sarmento e tereis saneamento / Votai no Eleutério e tereis um cemitério / Votai no Lacerda e tereis coiso”.