Hoje passei parte do meu dia em Lisboa, a Bela. Uma temperatura aprazível, uns pingos de quando em vez, nada de mais, um leve cheiro a castanhas assadas e ao perfume de quem passa. Em Lisboa, Chiado, Bairro Alto, S. Pedro de Alcântara, as igrejas, a elegância, o cosmopolitismo e a tradição, a beleza, o inesperado - e eu, tantos e tantos anos a andar por aqui e sempre a vê-la como se a visse de novo.
No Largo do S. Carlos, junto à casa onde Fernando Pessoa nasceu. A vaca cor de laranja da Marc Jacobs, ao fundo, mostra um dos tons-tendência da saison |
A seguir ao almoço por ali, subindo a escada junto à muralha que separa o Largo de S. Carlos da Rua Paiva de Andrade, por onde passava naquele momento o conhecido eléctrico 28, chegámos ao Largo do Chiado.
Lá em cima, no Largo Camões, uma concentração para dali partirem para uma manifestação. gente dos transportes.
Lá em cima, no Largo Camões, uma concentração para dali partirem para uma manifestação. gente dos transportes.
Camões e os manifestantes |
Mas, não era só ali que havia muita gente. Também o Chiado estava cheio de gente. E música. Três homens tocavam, e um homem, sentado em frente, desenhava-os. E muita gente, muita mesmo. Muitos turistas mas também muitos portugueses. Felizmente os portugueses começam a sair à rua, a viver as suas cidades.
As esplanadas da Brasileira e da Bénard no Largo do Chiado. Uma alegria no coração de Lisboa. |
E, claro, um homem estátua. Há sempre um homem estátua. E música. Este hoje, dourado, acrobático, era uma figura curiosa no meio da gente que ali pára ou que por ali passa a passeio.
Elevando-se, fazendo movimentos que mais pareciam de levitação, o Homem-Dourado Atrás, uma das muitas belas mulheres que sempre há (que sempre houve) no Chiado |
Há muita juventude, gente bem vestida, gente bonita. Claro que há também a gente normal, os feios, os pouco fotogénicos. Mas eu aqui, de máquina na mão, sou despertada para a elegância, para a beleza. Tenho sempre o cuidado de escolher para colocar aqui, no UJM, imagens que não diminuam, não desfavoreçam, não revelem mais do que devem as pessoas que fotografo. No entanto, como sempre, digo que, se alguém que aqui aparece, não permitir que a fotografia onde aparece aqui esteja, deverá contactar-me que eu, sem qualquer dúvida, a retirarei.
No Chiado há também as igrejas. Não posso deixar de entrar. Estou pouco tempo e fico no cá ao fundo, junto à entrada. Mas gosto destes breves momentos de silêncio e recolhimento. Penso sempre que podia ali ficar uma tarde inteira, sentada num canto, sem pensar em nada, apenas recolhida.
Igreja do Santíssimo Sacramento, uma das igrejas muito bonitas da zona do Chiado, silenciosas, lugares de paz e tranquilidade |
Daqui chega-se à zona dos alfarrabistas, das pequenas livrarias. Tantas horas eu passei dentro destes alfarrabistas, tantos livros já aqui comprei. Durante muitos anos este era um percurso que fazia quase diariamente. Agora já só aqui venho a passeio, ou almoçar ou jantar, ou seja, esporadicamente.
Uma mulher elegante junto a O Mundo dos Livros no Largo da Trindade A Livraria Barateira, fundada em 1914, ao fundo |
Depois fui até ao elevador de Santa Justa, de onde a vista sobre Lisboa é ímpar. Sinto-me uma turista. Como acima o disse, por muitas vezes que por aqui ande, vou sempre reagir como se estivesse a ver tudo pela primeira vez - e não são palavras de circunstância mas, sim, muito verdadeiras. Parece-me sempre tudo mais bonito que antes, reparo em ângulos em que antes não tinha reparado, encanto-me, encanto-me tanto.
A Rua do Carmo vista do corredor do Elevador de Santa Justa |
Lá em baixo as pessoas são figurinhas coloridas, engraçadas, bichinhos pequenos e esguios que sobem e descem a rua, apenas elementos pitorescos na orografia citadina de Lisboa.
Depois, chego ao Convento do Carmo. Num canto, encostado a uma parede, um homem cantava e quase fazia eco, uma sonoridade incrível. Nesta altura caíam uns pingos de chuva, o céu acinzentava-se, a música elevava-se no ar e eu pensava que, tal como nas igrejas, este sítio também pedia que eu me recolhesse.
As ruínas do Convento do Carmo. A pedra, as árvores, o céu de Lisboa, e as árvores nuas |
No passeio, numa esquina, numa mesa no passeio junto a um pequeno restaurante, uma escritora muito conhecida conversava com um amigo e eu tive que me conter muito para não a fotografar para vos mostrar. Este texto e estas imagens são, certamente, muito normais, nada de especial mas, se aqui vos mostrasse esta escritora ali sentada, este meu post talvez ganhasse logo outro valor (que não viria do que escrevo mas da bela imagem daquela escritora ali sentada, nesta tarde lisboeta junto ao Largo do Carmo).
E há as boutiques, as lojas de design ou artesanato popular, as livrarias, as galerias.
Nica Boutique, aqui com toilettes que poderiam muito bem servir para ir aos fados |
E, dali, em direcção ao Miradouro, passando pelas ruas que levam ao Bairro Alto. Arranjado, pintado, bonito, este bairro. Um dia vou ter que reservar uma tarde inteira para mergulhar por inteiro por estas ruas, becos e vielas, fotografando cada pequeno pormenor.
Bairro Alto, um dos bairros mais típicos e mais movimentados (especialmente à noite) de Lisboa |
E, depois, S. Pedro de Alcântara. Lisboa belíssima ali em frente, em baixo, ao fundo. E sempre muita gente, casais improváveis, casais apaixonados, casais a passeio, animados grupos de jovens. E solitários, dignos na sua solidão envolvida em beleza.
Lisboa tal como tantos pintores a pintaram, o casario harmonioso, docemente colorido, forrando as colinas |
Dá muita vontade de fotografar tudo, antes que o sonho se desvaneça e estas imagens se esfumem. E eu gosto de fotografar quem fotografa e gostava de poder oferecer estas fotografias àqueles a quem fotografei. Mas, não o podendo, aqui as deixo.
Como uma bela Princesa que tivesse saído do Castelo de S. Jorge, tão belo que quase parece irreal no topo das casinhas e do suave arvoredo |
Princesas e Rainhas, assim as mulheres bonitas que por aqui andam. Várias. Pudesse eu pedir-lhes que posassem para mim... Tanto que eu gostaria. Mulheres belas com Lisboa em fundo.
A suave elegância de uma mulher muito bonita que, solitária, olha Lisboa |
Depois, dali desci a Rua da Misericórdia. Lojas bonitas, turistas. Mas Portugal tem falta de sentido de negócio: muitas lojas fechadas. Fecham ao sábado à tarde e ao domingo. Nestes dias em que há tanto movimento, têm as portas fechadas. O comércio tradicional tem este lado negativo: tem alguma dificuldade em adaptar-se a uma certo lado mais turístico.
Adiante. Passei, então, junto ao Tavares Rico. Parei para ver a ementa. Pois: não dá. Caríssimo, como sempre. Deve ser hoje frequentado mais por angolanos ou chineses endinheirados do que por portugueses.
Para que vejam, aqui vos deixo um excerto da ementa.
Parte da Ementa do Tavares Rico: sobremesas à volta dos 18 ou 20 euros e Momentos de Outros Tempos, preços variáveis entre os 47 e os 79 euros por pessoa. É para quem pode. |
E, já no final do passeio, Rua do Alecrim, uma das minhas ruas preferidas em Lisboa. Dali Lisboa desce até ao Tejo. Ali ficam as Louças de Sant'Anna, a loja de flores que perfuma a rua, os antiquários, as lojas de design. E ali, no Largo do Barão de Quintela, fica a estátua de Eça de Queirós, que tanto e tão bem escreveu sobre esta zona de Lisboa.
E depois o rio.
E depois, então, regressei a casa (mas por pouco tempo pois, nem uma hora depois, o programa continuou com Efeitos Secundários logo a seguir). Um sábado feliz da vida. E este domingo, casa cheia que descanso é coisa para a qual parece que não nasci.
*
Dado que estive o dia todo neste laré e dado que passar as inúmeras fotografias para o computador, escolher as que ia pôr aqui (e depois convertê-las para um formato mais ligeiro, o que sempre faço, para que não sobrecarreguem o blogue) me tomou muito tempo e depois compor isto que acabam de ler ainda mais, estou a acabar já depois da uma da manhã, com muito sono - e, horror! - ainda sem ter conseguido pegar no Expresso. Por isso, embora tenha lido os comentários e os mails, que muito agradeço, uma vez mais peço muita desculpa porque hoje não vou poder responder. A ver se amanhã já consigo (embora, dado o programa de festas, talvez não seja fácil).
*
E, depois disto (já deve ser a terceira ou quarta vez que aqui vos falo e vos mostro as minhas reportgaens fotográficas relativas aos meus passeios pelo Chiado, pelo que espero bem, que já não estejam fartos), só me resta desejar-vos, meus Caros Leitores, um domingo muito feliz.
E, se puderem e se me permitem o conselho, passeiem. Não custa dinheiro e é tão bom...!
12 comentários:
Olá UJM!
Também eu gosto de passear por Lisboa , com a máquina fotográfica descobrindo tanta coisa nesta nossa bela cidade. Depois coloco algumas das fotos em mails que envio aos amigos mas não escrevo o que sinto nem sobre o que descubro. Por isso gosto...e muito dos seus posts sobre Lisboa com fotos atentas , belas e sugestivas e um texto límpido e interessante como sempre.
Obrigado por nos ajudar a redescobrir a nossa cidade!
Um abraço
Olá,
Obrigada, mil vezes obrigada!
As fotos estão fabulosas.
Um bom domingo em família!!!
Antonieta
No romance de Eça, "A Relíquia" podemos ler em epígrafe, a frase "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia".
No tempo em que me "perdia" por essa parte da cidade, deambulando pelos cafés e livrarias, deitando o olho às mulheres bonitas com que me cruzava, parei variadíssimas vezes em frente à estátua de Eça, tentando decifrar a frase que figura na base do seu pedestal e tentando liga-la com a figura feminina que ele com tanto enlevo, ampara.
Chegava invariávelmente a uma conclusão: a frase pode ter quase tantos signifacos, quanto os que lhe conseguirmos atribuir.
No entanto, pode simplesmente resumir a vida numa mera e simples generalização.
Afinal, não é por nada que possuímos a designação de pessoa, do grego, perssona, máscara teatral; aquilo que nos define enquanto membros de uma sociedade: alguém que representa um papel, sob o disfarce de uma máscara que esconde o seu verdadeiro "eu".
São poucos os que de nós, conseguem rasgar essa máscara e e o guião pelo qual se regem e passar a viver a sua própria realidade.
Depois disto, nada melhor que uma almoçarada no Tavares!
;))
A propósito do Tavares, vou contar uma anedota ordinária. Mas como este comentário só será publicado depois de a autora o aprovar...
;)
Lá vai...
Sai um rubicundo cavalheiro do Tavares, após uma opulenta refeição, acompanhado de alguns amigos, e deparam com um mendigo, dois passos mais a baixo. Ao vê-lo o rubicundo cavalheiro, para se armar aos cágados perante os amigos, decide gozar o mendigo e, parando em frente a ele pergunta-lhe: Então meu bom homem, parece que está com alguma fome.
Ao que o pobre responde: É verdade, meu caro Senhor, é verdade!
- Então, diga-me cá; você não entrava agora neste restaurante de onde nós saímos, não se sentava à mesa e comia uma suculenta lagosta?
O pobre, revirando os olhos, responde:Ai não que não comia, meu senhor...
O rubicundo, olha para os amigos e soltam todos uma sonora gargalhada. Em seguida volta-se de novo para o mendigo e volta a perguntar: Olhe lá, então e depois da lagosta, não ía uma bela perdiz?
O pobre, quase a desfalecer de fraqueza, responde num fio de voz: pois ía sim, meu senhor...
Após nova gargalhada geral, o pançodo ricaço, aproxima-se um pouco do pobre que encostado à parede começava já a vergar pelos joelhos e atira-lhe à queima-roupa: Olhe lá amigo, e depois dessa almoçarada, não ía ali ao Bairro Alto, escolhia uma bela mulher e passava a tarde a ter sexo com ela?
O pobre não chegou a responder, contorceu-se num espasmo, enrolou o corpo sobre si mesmo e estatelou-se no chão inanimado.
Nessa altura, quem passava, ao ver o homem caído, para. Começa a juntar-se gente e aparece um polícia de giro que toma conta da situação e pergunta aos presentes se alguém sabe o que sucedeu ao mendigo. Nessa altura, o rubicundo e anafado senhor adianta-se e declara ao polícia que assistiu a tudo. O polícia tira do bolso um bloco da notas e convida o cavalheiro a descrever o que vira, ao que ele responde: o caso resume-se ao seguinte, sr. guarda: este homem é um inconsciente insensato. Imagine o sr. guarda que, depois de ter estado a almoçar alarvemente aqui no Tavares, foi-se deitar com uma prostituta. éclaro, sofreu uma congestão!
Que belo passeio pela minha cidade "branca" e ainda por cima a pé!
Também eu passei, mas pouco e sentado na minha outra cidade branca e plana. Pudera com -3 graus...
Quanto ao Tavares Rico, o que é isso comparado com o melhor do mundo,o "Noma", a 150 Euros por pessoa e com direito a uma inacreditável intoxicação alimentar que afectou 63 pessoas!?...
Abraço e boa semana
Olá Joaquim,
Bem sei porque costumo ver o seu 'outro olhar' no seu 'Agora Blogo Eu' e bem gosto de ver as suas árvores, os seus muros, os pequenos apontamentos naturais ou produzidos na paisagem de Lisboa, a Bela.
Não sei se quando vai de passeio vai sozinho ou se a sua companhia também sofre agruras... O meu marido passa-se. Diz que eu paro de segundo a segundo, que assim não dá... (Mas, vá lá, depois gosta de ver as fotografias). E, de resto, só ele é que, apesar de tudo, ainda tem paciência para andar comigo quando vou com a máquina...
Um abraço, Joaquim!
Passear por Lisboa!!...
Um verdadeiro prazer fazer esta viagem ao som da Melody Gardot, a enaltecer 'essa menina', bem até ao final, já 'Lisboa amanhecendo'...
Quase um remake das sensações e prazer que experimentei há semanas atrás quando aí estive e... passeei por Lisboa...e prometi a mim mesma ir uma e outra vez,... à procura dos recantos de Lisboa, da LUZ de Lisboa, dos mistérios de Lisboa......
Luisa Vaz
(Tive conhecimento deste blog em consequência de uma pesquisa paralela; achei interessante... não podia deixar de comentar)
Olá Antonieta,
Passear em Lisboa, nestes lugares onde Lisboa é mais Lisboa, é para mim um inesgotável prazer. Não imagina. As pessoas dirigem-se a nós noutras línguas, por exemplo a pedir para lhes tirarmos fotografias ou pedir informações e eu sinto-me, de facto, como se fosse uma turista porque ando deliciada a ver tudo como se nunca antes tivesse visto. Como referi acima, o meu marido passa-se pois quer andar a outro ritmo e eu estou sempre a parar. Mas não consigo resistir porque as pessoas são sempre outras, as sombras ou a luz são outras.
Fico contente que tenha gostado.
E o dia hoje foi muito bom, em família, a tropa toda, seguido de visita aos meus pais ao fim do dia.
E amanhã estava capaz era de estar de férias para ver se descansava... :)))
Um beijinho, Antonieta.
Olá Bartolomeu,
Quando li o aviso temi o pior. Afinal era uma anedota de salão, daquelas que, quanto muito, fará com que as senhoras escondam o riso atrás de um elegante leque... Claro que publiquei, ora essa.
Aliás, quando fiz a legenda e escrevi 'é para quem pode' também me ocorreu uma inocente brejeirice, aquela velha confusão de escrever pode com ph mas, como este é um blogue de família (e os meus filhos lêem o que escrevo), abstive-me.
Valha-nos o humor que isto de dar 48 euros por uma pequena perdiz ou 79 por uma lagostita é mesmo de irmos às lágrimas.
Quanto às máscaras, meu Caro, todos as temos mas uns mais que outros. Eu, por exemplo, aqui escondo o meu rosto e o meu nome mas não escondo a alma. Há os que andem de cara descoberta e que trazem a alma envolta em mil disfarces. Cada um mostra o que quer, esconde o que pode. Eu, por mim, a todos tento compreender.
Mas que a fantasia dá graça à dura realidade, isso é uma verdade que atravessa os tempos. Eu gosto de fantasia (desde que não deturpe ou deforme a realidade, apenas lhe dê graça).
Um abraço, Bartolomeu que voa sobre as montanhas!
Olá jrd,
Pois, deve estar um frio branco por aí que não tem comparação com a tepidez aqui da nossa cidade luminosa e branda... Passear por aí a pé deve ser muito cortante, imagino eu, tal o frio.
E já soube que o Noma afinal pregou uma partida aos seus requintados comensais. Um vexame: receberem ordem para limpeza e para terem mais cuidado no manuseamento dos alimentos... É a queda dos mitos, um a seguir ao outro, começando nas almôndegas e nas tartes do Ikea e a acabar nas intoxicações do Noma. Mais vale comermos sempre em casa, credo.
Um abraço, jrd e uma boa semana para si!
Olá Luísa Vaz,
Em primeiro lugar quero dar-lhe as minhas boas vindas aqui a este meu Um Jeito Manso. Será sempre muito bem vinda.
Fico contente que tenha gostado de ler o que escrevi e de ver estas imagens. Lisboa é linda, tem lugares muito belos e eu não e canso nunca de a ver, de a descobrir nas pessoas que a vêem, de a descobrir nas árvores que parecem cortinas de renda. Tudo o que eu diga é pouco.
Espero que possa voltar cá tantas vezes quantas lhe apetecer pois Lisboa tem muito para descobrir.
Um abraço, Luísa, e volte sempre!
Também andei por estas paragens diariamente, durante muitos e muitos anos, mas cada vez que volto aqui há sempre algo de novo. Felizmente que os Portugueses já começam a animar e a dar vida à zona da Baixa, mas é uma pena as lojas fecharem ao fim de semana, estão a ver o filme ao contrário e depois admiram-se e queixam-se que o negócio está mau!...
Gostei muito do passeio e das fotos. Tenho muitas recordações dessa zona da Rua do Alecrim, perto dos Bombeiros, onde tinha um familiar antiquário e costumava passar aí muito tempo na sua companhia... Bons tempos, que recordei com saudade!
Fartei-me de rir com o comentário do seu Leitor Bartolomeu... Muito bom humor.
Um beijinho e boa semana
P.S. Obrigada pela promoção! Só agora reparei e adorei.
Um beijinho
Pois é, Maria Eduardo,
É que nem dá para acreditar. Ali ao pé do Camões, lojinhas e lojinhas fechadas, mas fechadas por horário. Há ainda muito falta de 'olho' para o negócio nos comerciantes tradicionais. E devia haver mais lojinhas daquelas que vendem recordações. V~e-se isso em todo o lado onde há muito turismo. Ali, naquela zona em que há turistas que não acabam, não há nada disso. Até dá pena.
Mas, enfim... Muito caminho para andar.
Agora uma coisa é certa: Lisboa é linda apesar de tudo e eu adoro aquela zona da cidade.
Beijinhos, Maria Eduardo!
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