Dois juízes encontram-se no estacionamento de um motel e, constrangidos, reparam que cada um está com a mulher do outro.
Após alguns instantes de silêncio, mas mantendo a compostura própria dos magistrados, em tom solene e respeitoso, um diz ao outro:
Nobre colega, não obstante este fortuito imprevisível, sugiro que desconsideremos o ocorrido, crendo eu que o correcto seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa Excelência, no seu.
Ao que o outro respondeu:
Concordo plenamente, nobre colega, que isso seria o correcto, sim. No entanto não seria justo, levando-se em consideração que vocês estão saindo e nós estamos entrando.
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A propósito do juíz que consome ramalho eanes, Leitora que muito prezo e, não por acaso, ilustre jurista, enviou-me o supra relato de que eu, em tempos, já aqui tinha dado a devida nota. Contudo, dado que juízes, respectivas mulheres e ex-mulheres andam mediáticos de fazer inveja a muito socialite, vai de novo que nunca é demais a gente perceber a importância do sentido de justiça e das palavras a tal associadas segundo o douto conceito dos digníssimos magistrados.
Gracias, JV. Valeu!