Andava tão bem comportada, tão moderada, a Manelinha. E, afinal, mal se viu livre do Passos Coelho e da ameaça de lá ter o Menino-Guerreiro, parece que se lhe soltou a franga e partiu para a desgraça.
Ela, tal como o não-saudoso láparo e o so called 'politólogo humilde', parece que ainda não perceberam que, para os portugueses em geral, a esquerda já não é aquele papão travestido de capeta que comia criancinhas ao pequeno-almoço.
Por isso, de cada vez que fazem cara de possuídos e falam no diabo para o associarem aos malefícios das medidas da esquerda só não lhes cai um dentinho por acaso -- mas uma outra queda lhes acontece de certeza: a da credibilidade. Caem no ridículo.
Por isso, Cara Manuela, aceite um conselho: deixe-se estar sossegadinha durante algum tempo para não se sair com mais afirmações que mostrem o seu verdadeiro íntimo. Só vale a pena falar se for para incentivar a limpeza da bicheza com que o láparo infestou o seu partido (os Hugos Soares desta vida, por exemplo) que aquilo só dá má reputação à classe política. De resto, acredite, não volte a sair-se com conversas raivosas contra a esquerda que lhe fica mal. Desfigura-a ou lá o que é.
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A imagem provém, como se vê, da infinita arca do tesouro do We Have Kaos in the Garden
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