Sobre o Álvaro e o Paulo Portas (que, uma vez mais, foram mandados para a casota) e sobre a perigosa dupla Passos e Gaspar falo no post a seguir a este.
Aqui, agora, a conversa é outra.
O que é que deu nas mulheres da TVI?
Refiro-me às apresentadoras de ligeirezas ou artistas de telenovelas. Refiro-me, ainda mais concretamente, como se viu no título, à Cinha Jardim, à Teresa Guilherme e à Alexandra Lencastre.
Reduzida, por estes dias, a quatro canais de televisão - e é quando é, porque a TDT é o do pior que há, volta e meia, como é neste momento o caso, fica o ecrã aos quadradinhos às cores e desaparece tudo, imagem e som - dou por mim, à noite, enquanto escrevo aqui, a ver coisas inconcebíveis.
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Alexandra Lencastre: Nem percebo o que terá ela pedido ao médico para que ele a tenha deixado assim. Ou terá sido ele que percebeu mal? (estou a falar a sério) |
Que a Alexandra Lencastre, coitada, tanto se quis retocar e remoçar que passou a ser outra, boca esbeiçada e assimétrica, olhos sem expressão, uma coisa mesmo triste, já eu sabia.
Mas ontem, quando já de madrugada estava aqui relatar o meu passeio, apareceu-me na TVI a Cinha Jardim com a Iva Domingues (uma apresentadora que anda sempre bronzeadíssima, como se vivesse dentro de uma daquelas máquinas de bronzear), a Cinha na qualidade de comentadora do BB VIP (programa sobre o qual um dia talvez fale, pois ontem à noite também presenciei um pouco daquilo). Ao tempo que eu não a via.
Mais gorda, a Cinha - o que é não é de espantar já que, com a idade, vem frequentemente uma robustez acrescida - apareceu-me quase sem poder mexer a boca. Sem rugas, a cara toda arredondada, sem rugas e sem expressão. A falar quase de boca fechada, ela que tem a boca grande, nem sei o que me parecia.
Que coisa estranha.
Fui agora à internet procurar uma fotografia de antes e lá está: cheia de rugas.
Mas, cá para mim, do mal o menos, acho que mais vale a cara enrugada do que abananada, a boca também esbeiçada e sem acção, credo. Não sei o que é que lhe fizeram, se a injectaram para preencher as rugas, se a esticaram, se quê. O que sei é que as rugas já lá não estavam mas, em contrapartida, parecia que se tinha passado qualquer coisinha má ali naquela cara.
Já antes tinha ficado surpreendida com a Teresa Guilherme. Também com as formas generosas e aquele seu cabelão à Miss Piggy, apareceu-me sem rugas, uma pele de bebé.
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Teresa Guilherme: com as feições mais normalizadas e a pele mais lisa, está melhor assim |
Mas a ela a coisa não correu mal. Vá lá. Ainda mexe ao passo que as outras já quase que só lá vão por mímica, tal o repuxão que levaram e tal a dose de enchimento.
A ela até posso dizer que tem tido sorte porque está melhor agora do que quando era nova.
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Teresa Guilherme, numa fase mais próxima do original mas menos favorecida do que agora |
Antes, parece que tinha o rariz mais mal jeitoso e os dentes mais salientes ou o queixo mais pronunciado, nem sei. Agora está mais compostinha e, sem rugas, até parece mais bonita.
Seja como for, o que posso dizer é que, se fosse comigo, dadas as probabilidades de a coisa dar para o torto como nos dois primeiros casos, eu cá tinha medo. Às tantas ainda aparecia com a cara igual a alguma delas.
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(Vocês desculpem lá a futilidade do tema mas é que eu também tenho dias. Não tenho a boca esbeiçada e os olhos arregaladas mas estou com o cérebro preguiçoso. A idade não perdoa, é o que é!)
1 comentário:
Pois é Jeitinho, a idade não perdoa e há gente que não consegue lidar com isso.
Ás vezes penso que essas operações têm uma certa razão de ser, a imagem é importante e muita gente vive dela, contudo seria incapaz de fazer uma operação onde ficasse sem expressão, igual a um balão assoprado. Enfim.......gostos
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