terça-feira, setembro 02, 2014

O cherne e o urso. E a Madame, a Peixeira e o carapau.


O que é que um cherne pode esperar quando se mete com um big bear? Eu não sei se os chernes pensam mas, para falar com um ursão, terá que vir para fora de água. Ora, saindo de dentro de água, ou seja, da sua zona de conforto, ficará logo em desvantagem, estará aflito, glu glu glu, não pode raciocinar normalmente.

Só isso explica que um cherne, fora de água, se vá meter com um ursalhão. Claro está que o ursalhão o fuzilou logo um abre-olhos.



O presidente russo, Vladimir Putin, terá advertido o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que «se quiser, conquisto Kiev em duas semanas», noticia esta segunda-feira o jornal italiano La Repubblica.


A ameaça velada de Putin terá sido feita durante uma conversa telefónica com Durão Barroso, na qual o presidente russo terá indicado que Moscovo não tolerará novas sanções europeias.


A crise ucraniana deteriorou as relações da Rússia com a UE, tendo Bruxelas imposto sanções à Rússia e, em retaliação, o Kremlin decretou um embargo de importações agro-alimentares da Europa e EUA.


No meio disto só me espanto é que o cherne ainda para ali ande, guelras amarelas, olhos gordos e encarnados, cheiro a pexum.

Há que séculos foram as eleições europeias? E aquele peixe mal amanhado ainda por ali anda a arrastar-se, a envergonhar todos os europeus.


Esta do cherne já fora da validade e a despertar maus instintos em big bears só me faz lembrar aquela piada (que é não é lá muito de salão mas, enfim, admito que me perdoem).


Uma senhora estava a comprar carapaus e, para escolher, estava a ver se o peixe não cheirava mal. Vai a peixeira pergunta-lhe:

Ó Marquesa! O'cu lhe cheira? O carapau cagou-se?


E, portanto, sobre o cherne e sobre o destratanço que levou do urso mais nada me ocorre.


2 comentários:

Anónimo disse...

A União Europeia, no que respeita à crise ucraniana, tem vindo a fazer opções político-económicas de que um dia se irá arrepender. Hoje, quer a UE, quer a NATO, não fazem mais do que executar a política de interesses estratégicos dos EUA. Se a situação vier a deteriorar-se ainda mais e a Rússia vier a optar pela ocupação da Ucrânia, temo que haja por aí um desequilibrado mental, europeu e norte-americano, que ainda venha propor algo irracional que nos poderá levar a grossa chatice. E como Portugal não tem uma política externa (a última vez terá sido com Salazar, para defender a sua ditadura – ou talvez depois, por um curto período, quando Mário Soares se empenhou e bem na nossa adesão à então Comunidade Europeia), podemos ir a reboque de qualquer iniciativa que leve ao desastre. Espero bem que não, mas nunca se sabe. E então com um governo deste tipo, com gente irresponsável, sem ideias, de extrema-direita e nas mãos dos falcões europeus e norte-americanos, como Portas e Passos, só mesmo más decisões políticas é que devemos esperar.
Já estamos a sofrer na pele, aos poucos, a decisão de “punir” Putin e Moscovo. As repercussões económicas por retaliação serão bastante prejudiciais à maioria dos países europeus, nós incluídos, embora as nossas exportações para aquele país não sejam demasiado significativas, mas apesar de tudo contam.
Vou seguindo o “filme” com apreensão.
P.Rufino

FIRME disse...

O GENERAL INVERNO,QUE MANDOU PRÁ SUCATA OS PANZERS ALEMÕES,E A CAVALARIA NAPOLEÓNIA,ESTÁ A CHEGAR! O NOSSO CHERNE TENTA MERGULHAR EM ÁGUAS MAIS PROFUNDAS RESGUARDANDO A SUA PROLE,NO B.de PORTUGAL,E NO NOVO BANCO/BANDO,DEPOIS SIM CALÇARÁ AS PANTUFAS DOURADAS,SE OS PATRIoTAS NÃO O OBRIGAREM A SUBSTITUIR ESSA LENDA ANÍBAL,QUE TANTOS PROVEITOS ANGARIOU PRÁ SUA nação,sempre ávida de expandir a nossa trite sina! QUE ASSIM,NÃO SEJA !AMÉN !