No outro dia vi-o no Prós e Contras e parecia um professor bem intencionado, um Rei dos Pastéis todo empenhado em ganhar eleições e ir para um governo fazer coisas. Criticava a actual política económica, criticava a burocracia, fazia e acontecia. Todo ele parecia inchado, tantas as suas boas intenções.
Cá em casa fartámo-nos de rir com a inocência dele, tadinho.
Não durou muito a farronca do pobre do Álvaro, com o seu memorando de crescimento. Eis que, uma semana depois, a dupla Gaspar & Passos, certamente apadrinhada pelo lúcido Cavaco, aparece de novo com um full package de destruição maciça e o obriga a meter a viola no saco.
Cortes e mais cortes, trabalho e mais trabalho, cada vez mais inacessível o acesso ao trabalho por parte dos que o não têm, cada vez mais remota a hipótese de cerscimento, mais um impulso ao crescimento descontrolado da dívida: ou seja, mais um ataque à bomba à economia.
Ou seja, com mais esta lá o Rei dos Pastéis foi mais uma vez desautorizado e humilhado.
Mas não é o único.
E Paulo Portas? O que diz no meio disto? O que faz? Vai ficar até ao fim cúmplice deste autêntico atentado, deste golpe de Estado levado a cabo pelo Governo contra a população?
Ele e o Álvaro são dois que me fazem lembrar o ministro dos Monty Python que, quando se arma em valente e dá um murro na mesa, cai num alçapão.
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