sexta-feira, julho 04, 2014

O Um Jeito Manso faz quatro anos e já foi visitado mais de 650.000 vezes. À surpresa por ter chegado até aqui, junta-se-me o sentido agradecimento por todos quantos me têm acompanhado e que, com a sua presença, tantas vezes silenciosa, me motivam a continuar. Do fundo do coração, o meu muito obrigada.



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E eis-me chegada ao quarto aniversário do Um Jeito Manso. O tempo passa. 



Repito-me: nunca, quando comecei numa noite quente de um sábado de verão, in heaven, sem saber ao que ia, poderia alguma vez imaginar que gostasse tanto de aqui estar.

Tantas vezes já aqui o referi. Não conhecia este mundo, nada sabia das técnicas associadas a isto, ia experimentando, por instinto, e, de resto, também não conhecia ninguém na blogosfera, ninguém para me ensinar, ninguém para me recomendar. 

Logo nessa noite, para ver como era isto de publicar posts, escrevi três, muito pequenos, para ver como se inseriam fotografias, para ver como se escrevia, se alinhava o texto, etc.



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No terceiro post escrevi um poema de Nuno Júdice que tinha acabado de escrever, com pincel e tinta, num canteiro alto que antes tinha pintado com cores a la Rothko.

Não esperes; o dia de hoje é
o dia que desejas e não é todas as manhãs
que esta luz te abraça com o seu fulgor
de ave, convidando-te a partir até ao fim
da terra.

E rematava com umas palavras que diziam aquilo que enforma a minha atitude perante a vida: Sejamos optimistas, 'sejamos realistas - exijamos o impossível', levantemo-nos. Hoje.

E assim vim andando.

Começar do zero, a tactear. Uma, duas, três visitas, depois quatro, cinco, seis. Dez pessoas?! Tantas... Quem serão? Um caminho de passos pequenos, pequenas descobertas, pequenas surpresas.

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Não me ocorreu na altura dar-me a conhecer, não fazia sentido, era apenas uma experiência. Depois, quando começou a ser um prazer, também não fazia sentido identificar-me. As palavras que eu escrevia e as minhas escolhas (imagens, músicas) deveriam continuar a valer por si. Além do mais, o anonimato é-me confortável. Não quero que as minhas opiniões sejam relacionadas com o sítio onde trabalho tanto mais que exerço uma função de alguma responsabilidade, ou criem qualquer tipo de embaraço entre colegas ou perturbem de alguma forma a forma isenta como me posiciono profissionalmente. Poderia usar um pseudónimo mas um pseudónimo ou coisa nenhuma é a mesma coisa. Além disso, os Leitores começaram a tratar-me por UJM ou Jeitinho e isso é uma forma tão boa como qualquer outra de ser tratada.

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Não encontro registo do número de visitas que tinha tido quando decorreu 1 ano que por aqui andava mas devem ter sido poucas.

Mas já encontro de quando se concluíram os 2 anos: 137.000 visitas e já, nessa altura, eu tinha mostrado o meu espanto. Os números começavam a surpreender-me.


Quando há um ano atrás, cheguei ao 3º aniversário, estava eu admiradíssima. Num ano as visitas mais do que tinham duplicado: já eram, então, 300.000. O número crescente de visitas era para mim um mistério. De onde vinham tantas pessoas para ler o que eu aqui escrevia? 


Pelas estatísticas consigo saber que vêm sobretudo de Portugal (60%), depois do Brasil (14%) e a seguir, bem mais abaixo, dos Estados Unidos, Alemanha, e depois já mais abaixo, com menos de dez mil cada país, outros países, alguns francamente surpreendentes como é o caso, por exemplo, da Polónia ou da Ucrânia. Aparece-me nas estatísticas com muita frequência o google translator pelo que presumo que estejam a traduzir os textos que escrevo…. E, do que tenho verificado, esta distribuição das visitas por países e o crescimento que tenho verificado é francamente consistente.

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Hoje chego aos 4 anos de Um Jeito Manso e, para minha perplexidade, já passei as 650.000 visitas. 


Como foi tal possível? Ainda não consigo perceber.

Se olhasse para este crescimento do ponto de vista matemático teria que concluir que estou em presença de uma progressão geométrica, cujo valor duplica de ano para ano. Mas acho que não devo ver isto nesta perspectiva até porque pode faltar-me a inspiração, pode faltar-me a motivação ou posso começar a desiludir os Leitores.

Não acredito que este ritmo de crescimento se mantenha pois, sendo o blogue unipessoal e anónimo, ele depende apenas do seu conteúdo e de mim que o faço e eu sou falível, forçosamente falível.



Vamos ouvindo, por favor






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Quando vejo o bebé a portar-se mal e lhe pergunto o que é que está a fazer, ele responde-me com ar descarado: coijas. Assim estou aqui: faço coisas. O que me apetece em cada dia. Sento-me aqui e, a maior parte das vezes, não sei sobre o que vou falar. É o que me ocorre.

Não tenho uma agenda, não tento forjar uma imagem, não tento fazer-me passar pelo que não sou. Mostro-me como sou, sem disfarces, mais nua do que se estivesse aqui com fotografia e número de BI. Estando aqui anónima, livre, um ponto incógnito no meio de milhões de outros pontos que cruzam os ares neste mundo feito de seres, perfis, contas, likes, onde se cruzam desabafos, gritos de alma, suspiros, pedidos de ajuda com vaidades, ficções, ou maldades, azedumes, vinganças. A minha voz perde-se no meio de milhões de outras vozes e eu não tento falar mais alto, ter mais razão, criticar os outros que, tal como eu, deixam sair a sua voz na imensidão do universo. Tento apenas, porque assim sou quando estou cara a cara com quem quer que seja a falar do que falo aqui, defender as minhas ideias, os meus ideais, e falar de justiça, de beleza, divulgar aquilo que, de alguma forma, me toca e deixar uma palavra de esperança. Acredito que, quando queremos, alcançamos (pelo menos a maior parte das vezes).

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E assim, sendo eu em cada palavra que escrevo, aqui tenho vindo a acompanhar o tempo que passa.

Mas nunca acreditei que todos os dias fosse capaz de escrever coisas, escolher coisas, desencantar coisas e tenho a noção de que isto é capaz de ser uma realidade finita. Talvez chegue o dia em que não terei nada para dizer, nenhum fotógrafo ou pintor ou músico para descobrir, nenhum novo poema que me encante. Aí pararei.

Acontece também uma coisa: eu sempre fui de ler muito e de pintar e de fazer tapetes de arraiolos e de descobrir novas coisas (grafologia, por exemplo) e ainda sou. Tenho muita vontade de voltar a ter mais tempo para ler, de ter tempo para aprender a fazer vídeos por exemplo e o que me vier à cabeça. E isto de aqui, à noite, no meu turno da noite que começa invariavelmente depois das dez da noite senão depois das onze, me sentar e aqui estar até adormecer, é muito absorvente, não dá para acomodar outros vícios.


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E, portanto, sei lá se consigo esperar muitos anos, até me reformar, ou se atalharei caminho um dia destes?

Não sei.

O que sei é que hoje ainda cá estou, amanhã talvez também. Daqui por um ano, logo veremos.
E também logo veremos se, por essa altura, já terei ultrapassado o 1.000.000 de visitas.
O que sei é que este grande afluxo de visitas - que presumo que cheguem uns pela mão de outros, ou aterrando aqui através de pesquisas nos motores de busca - me tem trazido um número crescente de contactos.

Já aqui vos contei que fui contactada para participar num programa de grande audiência da televisão (e que recusei, claro) e também já o referi muitas vezes a pena que tenho por não ter tempo para responder a todos os comentários, tão interessantes, que mereciam ser discutidos, que mereciam, pelo menos, uma palavra de agradecimento. O mal é meu que, assim que me ponho a escrever, perco a noção dos limites e uso o pouco tempo que tenho em cada coisa que faço. Não doseio porque me entrego toda em todas as palavras que escrevo e, por isso, opto frequentemente pela solução mais radical: não responder. Mas fica sempre um remorso terrível a roer-me. Também recebo muitos mails e não consigo, por vezes, responder a todos, ficando-me sempre com a incómoda sensação de estar a ser mal educada, mal agradecida.

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O que acontece é que, pura e simplesmente, não tenho tempo.

Também não consigo ler livros originais que me enviam, pedindo a minha opinião. Não apenas o tempo me escasseia como não me sinto habilitada a pronunciar-me sobre algo tão importante na vida de uma pessoa como é a escrita de um livro.

No entanto, tenho que vos confessar que tenho conhecido pessoas interessantíssimas através do blogue ou, em particular, através dos mails que me chegam por via do blogue.

Tivesse eu mais tempo e estou certa de que seriam amizades que haveriam de se estreitar pessoalmente.

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Ainda há pouco estive a responder ao mail de uma leitora que por aqui conheci e por quem sinto aquela atenção vigilante e amiga que se sente por quem nos é muito próximo, quase como se nos conhecêssemos desde a infância. Diz-me ela que por aqui me acompanha como se eu fosse da sua família e que quase consegue ouvir os pimentinhas quando falo deles. Fico sensibilizada.

A gente escreve e vê as estatísticas a subirem mas não sabe se quem lê, gosta do que lê.

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E, vendo que as minhas palavras podem ser uma companhia, podem ser a família que por vezes, na realidade não existe, comovo-me.

Fico com vontade de todos os dias conseguir dizer uma palavra de proximidade, quase como se as minhas palavras pudessem ser um braço infinito que conseguisse chegar até a casa de cada um que me lê com estima, para que a minha mão pudesse fazer uma festa a quem não tem quem as faça na realidade.

Ou que as minhas palavras conseguissem transportar a alegria necessária para que todos nos juntássemos numa roda, em dança, alegres como crianças.

Ou que transportassem o misterioso sonho de veludo que habita fronteiras clandestinas, ou quartos frescos onde a sombra é cúmplice, ou os jardins atraentes como perigosos abismos onde se passeiam faunos, mulheres nuas ou cavalos azuis.



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0 - A primeira imagem, Blue Flower, é uma pintura de Georgia O’Keeffe, pintora americana muitas vezes aqui presente e abre este texto para deixar muito claro que este é um blogue de uma mulher, uma mulher que gosta muito de ser mulher.


1 - A imagem seguinte, também em azul, é de Mark Rothko, pintor que misteriosamente me atrai sem que eu consiga explicar porque tenho vontade de mergulhar nas suas cores quando elas eram luminosas ou vontade de rezar ou ler poesia quando as cores começaram a indiciar o negrume no qual viria a mergulhar.


2 - A segunda é de Balthus e é a imagem que encimou o Um Jeito Manso nos seus primeiros dias. É uma das suas meninas levemente más, maliciosas, perigosas com quem, por vezes, às escondidas me identifico.


3 - A terceira, a mulher que pensa ao pé de livros é uma pintura de Menez. Assim gostaria eu de ter tempo para estar: em silêncio, sem limites, sem pressa.


4 - A fotografia seguinte é de Man Ray, e mostra Kiki de Montparnasse de olhos fechados com uma máscara atenta. Quase assim sou eu: sossegada enquanto a UJM escreve e dá a cara pelo que lhe apetece.

  •  O vídeo traz-nos Caroline Nunes, uma inesperada adolescente brasileira, num jardim de uma cidade de Minas Gerais, Poços de Caldas dizendo o magnífico Tabacaria de Fernando Pessoa aka Álvaro de Campos.

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
(...)


5 - A fotografia seguinte é uma das belas fotografias de flores e não só de Robert Mapplethorpe que está comigo desde o início do Um jeito Manso


6 - A mulher que sonha sonhos inconfessáveis é Marie Thérèse de Pablo Picasso, que copiei para azulejos e que tenho na minha sala in heaven.


7 - A seguir está Celle qui fut la Belle Heaulmière, uma pequena escultura de Rodin, uma das que, até hoje, mais me tocou.


8 - A seguir tenho uma aguarela de Guilherme Parente: as suas cores vivas e felizes sempre me transmitiram a inocência da infância e a elas regresso quando sinto vontade de me purificar. 


9 - A seguir, a mulher que passa ao de leve mas deixando um rasto de sedução é Kate Moss fotografada por Annie Leibovitz, duas presenças que aqui muito me têm acompanhado.


10 - A seguir está La danse de Henri Matisse, que igualmente fiz reproduzir num painel de azulejos e me acompanha in heaven. A alegria sem pecado e a partilha total aqui bem presentes.


11 - Seguem-se os Cavalos Azuis de Franz Marc, cujos passos subtis e ardente resfolegar ouço quando, à noite, o luar invade as minhas noites in heaven.

  • Para terminar, uma mulher que também aqui me tem acompanhado com frequência: Sylvie Guillem, a graciosa, elástica e vibrante mulher das longas pernas e personalidade vincada. Dança o Bolero de Ravel, música que é um bom acompanhamento para actividades não declaradas.

E mais não digo.


Dancemos, provoquemos, batamos o pé, voemos



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Por agora, por aqui me fico. O meu dia foi longo e eu estou com sono, coisa que, de resto, é um clássico por aqui, certo? Não consigo rever o que escrevi. Estou a pé há quase há 18 ou 19 horas, nem sei, e não consigo energia para rever este lençol. Ponho-me a escrever e a escolher imagens e o tempo vai passando e, quando chego ao fim, até tenho vergonha do tamanho do castigo que vos inflijo e das lindas  horas a que me vou deitar.

E portanto, assim sendo, desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela sexta feira e por aqui vos espero amanhã e depois de amanhã e depois de depois de amanhã e depois e depois e depois... durante muito tempo: será sinal de que estamos vivos, bem dispostos, eu sem ainda ter ido entregar-me de corpo e alma a uma outra qualquer actividade e vocês com paciência para me continuarem a aturar.


Obrigada uma vez mais, mil vezes obrigada! E sejam felizes, está bem?


14 comentários:

Anónimo disse...

Esteja sempre por cá, por favor, não desista como tantos, nos blogs. Sei que os seus textos, tão ricos, abrangem tudo. Será um caso raro. Depois começou a ser divulgada pelos leitores. E hoje. Chegou a uma grande audiência. Pelo bom gosto, porque e assertiva, porque pensa bem. Mal me levanto, e demoro um bocado para acordar, e porque sei que escreve a horas tardias, leio, agora no IPad que a minha filha me ofereceu, sem me sentar no computador, aquilo que escreveu, horas antes. Bem-haja, por ter escrito. Pela sua vida, pelos seus pimentinhas, pelo seu marido que deve ser tão querido e semelhante a qualquer ser que todas nós deveríamos apreciar, e, ao contrário, o nosso amor vacilou na menor contrariedade.... E ficamos sós. E, também a ele o saúdo, por a compreender, e a admirar, Deve ser isso, ele, admira a mulher que se tornou. Não me falhe por favor, eu começo o dia consigo. Quase como um Borda de Água, todas as manhãs...
Tem

irene alves disse...

Considero o seu blogue de muita
qualidade. Venho cá imensas vezes,
logo pela manhã.Gosto da maneira
como escreve, da sua sensibilidade
e dos vídeos que insere.
Posso dizer que o seu blogue faz
parte do m/dia.
Parabéns pelo aniversário, pelo
número de visitas, que irão continuar a aumentar e sobretudo
parabéns pela sua enorme frontalidade.
Bj.
Irene Alves

Anónimo disse...

UJM,

pela imprescindível quotidiana presença aqui em casa, apenas estas «coisas»

- mui, muitíssimo, obrigado, pelo que me tem feito (sor)rir, reflectir, indignar, emocionar, crescer.

- saúde para si e todos os que ama.

leitor anónimo, deliberadamente

Olinda Melo disse...


Querida UJM

Muitos parabéns pelo 4º aniversário do Um Jeito Manso. Sou uma grande apreciadora da sua escrita, das suas ideias, da maneira como encara o mundo, do seu sentido artístico. E já aqui o tenho dito.

Portanto, por aqui me terá sempre, enquanto andarmos por aqui e espero que a UJM nos permita viver neste seu ecléctico mundo durante muito muito tempo. Inspiração não lhe faltará, porque tudo lhe sai da alma e do coração.

Adorei este seu texto e as imagens que nele inseriu.

Até sempre.

Beijinhos

Olinda

Alice Alfazema disse...

Parabéns UJM!

Gosto muito de ler o que aqui escreve, é uma escrita com ânimo.

Um abraço. :)

Vitor Gomes Freire disse...

PARABENS pelo 4ºAno de publicação do seu EXCELENTE blogue, estimada UJM .
Revejo-me, em absoluto, no 1º Comentário, de hoje.
Agradeço a sua companhia , quotidiana , os seus assertivos comentários de superior qualidade e Belos " post´s " .
Que continue , por muitos e bons anos , por favor.
Tudo de Bom , para a Senhora, seu Marido e seus Lindos e azougados " pimentinhas " .
Melhores Cumprimentos
Vitor

dbo disse...

Cara UJM,
sentir-me-ia bastante mal se hoje não lhe dedicasse um pouco do meu tempo. Confesso que, todas as manhãs, me sinto pássaro livre quando num pequeno “andróide” leio os seus sempre magníficos e multifacetados escritos, plenos de cor e poesia. Ideias sempre novas, oportunas e actuais. Belas palavras e vocabulário fluente.
Dir-lhe-ei, sem qualquer intuito adulatório: simplesmente esplêndida.

Para mim, e talvez para a maioria dos seus leitores, é a UJM, um nome que transpira sabedoria, ideias fortes e não rebuscadas, e um aroma presencial muito feminino e moderno. Eis a sua identidade, sem necessidade de se apontar que é fulana, ou sicrana, a economista X ou a gestora Y. Interessa o que pensa e escreve. Basta gostar de UJM e gosta-se de si. Ninguém terá o direito de lhe levantar o cendal (sei que gosta da palavra) que oculta a enigmática mulher.

Quatro anos de palavras e ideias perenes, transbordando alegria e sabedoria. Para si, com uma vitalidade inimaginável, creio que é um flash na sua vida. Espero que se vá manter junto dos nossos sentidos, quotidianamente, da melhor forma que entender e sempre com muita saúde e felicidade que também desejarei aos seus familiares que servem de inspiração a muitos dos seus escritos e são as suas verdadeiras musas.

Parabéns UJM e…MUITA SAÚDE para si, sua família e todos os seus admiradores deste belo recanto.

Anónimo disse...

Parabéns pelo aniversário do blog.
Castigo infligido??
Mas 'e um prazer ler o que escreve, 'e a minha vitamina todos os dias...
Embora seja uma visita silenciosa, tenho aprendido muito consigo e admiro a sua energia contagiante.
Desejo-lhe e a todos os familiares, muita Saúde e Bem Estar e o melhor do mundo.

Anónimo disse...

Parabéns querida jeitinho,
Obrigada pelo excelente blog.
Beijinhos Ana

Tété disse...

Mulher assertiva, sensível, amiga, genuína, porque se recusa a usar máscara qualquer que seja o momento ou o tema, só podia ter alcançado este sucesso perante os que a visitam e se divertem, choram e aprendem.
Parabéns mais que merecidos neste 4º ano.
Espero que continue connosco e nós consigo até que consigamos ter lucidez para a visitar.
Muita saúde e amor para si e para a sua linda família.
Abração bem apertado
Teresa

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente o que a generalidade dos seus comentadores aqui já disseram. Que o Um Jeito Manso continue tal como nos habituou é o que lhe desejo com toda a amizade.
E cá vou – diariamente (a não ser que esteja de férias algures, embora, no regresso, actualize!) – lendo e seguindo este seu excelente Blogue.
Felicidades, entusiasmo e energia (e variedade, que faz a distinção - e alma, sentimento, carinho), pois este seu Blogue requer isso mesmo e tem da sua parte em doses que muito admiro!
P.Rufino


Anónimo disse...

Hoje é dia de fazer a festa, porém aqui faz-se a festa todos os dias, Porque não há dia em que eu não receba um presente. Todos os dias diferente. Todos os dias delicioso: um rio de ideias, conversas, palavras, músicas, imagens, comidas, viagens, “pimentinhas”, os OUTROS e tanta, tanta ternura que me sinto convidada a entrar e sentar na sua sala.
Obrigada, UJM!
Tenha dias muito felizes!
Abraço amigo da
Leanor

Um Jeito Manso disse...

A Todos,

Muito obrigada!

Vejo aqui amigos de sempre, outros que sei silenciosas presenças mas que me sabe muito bem voltar a ver e anónimos que são pontos de luz num imenso universo.

Respondi a todos num post autónomo pois fico sempre com algum receio que me estejam a ver melhor do que o que sou na realidade.

Um grande abraço a todos!

FIRME disse...

Eu sem jeito nenhum,vou só dizer: se não fosse o seu manso jeito,o meu portátil era um mero correio de anedotas!Hoje ganhei-lhe respeito.Aqui afinal aprende-se a aprender! MUITO OBRIGADO!josé!