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Shame on you Paulo Portas, shame on you! |
Claro que era tudo uma grande hipocrisia: tanta fita por quatrocentos milhões e nem uma palavra pelos setecentos e sessenta milhões contra os mesmos reformados nem sobre muitos mais milhões sobre os funcionários públicos... Os desmandos do Governo, neste novo pacote, eram muitos e muito graves (e ilegais!) e a tudo Paulo Portas já tinha fechado os olhos para concentrar a sua pífia encenação na única medida que havia probabilidade de ficar pelo caminho.
Eu achei que aquilo era uma encenação, uma falta de respeito para com a inteligência dos portugueses.
Hoje, em família, fui rebatida. Diziam-me que, face a estas evoluções de hoje (mais uma cegada: novo conselho de ministros extraordinário, o dramático pacote aprovado e Paulo Portas obrigado a engolir o que tinha dito...), não deve ter sido isso.
Explicavam-me: no meio daquela confusão, naqueles conselhos de ministros de treze horas em que já ninguém se entende, a semana passada ele nem percebeu o que aprovou, ou seja aprovou uma série de medidas... mas só deu por aquela da TSU sobre as pensões, não deu pelas outras.
Se foi isso, bonito! Como se isso não fosse ainda pior. Como se subtrair num ano quatro mil e tal milhões de euros a quem mais precisa e nem dar por isso não fosse uma estupidez e um crime social, ético, económico, etc...
Mas, enfim, se tudo o que se passou nos últimos dias foi mera incompetência, infantilidade, imaturidade, amadorismo, estupidez, burrice, hipocrisia, encenação, sucessivos golpes de traição, não sei. Admito até que seja isso tudo junto: um cocktail trágico para os portugueses.
Mas o que também sei é que na política, mesmo na que já está degradada, mesmo na que já está ao nível da badalhoquice mais rasca, não vale tudo.
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| Flic flac à retaguarda ou o que for preciso: Paulo Portas quer é continuar ministro e o resto é conversa! |
Um ministro de Estado que aparece a falar aos portugueses com uma conversa como a que Paulo Portas teve no domingo passado, não pode uma semana depois dar o dito por não dito sem retirar consequências. É certo que já ninguém lhe tem muito respeito mas aqui já nem é ele que está em causa: é o CDS. E o CDS, apesar de tudo, é um partido onde há gente honrada.
Paulo Portas já mostrou que se está nas tintas para os portugueses. Mas não pode sujeitar a uma humilhação tão grande as pessoas do seu partido.
Mas, pior, muito pior que a demonstração cabal do que Paulo Portas é, é o impacto da sua capitulação e o impacto de todas as medidas aprovadas por este Governo anti-patriótico e estúpido: vai destruir mais vidas, vai destruir mais a economia do País, vai desgraçar ainda mais o nosso futuro.
Já chega! Raios os partam!
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Em princípio ainda aqui volto hoje.
5 comentários:
Vergonha na cara, desse hipócrita?!
Na cara só mesmo uma(s) porta(s)...e com estrondo.
Portas é hoje um político sem crédito. Nenhum! Apenas procura perpetuar-se no Poder, a todo o custo.
Esta sua atitude de cedência (ao PSD, a Gaspar-Moedas e ao PM/Passos) do que tinha referido há poucos dias atrás, revela, no fim de contas, um homem e um político sem qualquer pingo de carácter!
Quem nos governa hoje não é gente de bem. E Paulo Portas não é pessoa de bem. Em Política, como em tuda na vida, há limites para os nossos comportamentos, para as nossas atitudes, para aquilo que dizemos. Ou deveria haver. O respeito pelos outros é um deles. Um limite que não se deve, nunca, ser ultrapassado. Mas, Portas – mais uma vez – passou esse limite. No caso vertente, deixando cair uma faixa dos mais debilitados – os reformados e pensionistas. Portas, na linha de actuação política deste inqualificável governo de extrema-direita, prefere que se vá aos bolsos dos mais fragilizados social e economicamente. Em vez de se optarem por outras medidas alternativas.
Até mesmo a sua crença na “Democracia Cristã” sai daqui de rastos.
Portas aviltou-se hoje mais do que nunca antes. Passos e Gaspar fazem, em absoluto, o querem dele – porque sabem que ele se presta a isso. Por querer ser e continuar a ser Ministro dos Negócios Estrangeiros, uma fetiche que alimentava há uns anos (mesmo quando teve de engolir ser Ministro da Defesa, em vez de MNE). O PM e Gaspar aproveitam-se assim das fraquezas da vaidade de Portas e, sobretudo, do seu carácter. Como se viu. O homem cedeu hoje, cederá amanhã e cederá sempre. Até um dia. O dia em que o CDS, que tem gente séria e capaz, lhe ponha um par de patins e o mande apanhar urtigas. Para sempre!
Na sequência de um seu excelente anterior Post, pergunto: e como ficará o País depois de nos vermos livres desta gente invertebrada e vil, como Passos, Gaspar, Portas, Moedas, etc? Será recuperável? Haverá alguém capaz de ter coragem de definir e impor – perante a Troika - os limites até onde a nossa Soberania nacional -economica-politica-social e porque não cultural, está disposta a negociar e a aceitar sacrificios?
Não sei. Olhando para o PS de Seguro, sinceramente não sei. Cada vez mais penso que este país já não tem nenhuma esperança. Nem futuro.
P.Rufino
Concordo consigo. Raios os partam!
Não percebo porque PP aparece sempre na imprensa com cara de hipócrita e cínico, não terá outra? Já interiorizou esse estado de espírito e agora está nas tintas para todos nós, o que lhe interessa é manter o seu tacho de MNE. O salvador do cisma grisalho afinal está a antecipar o afundamento dos mais fragilizados tirando-lhes a ténue esperança de sobreviver neste País.
Subscrevo tudo o que diz.
Um beijinho
Olá UJM!
Os loucos tomaram conta do asilo
PSD diz que já foi “alcançado acordo” com a troika
CDS «aceitou excecionalmente» contribuição sobre pensões
Pires de Lima garante que quem cedeu foi a troika
‘Troika’ exige “clareza” e não dá por fechada sétima missão
Cavaco convoca Conselho de Estado para dia 20 às 17h
Do Blog ASPIRINA B
um abraço
A questão que se põe, é que eles até podem fazer a MERDA que lhes apetecer, mas será que alguém pergunta (menos ao PCP e ao BE), ao PS se mantêm ou altera todas esta medidas de MERDAAA, quando for governo. É que eles falam muito(oposição), mas quando chegam lá não alteram uma PONTA DE UM CORNO , do que foi feito.
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