sexta-feira, março 31, 2017

Nuno Rogeiro warholiano.
Paulo Rangel quitado


Sei que há umas leitoras que desesperam por não conseguirem catequisar-me: com tanto que me têm ensinado já eu devia estar careca de saber que não é bonito falar do aspecto físico das pessoas e, volta e meia, parecendo que não, estou a chamar gatos aos homens bonitos ou láparos aos coelhos. Isto para não falar de coisas piores. Um caso perdido.

Pois bem, tenho uma boa notícia para elas. Fazem favor de colocar uma estrelinha na minha caderneta porque hoje estou aqui para mostrar que já aprendi. Nem uma palavrinha sobre a carinha laroca que embeleza este post.

Mas contextualizo: estou refastelada no sofá, o Raul Brandão e as suas Memórias aqui ao meu lado e eu dedilhando com gáudio a sua suculenta prosa enquanto o meu marido vai fazendo zapping. De quando em quando, alguma coisa chama a minha atenção. Mesmo agora foi uma voz. Olhei e parecia-me uma velha de mise, com boquinha de rosa e de gravata. Sou míope, como já vos contei. Mas a voz era a do Rogeiro. Perguntei: '...Mas é o Rogeiro...?'. Era mesmo. Estiquei o braço e saquei da machine

Mas já me conhecem. Dou luta. Negoceio até comigo mesma. Quero eu dizer: privar-me de palavras exigiu de mim uma contrapartida: e, assim sendo, cá estão elas, trabalhadinhas para ele ficar ainda mais lindo. Ou seja, eizi-as, les photos quase photoshopadas.

Aqui está ele, tal e qual, mais coisa menos coisa

Colorido

Na versão zeke

E, para terminar, Iluminado

____

Quanto ao que ele disse não posso pronunciar-me. O zapping impede-me a análise.

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Bolas. Outro zapping. 

Agora a coisa já descambou de vez: já vamos no Paulo Rangel. 

Aqui em versão rósea-quitadinha


E pronto. Agora a ver se me concentro em coisas que valham a pena


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