Há posts para os quais é preciso ter-se uma certa predisposição. Ou nem será isso. Talvez coragem. Ou saber-se, a priori, como fazê-lo para que saiam na forma certa. Ter auto-controlo, talvez. Não sei explicar.
O que vou compor a seguir é um desses posts. Talvez de todos os que publiquei até hoje este seja o que mais me tem feito ponderar se devo ou não e, se sim, como dar-lhe corpo.
Obtive, naturalmente, autorização para fazê-lo. Mas, tendo já decidido que o farei, ainda não sei se será o mais simples e sóbrio possível ou se devo juntar alguns apontamentos para densificar o retrato.
Peço que percebam a sensibilidade da situação pois o post será lido por todos vós mas também pela autora da carta que vou transcrever. Tinha pensado escrever antes um post genérico sobre situações idênticas, talvez para contextualizar. Mas, em casos assim, não há situações idênticas. Talvez, a seguir, tente fazê-lo; mas não sei. Não sei ainda como será e, aliás, acho que estou a escrever isto para ganhar coragem para o que se segue.
Acrescento apenas que isto de ter um blog tem sido para mim uma experiência única, especial, gratificante. Até mim têm chegado pessoas extraordinárias que me têm mostrado muitos mais lados da vida do que eu conhecia. Não tenho como retribuir a generosidade de me acompanharem e a confiança ilimitada que em mim depositam apesar de não me conhecerem. A autora da carta que a seguir vou transcrever é uma dessas pessoas e só espero que o respeito e estima que por ela sinto não sejam traídos por inabilidades que eu não consiga ultrapassar ao compor o post que se seguirá a este.
O Spiritus Sanctus Vivificans é obra de Hildegard of Bingen
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As fotografias foram feitas este domingo enquanto andei a passear pelo Chiado e pelo Príncipe Real (... e, claro, a namorar e deixar-me tentar por mais uns quantos livros)
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