terça-feira, agosto 13, 2013

Uma pergunta: esta gracinha das cartas enviadas às pessoas para as convencer a irem para o desemprego a bem antes que sejam corridas a pontapé está a acontecer sob a supervisão do putativo conde do Farrobo, Paulo Portas, neste momento a substituir o primeiro ministro, certo...?


Miguel Macedo disse que não sabia destas cartas, que as que tinham chegado a pessoas da sua área, não lhe tinham sido comunicado, que não sabia de nada, a UGT diz que se sente apunhalada pelas costas com estas cartas, por toda o lado se sente a perplexidade face a esta forma de actuação. Ainda agora ouvi a Ana Lourenço, na SIC N, referir-se a isto como um sinal de falta de lisura do Governo.


Entretanto o coisinho maduro veio dizer que isto, naturalmente, é uma coisa feita com toda a naturalidade porque é uma coisa natural, era o que faltava que não se pudessem fazer coisas naturais. Naturalmente.

A coisinha madura deve ter aprendido que a coisa entra melhor se for repetida muitas vezes (já quando foi mordido pela mosca do consenso foi isto). Mas o que sempre ouvi dizer é que depende da coisa e depende do sítio onde se quer que ela entre.

E pergunto eu: uma vez mais andam todos em roda livre, cada um a dar tiros para onde calha, sem qualquer coordenação?

Mas não é o vice-rei do farrobodó (digo, vice-PM do Farrobo) que está a tomar conta do pedaço? 

Ou ainda está a decorar o palácio e a poiazinha e demais lombinhas e rosalinos continuam a fazer o que lhes dá na gana sem as medir...!?



Paulo Portas,
que gosta tanto de se aperaltar conforme as circunstâncias (o que não tem mal nenhum, diga-se),
 não tarda vai aparecer-nos nestes preparos,
tal e qual o genuíno Joaquim Pedro Quintela, 1.º Conde de Farrobo.


A minha pergunta, agora que se instalou no Palácio das Laranjeiras,
é se já será nestas poses e com estas toilettes que está a despachar as cartinhas do lá vai um?

*

Já cá volto que isto hoje há muito que se lhe diga.

1 comentário:

Anónimo disse...

Essa criatura, esse político inqualificável, de extrema-direita, Paulo Portas, está, ao que consta, a fazer aquilo que ele se sente qualificado: a praticar – dissimuladamente, um palavra que lhe é cara, veja-se a sua irrevogável demissão deste governo – a expulsão de quem trabalha e trabalhou durante anos dos seus empregos e despacha-los para casa, para a rua, para o desemprego, para o desastre social.
Portas é aquele cristão que vai beijar os pés do Patriarca, lá nos Jerónimos, junto com a gentinha deste Poder político (de S.Bento a Belém), cheio de sorrisinhos manhosos e que, depois de bater com a mão no peito, durante a missa cardinalícia, eivado de alegre cristandade, chega ao seu gabinete e ordena, do alto da sua voz aflautada: “vamos a eles, vamos dar cabo deles, acabar com eles. Funcionários públicos (ele que foi deputado deveria ter alguma consideração por essa classe, mas bem vistas as coisas, Deputado é um cargo, funcionário do Estado um desperdício), pensionistas – menos os muito pobrezinhos, pois eu sou amigo dos pobrezinhos – reformados, trabalhadores, empresários mais piquenos, etc”.
Estas cartinhas, que nem os seus, dele Portas, colegas de governo tiveram, ao que se vê (estranhíssimo!) conhecimento, são um nojo, reveladoras da falta de sensibildade (e de carácter) de Paulo Portas, um dos mais miseráveis políticos da nossa praça.
E se lhe sucedesse o mesmo a ele? Sim, se porventura fosse ele, Paulo Portas, a receber uma cartinha a dizer que a boa vidinha dele tinha deixado de o ser, para em vez disso, ir para o desemprego, depois de passar por um processo de reclassificação, com salário reduzido para apenas 60% nos próximos 6 meses e depois 50% e finalamente um pontapé no rabo e ala que estás a mais!
Não sucederá. Portas tem a vida dele muito bem assegurada! Deputado, governante, governante, deputado, numa empresa qualquer, o seu CDS, etc, Portas nunca saberá o que é passar fome, não ter teto para dormir, dinheiro para pagar contas, escolas de saúde, etc, como muitos portgueses hoje, alguns que confiaram nas aldrabices que ele lhes vendeu (!), nos processos eleitorais. Uma criaturinha vaidosa, fútil, patética e perigosíssima do ponto de vista socio-político. Uma coisinha lamentável, sinceramente! Uma porcaria de gente sem sensibilidade nenhuma.
P.Rufino