Com esta coisa da covid lembrava-me lá eu de uma coisa tão distante e tão excêntrica como o desfile de chapéus em Ascot...? Não quero saber de cavalos ou de corridas... mas de chapéus... como não gostar da criatividade, irreverência e graça daqueles chapéus? Para mim -- que nunca lá fui e que não garanto que não seja palerma -- Ascot não é a Golegã da realeza nem o Le Mans da cavalagem: para mim, Ascot e á feira dos chapéus.
Mas eis que, no outro dia, à noite, a minha filha me envia uma série de fotografias de beldades exibindo gloriosos chapéus. Pois, lá está. Junho é tempo de elegâncias e não há corona que anule a vontade das beldades trazerem as suas obras de arte à cabeça.
Lamentava-se a minha filha que nem tão cedo deveremos ter casamentos que peçam chapéus. Fazia contas ao seu filho, o mais velho, imaginando que será o primeiro a proporcionar-nos uma festa à maneira. Dizia ela que ele lhe sai, gostando de ambientes a preceito pelo que imagina que nesse dia vamos todas poder apresentar-nos de chapéu. Espero bem que sim. Mas ainda deve faltar algum tempo...
Pensei, então, que qualquer dia, a propósito aí de um qualquer nosso acontecimento, podemos convencionar que todas as mulheres se apresentarão aqui de chapéus. Temos é que esperar que esta chaga da pandemia nos dê tréguas. Mas, isto abrindo, vamos pensar nisso.
Até lá, meninas da família, para vossa inspiração, aqui estão alguns dos belos exemplares avistados este ano em Ascot. Há para todos os gostos, idades e estados de espírito.
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