quinta-feira, julho 10, 2014

E agora duas anedotas: uma sobre os cuidados a ter quando se está em brasa num hotel (e, de caminho, um exemplo prático da importância do número ZERO) e uma outra sobre a mania dos sms. E, se me permitem, que entrem os Monty Pyhton. São os especáculos ao vivo deste Julho de 2014


No post a seguir a este já falei de papagaios, José Gomes Ferreiras, governadores do BdP, BES, GES, ESIs, reestruturação de dívidas e etcs. De tudo, o melhor mesmo é o papagaio a cantar o atirei o pau ao gato. Uma afinação. Os outros não afinam nem atinam.

Num outro post, mais abaixo ainda, mostro uma onda gigante, em cujo lombo deslizou um inglês sem medo. Imagens grandiosas que causam um friozinho na espinha.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.

Leitor amigo, a quem muito agradeço, enviou-me duas anedotas que eu, com todo o gosto, partilho convosco depois de as ilustrar devidamente.

Ora bem.


1ª Anedota

SE VOCÊ ACHA QUE UM ZERO ANTES NÃO VALE NADA, TENHA ATENÇÃO... !!!



Uma mulher, executiva de uma grande empresa, faz a sua primeira viagem de negócios ao Rio de Janeiro.

À noite, sentiu-se sozinha e com uma sensação de liberdade que nunca havia sentido antes...

Decidiu chamar uma dessas "empresas de acompanhantes", cujos folders de propaganda estão nas mesas dos quartos de todos os hotéis nas grandes cidades.

Localizou, sem dificuldade, um que oferecia serviço masculino, denominado "ferótico".

Com o encarte nas mãos molhadas de suor pela expectativa discou o número marcado.

- Alô! atendeu uma voz masculina marcadamente sensual.

- Alô. Eu preciso de uma massagem... Não, espera ! Na realidade o que eu quero é SEXO! Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora! Estou falando sério! Quero que dure a noite inteira! Estou disposta a fazer de tudo, participar de todas as fantasias que vocês inventarem. Traga tudo o que tiver de acessórios, algemas, chicotes, consolos, pomadas, vibradores, e quero ficar a noite inteira fazendo de tudo! Vamos começar passando geleia no corpo um do outro, depois quero que você me grude na parede... estou disposta a fazer de tudo e topo todas as posições: frango assado, rã com câimbra, canguru perneta, folhinha-verde, vaca atolada, saquinho de chá, helicóptero.. Ou você tem alguma ideia mais excitante? O que você acha...?!

- Bem, na verdade parece-me fantástico. Mas aqui é da portaria do hotel... Para chamadas externas a senhora precisa discar o zero primeiro...!!!



Upsss....

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2ª Anedota

O FANÁTICO DOS SMS



Um romântico, daqueles que usam e abusam dos "sms", enviando todo o tipo de mensagem para todo o tipo de gente, incluindo e sobretudo para a sua namorada, deitado na cama, antes de adormecer, envia, mais um!  "sms" à namorada:

Querida, se estiveres a dormir, manda-me os teus sonhos, se estiveres a sorrir, envia-me o teu sorriso, se estiveres a chorar envia-me as tuas lágrimas, qualquer coisa, querida.






Resposta, pronta, dela:

Querido, estou na retrete! O que queres que te envie?






Upsss....



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Adiante.

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Se há gente que eu admiro, mas admiro mesmo, são os malucos do Monty Python. Coisa boa vê-los na palhaçada... É um humor doido, destrambelhado, sem rédeas, ligeiro, surreal, intemporal (tudo o género de coisas que eu aprecio) e eu, logo que ouvi que iam juntar-se para um espectáculo ao vivo que duraria poucos dias - e que provavelmente seria o último - fiquei com as antenas em acção.

Pois hoje não é tarde nem é cedo: cá estão eles.

Monty Python Live (mostly) na London's O2 Arena




Monty Python Live (mostly) - Highlights from Shows (July 1 - 5, 2014)




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E abaixo as neuras, as angústias, os pensamentos tóxicos, a falta de ânimo e tudo isso que não presta para nada. 
E viva o humor, a graça, o riso, a amizade, a alegria de viver, a vida.

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Recordo: desçam por favor até aos dois post seguintes porque de alguma coisa hão-de gostar (espero eu)

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa quinta feira. 
Be happy.


1 comentário:

Anónimo disse...

Frase de um romântico, primo desse do Post: “a mulher quando é bonita, nem mesmo quando está sentada na tal retrete, perde a beleza!” Mandaram-me esta outro dia. O romantismo fundamentalista é assim!
Quanto ao Zero (“Zephyr”, a quem devemos estar gratos aos muçulmanos, embora haja quem defenda que seja de origem hindu; talvez os árabes tenham ido buscar a ideia à Índia, quando comercializavam com eles. Com isso passando-se a escrever todos os números, sem mais recorrer à numeração romana) ocorreu-me um episódio curioso, que me sucedeu há uns anos, ainda os nossos filhos eram novitos, passado nas Filipinas. Tínhamos ido lá de férias e chegados ao hotel, minha mulher e os 2 rapazes foram-se deitar, cansados. A mim, deu-me para ir ainda trincar qualquer coisa, visto o restaurante estar aberto (24 horas!). Ali, comi algo ligeiro, servido por uma jovem empregada com um vestido até aos pés e uma racha no mesmo até á cintura. Sempre a sorrir-me, perguntou-me o que desejava mais. “A conta”, disse-lhe eu, agradecendo. Assinei, ela inclinada, com o pernão á vista, dei o número do quarto e ala para o quarto. Lá chegado, já dentro dos suaves lençóis com minha mulher, luz fechada, quase a dar o tal ronco dos cabrais, quando iniciavam o sono dos justos, eis senão que toca o telefone! Atendi. De lá, uma voz feminina e meiga, perguntava-me se podia subir, se eu queria companhia, assim uma coisa. Sempre fui um cavalheiro e incapaz de desapontar uma dama e, nesse sentido, com vista a evitar que não soasse a uma “nega”, agradeci, compondo o melhor tom de voz dada a hora tardia e o sono, explicando que já tinha companhia: “a de minha mulher, ali comigo. Noutra ocasião e muito obrigado pela atenção!”. Desligou. E eu lá fiquei entre os braços de minha mulher e de Morfeu. E fiquei bem. O meu quarto, por sinal, tinha um zero, 401, se a memória não me falha.
P.Rufino
pS: se o porteiro da anedota imaginasse que quem lhe telefonara por engano era essa piquena da foto, se calhar não dava essa resposta...