Para quem está em teletrabalho, mantendo o relacionamento profissional através de videoconferência, o vídeo abaixo deve ser familiar.
Desde gritos de crianças na rectaguarda, vozes do outro progenitor a gritar com elas, pessoas a passarem de fininho na rectaguarda mas, obviamente, a serem vistas, miúdos que se chegam aos pais, em plena reunião, até a um beijo na boca em directo (beijo dado pela namorada do participante, sem que tivesse percebido que ele estava em videoconferência, deixando-o corado até às orelhas). Já assisti a tudo.
Outra coisa frequente e que tem o seu quê de engraçado é quando há uma interrupção na rede e a pessoa a quem a rede fraquejou fica no ecrã com a expressão congelada, boca aberta, olhos enviesados, ausente da situação. Continua-se a falar para os que ainda mexem e espera-se que o congelado ressuscite.
Tudi isto tem o seu quê de bizarro mas rapidamente nos habituámos.
Habituamo-nos a tudo. Não é bom nem mau: é o que é.
Por mim não me importo e sou altamente adepta do teletrabalho. Um dia que acabe a quarentena e que possa sair livremente, ainda assim não me importava de ficar em teletrabalho. Este ritmo acelerado e intenso por demais há-de acalmar e, de resto, estou em crer que há colegas meus que antes ocupavam muito do seu tempo com confraternização e que hoje, em casa, devem estar folgados, sem ter muito que fazer. E se hoje me queixo do ritmo estuporado em que tenho vivido estes meus dias tenho esperança que, se isto normalizar e se puder sair e flanar sem restrições, o teletrabalho fique como uma opção inteligente, racional, amiga do ambiente, mais equilibrada na gestão da vida pessoal.
Habituamo-nos a tudo. Não é bom nem mau: é o que é.
Por mim não me importo e sou altamente adepta do teletrabalho. Um dia que acabe a quarentena e que possa sair livremente, ainda assim não me importava de ficar em teletrabalho. Este ritmo acelerado e intenso por demais há-de acalmar e, de resto, estou em crer que há colegas meus que antes ocupavam muito do seu tempo com confraternização e que hoje, em casa, devem estar folgados, sem ter muito que fazer. E se hoje me queixo do ritmo estuporado em que tenho vivido estes meus dias tenho esperança que, se isto normalizar e se puder sair e flanar sem restrições, o teletrabalho fique como uma opção inteligente, racional, amiga do ambiente, mais equilibrada na gestão da vida pessoal.
Há colegas que me dizem que estão desejando voltar ao escritório. São essencialmente colegas que têm crianças pequenas a quem têm que dar assistência. E gerir as rotinas domésticas, ir às compras, teletrabalhar e tomar conta de crianças é, realmente, obra.
Mas quando as escolas reabrirem e ir à rua volte a ser normal, não vejo porque, quem o possa, não se mantenha em teletrabalho. Poupam as pessoas, poupam as empresas, poupa o planeta.
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