Se pudesse, acho que, mesmo assim, não iria. Não porque não me sinta devedora ou porque respeite menos do que os que vão mas porque não está na minha natureza ir. O que penso sobre ele já o disse no dia em que morreu. Agora é o tempo das despedidas e eu nao sou de me despedir.
Por isso, acompanhando as imagens que vejo na televisão ou nos jornais -- tanta gente nos Jerónimos, longas filas -- vou por aqui falando ou mostrando outras andanças.
A vida continua e honraremos a memória de quem parte se mantiverms vivos os seus ensinamentos ou o seu exemplo.
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Ao percorrer as longas galerias de cores quentes onde várias vezes já estive antes é sempre com emoção que me detenho quando reencontro obras daqueles por quem o meu coração mais bate.
Hoje algumas vezes. A respiração em suspenso, e eu logo parada em frente: 'Ah... Paul Klee...' aquele que reúne todas as cores, toda a inocência, todas as possibiliades em aberto. 'Ah...'.
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