segunda-feira, maio 19, 2014

Cafeína, álcool e um pouco de peso a mais podem ser aconselháveis para se viver com qualidade até depois dos 90 anos. Estas são algumas das conclusões do THE 90 + STUDY


No post abaixo, mostro-vos como chegar até uma ferramenta (chamemos-lhe assim, pois, na verdade, é mais um teste), onde, respondendo a um conjunto de questões abrangentes, poderão ver com que partido mais se identificam (claro que isto não entra em linha de conta com conceitos como voto útil, voto de protesto, etc). Enfim, à falta de campanha eleitoral, qualquer coisa serve para nos proporcionar um pensamento um pouco acima da mediocridade doméstica que estes candidatos têm exibido. De caminho, mostro-vos ainda as estatísticas que as votações neste quiz permitem obter, e a respectiva comparação com o que foram as votações efectivas dos eurodeputados. Não sei se é rigoroso mas pode ser que seja. Nem sei se é de grande ajuda mas também pode ser que seja.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.


(Os 64 de há umas décadas são, para aí os 84 de hoje)






Qual de nós não gostaria de ter uma vida longa e feliz? Ou, pelo menos, longa e saudável?

Penso que isso é um desejo comum e, de uma forma ou de outra, todos temos uma certa curiosidade em saber o segredo da longevidade.

O programa 60 minutes mostrou, no outro dia, os resultados de um trabalho científico da responsabilidade da Dr. Claudia Kawas da University of California, Irvine, conduzido durante anos junto de um grupo significativo de pessoas com mais de 90 anos. Chama-se The 90 + Study.


As conclusões, em alguns aspectos, são um pouco inesperadas face a alguns mitos, embora estejam em linha com uma outra pesquisa (esta mais de índole jornalística, creio) de que há anos já tinha tido conhecimento, sobre o segredo da incrível longevidade dos habitantes de algumas zonas do mundo, The Blue Zones.

Claro que a alimentação que deve ser saudável, claro que o tabaco que deve ser suprimido. Claro.

Mas, para além disso, vejamos o que este estudo mostra como mesmo relevante:


  • Ter amigos, manter uma vida social, ter actividades lúdicas ou intelectualmente estimulantes e ler ou falar sobre livros é fundamental. A prática de cada um destes aspectos prolonga a vida e aumenta as perspectivas de que seja uma vida de qualidade.
  • Fazer exercício é fundamental. Deve ser exercício moderado e a duração ideal será à volta de 45 minutos por dia. 
  • A obesidade não ajuda ninguém a chegar aos 90. No entanto, ter peso médio ou mesmo ligeiramente acima da média oferece vantagens. Quando se tem já alguma idade, ser magro não é do melhor que há.
  • Se gosta de uma ou duas bebidas alcoólicas por dia, saiba que isso ajuda a prolongar a sua vida. Pessoas que o fazem têm entre 10 a 15% de viverem mais tempo (e não tem que ser vinho tinto embora o vinho tinto tenha a vantagem dos anti-oxidantes mas, aqui, é mesmo de álcool que se fala, independentemente da bebida em que aparece).
  • O mesmo se pode dizer em relação ao café.
  • Aquilo que em cerca de 40% parece Alzheimer é, de facto, apenas o resultado de pequenos AVCs


Resumindo: para se ter uma vida longa e feliz nada como comer e beber bem (embora sem excessos), fazê-lo de gosto, sem sentimentos de culpa, curtir a vida, andar ao ar livre, conviver, puxar pela cabeça, e pôr o coração ao largo. 






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Já agora um vídeo sobre o que acima referi, a longevidade em zonas em que as pessoas vivem para além do normal, as chamadas Blue Zones.





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Relembro: descendo até ao post seguinte, poderão ver como fazer um teste que vos poderá ajudar a perceber qual o partido que melhor representa a vossa opinião. Ou poderá levantar questões que desconheçam, levando-vos a tentar saber um pouco mais sobre isso. 

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E, por agora, fico-me por aqui. Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa semana a começar já por esta segunda feira. 
Saúde e bons momentos é o que vos desejo.

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14 comentários:

Bob Marley disse...

parece-me que disse que anda sempre com a máquina fotográfica consigo, aqui o amigo do vídeo não precisa - http://www.youtube.com/watch?v=P8Ihpgo1hzw

Anónimo disse...

Um avô meu, do Douro, tinha planeado viver até aos 90, para o que, dizia, faria uma festa. Não chegou lá, por razões hoje impensáveis: em convalescença de um pós-operatório ás cataratas, já regressado a casa (em Alijó), a operação tinha sido no Porto, um coágulo, por qualquer razão desconhecida, rebentou-lhe na cabeça, depois e um almoço e veio a falecer, assim de repente, respirando saúde. Foi um choque para a família. Era um indivíduo com uma boa disposição extraordinária, culto, uma simpatia e que nos deixou saudades para sempre.
Pois eu, na senda daquele meu avô, proponho-me chegar até lá e se possível celebrar com familiares e amigos, que tenham igualmente resistido. Ainda tenho muito tempo pela frente, “mas nada de desanimar meu caro”, assim digo para comigo. Naturalmente, com saúde. E aqui julgo entram os tais requisitos a que acrescento um ou outro mais, como a boa gastromia, algum sexo (pois anima o propósito), viver fora (e longe se possível) da cidade, etc. De resto, havendo companhia de amigos e familiares (gosto muito de socializar), umas boas leituras, um bom vinho, um café catita (uma tia velhota, falecida há muitos anos, contava-se em família, juntava-lhe um “pinguinho”, como ela dizia, de aguardente) acompanhado ocasionalmente de um bom cognac, viajar de quando em quando, e não só lá por fora, pois por aqui há coisa muito bonita para ver e gozar, uns tostõezitos (que não é preciso muito para se ser feliz, tão só para os tais livros, vinho, gastronomia para os amigos, etc) no bolso reformado e ala lá vou até aos 90!
E como acredito que o trio “odemira” do Passos-Portas-Albuquerque já terão, há muito, ido á vida e mesmo até para “outros lados”, para lá enviados pelo eleitorado, os meus nervos, a minha tensão arterial, etc, já terão baixado a níveis aceitáveis e deste modo posso trilhar com calma o tal percurso até aos 90. Depois, já poderei marchar para outra (vida), mas gostava de chegar aos 90 – com saúde.
P.Rufino

Um Jeito Manso disse...

Olá Bob,

Esteve uns dias sem aparecer e eu já me interrogava sobre o que lhe teria acontecido.

Dada a minha escassez de tempo e o meu vício por escrever, acabo por não conseguir tempo para falar individualmente com cada um dos leitores que comentam mas leio tudo e a verdade é que sinto a falta quando não aparecem.

Por isso, gosto de tê-lo de volta!

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Também eu gostaria de ir caminhando no tempo, sempre a sentir-me adolescente, livre, curiosa, cheia de vontade de aprender e experimentar. Também não sou disciplinada mas também não sou dada a excessos: sou gulosa mas não 'enfardo' milhares de bolos ou bolachas, gosto de caminhar diariamente mas não sou de correr ou fazer máquinas em ginásios, nem sou de tomar vitaminas, suplementos. Gosto de um bom copo de vinho mas não sou de apanhar bebedeiras.

E amigos, leituras, passeios, e praia e campo e afecto e, claro, sexo, e tudo o que é bom. Não sei se vou viver muito mais ou não mas faço questão de enquanto viver, viver de gosto.


Anónimo disse...

UJM,
E exercício sim, mas saudável. Uns bons e longos passeios por vezes e, por exemplo, para os homens, cortar lenha, com um bom machado, mesmo que só para fazer exercício. Foi um tipo amigo, imagine, da cidade, que quando vai ao campo (tem lá uma casa), faz isso e aquilo dá, de facto, um bom cabedal, embora nada de biceps de ginásio. Apenas exercício. Uma pessoa pode ter um físico saudável, sem recorrer a artifícios patetas como os ginásios. Enfim, com algum, razoável, cuidado, nada de "exageros" (dietas tolas) com a alimentação, vamos até aos 90. Se ainda por cá estivermos os 2, está desde já convidada para os meus...90! Eh, eh! Eu cozinho e a UJM escolhe o vinho.
P.Rufino

Bob Marley disse...

desculpe, fiquei sem mandar uns bitaites, mas andava por aqui (como dizia o santana)

Um Jeito Manso disse...

Bob,

Ora essa! Não tem nada que pedir desculpas, eu é que tenho. Não tem que escrever ou fazer nada. Eu é que estranhei e, não sabendo de nada, fiquei logo naquela, 'será que está tudo bem com ele?'.

Mas não se sinta minimamente obrigado a fazer o que quer que seja, só por eu me preocupar. A sério.

lidiasantos almeida sousa disse...

Eu não quero ser assim. Quero morrer na plenitude das minhas capacidades fisicas e mentais, ser reduzada a cinzas (incinerada), sem viitas, a dizerem era muito boa Senhora, muito linda etc, contando algumas das munhas peripécias e rindo muito, bebendo umas cervejolas,
Não quero Flores pois acho um dinheiro muito mal gasto. Enfim qyuero morrer. logo que possível, pois estou ansiosas por conhecer o Céu dos Pardais. Um grande XI PARA O P.Rufino, e gostaria por estabalece ele como data limite os 90 e não os 100.

Anónimo disse...

Aqueles, poucos, familiares que chegaram até aos 90 e até os ultrapassaram, estavam em belíssima forma (e alguns ainda estão). Dois exemplos, divertidos: uma tia paterna que recentemente ficou viuva do marido, inglês, que faleceu no ano passado com 94 (sempre fino que nem um alho), já quase lá (nos 90) telefonou-me hoje, de Bristol (faz isso todos os 15 dias, a saber de nós e com uma conversa fantástica e excelente cabeça e com um humor único. Outra, em Alijó, a mais velha de todas (as outras estão entre os 78 e os tais 90) escreve-me postais com uma letra lindíssima, falamos ao telefone (fixo, embora saiba usar bem o tlm) e com uma voz de menina de 60 mantem uma disposição e vontade de viver que só visto! Assim vale a pena viver! Deste modo, possa eu estar assim, andando a pé e a comer (e beber) do bom e do melhor e quero é vida e pandega até aos 90!
E depois cinzas com ele, pois isto dos ossos debaixo de terra faz-me confusão.
Uma boa noite!
P.Rufino

lidiasantos almeida sousa disse...

Caro Rufino é um sortudo com os nonagenãrios. Os meus, morrem podres no corpo mas com uma cabeça fantástica e isso provoca-lhes grande tristeza, poise sabem serem em peso morto.~~No que me toca já sou associada da DIGNITAS em Berna, para onde irei realizar a minha tarefa com dignidade e sem chaetar ninguém. Isto é só fumaça, querido Rufino pois não quero morrer sem dançarmaos a dança apache francesa, o tango ou uma valsa musette

Anónimo disse...

Cara Lídia,
Eu não me importo de poder programar o meu fim, nada tenho contra, desde que sinta que aqui o esqueleto, na altura (de momento o dito ainda está bem e recomenda-se!)já não condiz, já não responde, digamos.Sabe, se um dia eu ficasse cego - eu que não passo sem ler, que adoro ler (aqui lembro-me de Camilo, embora o problema dele fosse, sobretudo, o escrever), ou me desse o "alemão" (o tal Alzheimer), ou outras porras, como até o Parkinson avançado(como uma amiga de famlía, uma grande artista, a pintora Eduarda Lapa, já falecida há muito, que tinha essa doença e quando lá ía a nossa casa jantar, já afectada com a dita doença, atirava a comida, do garfo, pelos ares fora, e nós, miúdos, calados, sob o olhar severo dos pais, nem pensar em rir, coisa de criançada), era muito capaz de optar por sair desta vida com dignidade. Acho que temos o direito a fazê-lo. Temos. A vida é nossa e não dos governos. Desejo chegar aos tais 90, com muita saúde e se algo acontecer e me tolher, então serei eu a decidir se quero continuar a viver, ou partir para o Cosmos (sei lá se é para aí, ou para outro lugar, nem me interessa!). Haja saúde! Como aquela minha fantástica tia (91 anos!), que, sempre que me telefona, me trata por "menino" (olá menino, como vais tu e os teus?)! Fantástico!
P.Rufino

Anónimo disse...

Lidia,
Qualquer das danças, embora a do Apache me possa cansar mais, quer-me cá parecer. Depois do que tive de "aturar" no Canadá...
P.Rufino

lidiasantos almeida sousa disse...

TEMOS DE COMBINAR ISSO. INCLUINDO A SUA ESPODA.

HÁ DIAS DEU NE TV UM FILME QUE JÁ TINHA VISTO ANTES, MAS NÃO LIGUEI NENHUMA NA ALTURA, POIS NÃO GOSTO NADA DO RICHARD GEARE.

ERA TARDE POIS GOSTO DE TRABALHAR DE NOITE E SOU UMA VERDADEIRA NOCTIVA. EATAVA A DAR ESSE DITO FILME QUE ME PARECE CHAMAR "VAMOS DANÇAR$" "LETS DANCE" EM QUE A EXCEPCIONAL SUSAN SHARADON FAZ O PAPEL DE MULHER DO GEARE. SE PUDER VEJA E SE GOSTAR DE DANÇAS DA SALÃO. MUITO GITO

lidiasantos almeida sousa disse...

caro Rufino,

Não se trata de programar a morte, Trata-se de uma opção de não estarmos a sofreR e a sobrecarregar a nossa familia, quando a temos, senão andamos aos baldóes. Fiz um estudo, para produzir um botão de fibra optics, pata quem quizer a introduzir junto ao coração, Fui aos IST falar com o meu ex colega e amigo Tribolet para eu retornar mas para as ciências biomédicas e registar a patente, antes que os Americanos o façam. Ele deu-me tampa e disse que eu estava cada vez mais maluca. Mas não desisto e vou tentar em França, porque os Americas roubam todos os segredos para serem o Paía mais patenteador do Mundo e espiam todos os governos, laboratórios etc. O Edward Snowden quue está com asilo politico na Russia por um ano, deve estar quase a terminar o prazo, já provocou a desestabilização na UCRANIA,mas o Putin, como tem a faca e o queijo na mão fe-los amoxar bem como aos palermas da UE. Gosto de homens de olhos frios e gélidos, mas não ocos e vazios com rictus satÂnico como a ALFORRECA , A MERKEL E O JERÓNIMO DE SOUSA, entre outros. Desculpe algun erritos ou palavras trocadas pois mudei de compatudor por causa do grande monopólino da Micrisoft- MAS TEMOS DE COMER E CALAR