Nos dois posts abaixo, mostrei imagens de rochas à beira-mar que, a meus olhos, mais parecem pinturas abstractas ou obras de arte minimalistas.
Aqui mostro mais algumas fotografias feitas na mesma praia.
Eu estava a fotografar e nem me apercebia que ali estavam duas pequenas gaivotas. Confundiam-se com o brilho da luz na água, com o sarapintado das rochas cobertas de limos. Só quando as vi saltitar, reparei que elas ali estavam, brincando, felizes, como se fossem as únicas habitantes daquele paraíso.
E o mar e as rochas desenham ondas de cor, requebros macios de luz, verdes macios, fúcsias atrevidos, brancos luminosos, ocres vindos do início dos tempos. E o perfume a maresia é fresco, limpo, feito da matéria que os deuses usaram para fazer o paraíso.
E há imensos mantos de veludo verde, macio, macio, cheiroso, como se uma planície imenso tivesse vindo do campo para se juntar ao mar.
E depois há a imensidão deste mar, o ocidente adentrando as águas, o azul misturando-se com o azul. Um Portugal imenso, este, de uma beleza transparente, infinita.
As Berlengas ao fundo |
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Chegada
Bernardo Sassetti Trio
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E sigam, por favor, para verem as pinturas ou esculturas que os deuses do mar aqui deixam para nosso maravilhamento.
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