Manuel Carlos Valls nasceu em 1962, em Barcelona, filho de um pintor suave, Xavier Valls.
Aderiu cedo ao partido socialista francês, tinha apenas 17 anos, e cedo revelou ser determinado, polémico, ambicioso, sem receio de provocar conflitos ou rupturas.
Naturalizou-se francês aos 20 anos. Formou-se em História.
Recentemente, nas eleições internas do Partido, apoiou Ségolène Royale contra François Hollande.
Manuel Valls tem quatro filhos do seu primeiro casamento.
Em 2010, depois de se ter divorciado, casou com a sua segunda mulher, a bela e talentosa Anne Gravoin, uma violinista que ganhou o prestigiado primeiro Prémio para Violino e Orquestra de Câmara do Conservatório de Paris.
Dizem que Manuel podia ter um palmo a mais e acredito que sim. Se fosse mais alto, teria uma presença ainda mais marcante. Mas deixá-lo.
Dizem que, volta e meia, podia ser mais fiel aos ideais socialistas e menos pragmático ou direitolas, que podia tentar ser mais consensual, menos controverso. Mas basta olhar-lhe para a cara, para aquela linha do queixo, para ver que é determinado, provocador e que aguenta bem qualquer embate.
De resto, o que posso dizer ao ver as suas fotografias é que tem uma pinta que não é despiciente.
Cá para mim, num abrir e fechar de olhos, Valls vai meter no bolso o pequeno Hollande, essa pequena nódoa que parece guardar todos os seus méritos para actividades venéreas (venéreas aqui no sentido que César das Neves, esse grande pregador da moral e dos bons costumes, atribui à palavra na crónica de 2ª feira, O fósforo e a gasolina: ou seja, no sentido de Vénus, de cópula, de sensualidade).
Na sequência do trambolhão eleitoral dos socialistas nas autárquicas, Hollande não teve outro remédio senão deixar cair o Governo e avançar com sangue novo. Manuel Valls é pois, desde esta segunda feira, o novo Primeiro-Ministro francês e de uma coisa acho que poderemos estar certos: não vai passar despercebido.
Que consiga imprimir um novo impulso à esquerda europeia é o que eu desejo (e nem vale a pena dizer se, face aos dados conhecidos, é com muita ou pouca esperança que o desejo).
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Anne Gravoin no violino
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4 comentários:
"Mas basta olhar-lhe para a cara, para aquela linha do queixo,",
lembrei-me que na capela dos ossos, não falta malta lá com essa linha e não consta
"para ver que é determinado, provocador e que aguenta bem qualquer embate.
Não sei se reparou mas eles aguentam todos, com linhas ou sem linhas, o focinho do contribuinte é que paga. E por este andar vamos todos para a capela, ficar com aquela linha para aguentar uns embates.
esta fulana tem linhas e não é só as do queixo - https://www.facebook.com/photo.php?v=658302274210410
https://dl.dropboxusercontent.com/u/68156231/GOSTOSA%20QUE%20TRABALHA%20NO%20RAIO-X%20DA%20USP%20(1).pdf
o amor é uma coisa complicada , que o diga o saraiva, ohhh - http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/saraiva_arrependido_de_ter_assinado_manifesto_dos_70.html
e para quem ama sem arrependimentos aqui - http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=manifesto74
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