quinta-feira, maio 02, 2013

Com o DEO do perigoso trio 'Gaspar-não-acerta-Uma, Passavaco & Cavapasso', o Álvaro lá foi outra vez para a toca... Tadinho. Andava todo fanfarrão, armado em leão, a defender o seu desenvolvimentozinho, mas logo o perigoso trio o obrigou a voltar para a casota (é um verdadeiro falling minister à moda dos Monty Python). E, quem diz o Álvaro, diz o Paulo Portas que é outro.


No outro dia vi-o no Prós e Contras e parecia um professor bem intencionado, um Rei dos Pastéis todo empenhado em ganhar eleições e ir para um governo fazer coisas. Criticava a actual política económica, criticava a burocracia, fazia e acontecia. Todo ele parecia inchado, tantas as suas boas intenções.

Cá em casa fartámo-nos de rir com a inocência dele, tadinho.

Não durou muito a farronca do pobre do Álvaro, com o seu memorando de crescimento. Eis que, uma semana depois, a dupla Gaspar & Passos, certamente apadrinhada pelo lúcido Cavaco, aparece de novo com um full package de destruição maciça e o obriga a meter a viola no saco.

Cortes e mais cortes, trabalho e mais trabalho, cada vez mais inacessível o acesso ao trabalho por parte dos que o não têm, cada vez mais remota a hipótese de cerscimento, mais um impulso ao crescimento descontrolado da dívida: ou seja, mais um ataque à bomba à economia.

Ou seja, com mais esta lá o Rei dos Pastéis foi mais uma vez desautorizado e humilhado. 

Mas não é o único.  

E Paulo Portas? O que diz no meio disto? O que faz? Vai ficar até ao fim cúmplice deste autêntico atentado, deste golpe de Estado levado a cabo pelo Governo contra a população?

Ele e o Álvaro são dois que me fazem lembrar o ministro dos Monty Python que, quando se arma em valente e dá um murro na mesa, cai num alçapão. 





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