Os dois posts seguintes ocupam-se de mulheres artistas, belas, talentosas. Os meus pretextos são díspares mas, porque ambos me agradam, das situações envolvidas vos dou conhecimento.
Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é muito outra.
Aqui vou falar de António Costa e do Congresso do PS, ou melhor, de um pequeno fragmento..
Tal como referi num dos posts seguintes, este meu fim de semana foi completamente atípico e, uma vez mais, é com esforço que me mantenho acordada. Vou ter que ser breve. O assunto mereceria muito mais mas a verdade é que não consigo. Dou por mim em piloto automático, olhos fechados. Deveria ir deitar-me, nem vocês sabem como - e isto não é figura de estilo ou phishing for compliments como pode soar.
Apenas à noite, depois das 22h, vi televisão. Contudo, ao almoço ligámos a televisão e vimos em directo o discurso de encerramento do congresso a cargo de António Costa. Gostei. Empolgante, genuino, António Costa fez bem em recentrar o debate: colocou as pessoas no centro dos propósitos de governação e eu revejo-me nisso.
E teve um momento onde, claro está, mariquinhas como ando, me vieram as lágrimas aos olhos.
Quando António Costa pediu silêncio e chamou Maria do Céu para ler o nome das 34 mulheres já assassinadas esta ano, comovi-me muito. A violência doméstica é uma chaga social. Custa-me até falar nisso pois quase fico doente quando penso na vida de inferno, sofrimento e dor que tantas mulheres vivem.
Não sei mais nada do cartaz deste congresso do PS, das intervenções, das escolhas, nem sei de qual a reacção dos partidos.
Mas sei que vi o discurso final de António Costa e gostei muito de todo ele mas, em especial, daquela parte.
Fica, pois, a noção clara que política é tudo e que, tomáramos nós que António Costa se mantenha de cabeça no lugar, não entrando em derivas, em compromissos espúrios e que, mesmo que venha a ser pressionado pelos liberais que estão em todo o lado, pelos burocratas ou outros estúpidos, não esqueça nunca a história de vida das pessoas que um dia governará.
A gravação que encontrei não é das melhores mas, para quem não viu, é melhor que nada.
Vídeo: a Violência Doméstica levada ao Congresso do PS por António Costa que convidou a Maria do Céu Guerra para ler, sentida, o nome de cada uma das mulheres assassinadas em 2014.
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Relembro: os dois posts que se seguem não deixarão ninguém indiferente. Mulheres fortes mesmo que supostamente frágeis. E muito belas, daquelas que Cavaco Silva não se importaria nada de também publicitar junto de árabes endinheirados. Não deixem de as visitar pois, estou certa, gostarão.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda-feira.
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1 comentário:
Que Bonito, Fino, está o UJM ! Como sempre !
E, sim, foi um Belíssimo e Emocionante " momentum" no Congresso do PS !
Melhores Cumprimentos
Vitor
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