quinta-feira, março 07, 2013

O significado das cores; as cores do meu mundo (por ex: da minha casa, da minha roupa); e as cores de que o nosso cérebro se ilumina (segundo o fantástico Human Connectome Project)









Sou muito sensível a cores. Aliás sou muito sensível a tudo o que tenha que ver com os sentidos. 

Aprecio, nos outros, as cores suaves. Por exemplo, vejo outros blogues e aprecio o fundo branco. Gosto de ver a discrição de blogues a cinza claro, quase prata, ou outros de cores muito suaves, um simples fio de uma qualquer cor. Gosto. Juro que gosto. Mas chego aqui e só escolho, para o meu, cores fortes, intensas, marcantes. Já mudei mil vezes porque a mudança é coisa que me é inerente mas, de cada vez, sou incapaz de me ficar pelo branco, pelo neutro. 

Se me ponho a pintar, os amarelos luminosos, os laranjas quentes, os encarnados em fogo tomam conta da tela. Ou os verdes e azuis de mares profundos, esmeraldas, turquesas. É escusado. A cor sai de mim como se dentro de mim não existissem cores escuras ou neutras.




E se, por vezes, uso ou preto ou o azul escuro é só para que as outras cores ainda sobressaiam mais.

Antes do visual que agora aqui tenho no blogue, tinha um azul claro sobre fundo de suaves flores azuis e uma fotografia a sépia. Achei bonito mas ao fim de dois dias já estava desejando trocar. Não faz o meu género. 

A minha casa também tem cor, muitos objectos coloridos, uma festa para as crianças, a minha filha diz que, para elas, é um parque de diversão. Quando entro noutras casas e vejo móveis escuros, pesados, sofás escuros, almofadas escuras, quadros escuros ou sem pingo de vida, cortinas escuras ou muito convencionais, fico logo incomodada, assustada, com vontade de me ir embora. 

As paredes da minha casa estão pintadas de um salmão muito, muito claro. Apenas um toque de calor. Mas na sala onde agora me encontro, que é grande, junto à grande estante de madeiras às ondas, resolvi um dia pintar a parede do fundo de encarnado, carmim mesmo, intenso.





Gosto. O grande quadro muito colorido que lá está sobressai e aquela zona fica quente, especial. Ao princípio, contudo, não foi nada consensual e, para alguns, ainda não é. No entanto, acho que há uma harmonia entre tudo pelo que o ambiente não fica nada berrante ou histérico.




Quando me perguntam qual a minha cor preferida respondo sempre que é o encarnado, o encarnado cor de fogo, quase que entre o encarnado e o laranja, se possível com laivos de amarelo. E tenho muita roupa nestes tons, especialmente écharpes.

Mas também me gosto de vestir de preto, no inverno, toda de preto, saia e calças e casaco, e meias e sapatos, mas, depois, com uma blusa muito colorida, uma écharpe vibrante.

Depois, como me dizem as colegas, antecipo a primavera pois antes que esta seja declarada, já eu começo a aparecer de tons alegres e claros. Hoje vesti umas calças justas azuis escuras com uma blusinha fininha em verde água muito claro, quase branco, com flores azuis e verdes e uns toques de amarelo e laranja. Por cima tinha um casaquinho muito fininho num degradé entre o verde água em baixo que ia aclarando até ficar branco em cima.




E um colar de fantasia com pedras em tons de verde e azul e uns brincos pequeninos em verde azulado. Não consigo andar sem brincos e têm sempre que condizer com o conjunto. Às vezes, de manhã, ainda com a luz acesa, escolho uns que me parecem ser no tom e, ao chegar ao elevador ou ao ver-me ao espelho no carro, verifico que é um tom ao lado - tenho que voltar a casa para os trocar. Nos dias em que estou com pressa isto causa um transtorno que só visto mas tem que ser.

Raramente uso coisas castanhas ou beiges. Se visto umas calças beiges e um casaquinho da mesma cor, a blusa tem que ser encarnada forte ou florida.

Também gosto de me vestir em tons de cinza muito claro, entre o quase branco e quase prateado, com casaquinho no tom. No tempo frio conjugo com calças ou saia preta e, no tempo mais aprazível ou quente, com saia ou calças brancas. Deve ser o único caso em que gosto de ficar assim, só nestes tons, sem introduzir uma mancha de cor.

*

Provavelmente isto tem a ver com a nossa maneira de ser. Se calhar, tal como os nomes, a preferência pelas cores tem a ver com a nossa personalidade.




Fui à internet procurar o significado das cores e transcrevo uma que me parece muito completa.


  • O preto está associado à ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de uma certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade. 
  • O branco associa-se à ideia de paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e à limpeza. Significa inocência e pureza. 
  • O cinzento pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também uma cor que transmite estabilidade, sucesso e qualidade. 
  • O Bege é uma cor que transmite calma e passividade. Está associada à melancolia e ao clássico. 
  • O Vermelho é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder.
  • O Vermelho escuro significa elegância, requinte e liderança.
  • O Verde significa vigor, juventude, frescura, esperança e calma.
  •  O Verde-escuro está associado ao masculino, lembra grandeza, como um oceano. É uma cor  que simboliza tudo o que é viril.
  • O Verde-claro significa contentamento e protecção.
  • O Amarelo transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, activa que transmite optimismo. Está associada ao Verão. 
  • O Laranja é uma cor quente, tal como o amarelo e o vermelho. É pois uma cor activa que, significa movimento e espontaneidade.
  • O Azul é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho. É a mais fria das cores frias. 
  • O Azul-escuro, é considerada uma cor romântica, talvez porque lembre a cor do mar, no entanto é uma cor que se associa a uma certa falta de coragem ou monotonia. 
  • O Azul claro significa tranquilidade, compreensão e frescura. 
  • O Castanho é a cor da Terra. Esta cor significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade. 
  • O Roxo transmite a sensação de tristeza. Significa prosperidade, nobreza e respeito. 
  • O Lilás, significa espiritualidade e intuição. 
  • O Rosa significa beleza, saúde, sensualidade e também romantismo. 
  • O Rosa claro está associado ao feminino. Remete para algo amoroso, carinhoso, terno, suave e ao mesmo tempo para uma certa fragilidade e delicadeza. Está ainda associado à compaixão.
  • O Salmão está associado à felicidade e à harmonia. 
  • O prateado ou cor prata é uma cor associada ao moderno, às novas tecnologias, à novidade, à inovação.
  • O Dourado ou cor ouro está simbolicamente associado ao ouro e à riqueza, a algo majestoso.



Também fui ver se há qualquer relação com os signos. Isto dos signos, como já antes aqui o referi, é matéria que me desperta interesse mas para a qual não conheço explicação científica pelo que olho com curiosidade mas sem grandes certezas.

Carneiro (21/3 a 20/4) – vermelho e salmão;
Touro (21/4 a 20/5) – creme e tons terra;
Gémeos (21/5 a 20/6) – lilás e rosa;
Caranguejo (21/6 a 21/7) – prata e branco (lá está!)
Leão (22/7 a 22/8) – amarelo e dourado;
Virgem (23/8 a 22/9) – preto e tons pastel;
Balança (23/9 a 22/10) – rosa e verde;
Escorpião (23/10 a 21/11) – preto e tons avermelhados;
Sagitário (22/11 a 21/12) – rosa vivo e vinho;
Capricórnio (22/12 a 20/1) – preto e castanho;
Aquário (21/1 a 19/2) – lilás e azul;
Peixes (20/2 a 20/3) – branco e violeta.




NB: Sei que ando por temas ligeiros mas ando sem grande paciência para o disfuncional do Gaspar que ainda não percebeu que, de cada vez que pensa, atira com mais pessoas para o desemprego e arrasa a economia por mais uns tempos, ou para o outro disfuncional, o Passos, que acha que deve negociar com a troika sem revelar ao país o que anda a negociar, como se não estivesse onde está para servir o povo mas sim para prestar vassalagem à Alemanha e a um bando de burocratas, ou para o Cavaco, outro disfuncional, que, numa situação destas, trabalha 10 horas por dia sem sair de casa nem abrir a boca e, conforme disse  esta segunda feira, quando lá finalmente pôs o pé fora do Palácio, numa inauguração de uma moagem, acha que isso é muito bom, que assim influencia melhor o obstinado do Passos. Não tenho paciência.

Claro que poderia dissertar sobre outras mil coisas importantes, profundas, mas também não tenho disposição. Para que nos havemos de submergir ou enterrar no meio de coisas enfadonhas que não levam a lado nenhum, não é? Para que havemos de lamuriar-nos quando isso não nos traz a salvação? Prefiro andar bem disposta, até porque, estando bem disposta, sinto-me mais disponível para o futuro.

Conversas de carangueja, como é bom de ver. E é sabido que os caranguejos são assim mais para o desmiolado.




E, já agora, por falar em desmiolados: as imagens que não me dizem respeito são imagens dos miolos. Ou melhor, do cérebro. Ou melhor ainda, de ligações neuronais.

Fantásticas e coloridas imagens. Tivesse eu miolos e já perceberia de onde me vem tanta cor.

Podem ser vistas aqui e resultam de trabalhos de investigação neurológica que permitem mapear as zonas do cérebro activadas em cada situação, o que ajuda a perceber como somos, porque somos, quando somos. Nós próprios, a última fronteira. Uma das áreas que maior interesse me suscita

Transcrevo da homepage do site que divulga este projecto, The Human Connectome Project:

Navigate the brain in a way that was never before possible; fly through major brain pathways, compare essential circuits, zoom into a region to explore the cells that comprise it, and the functions that depend on it.

The Human Connectome Project aims to provide an unparalleled compilation of neural data, an interface to graphically navigate this data and the opportunity to achieve never before realized conclusions about the living human brain.

*

Não vou sequer poder reler o que escrevi. É longo demais para a hora tardia que é e estou pedrada, pedrada de sono. As gralhas devem ser mais que muitas mas, por favor, relevem.

Se vos apetecer esticar as pernas e ir ali até ao meu Ginjal e Lisboa, informo que as minhas palavras hoje escondem uma estranha beleza (e não: não é um súbito ataque de imodéstia, como lá poderão constatar) e vão pela mão de um poeta a quem, ali, dou as boas vindas, Manuel Gusmão. A música é outra grande interpretação de Martha Argerich que toca Liszt.

Já agora: a música lá em cima é Clair de Lune de Debussy.

*

E, com tudo isto, o que vos desejo, meus Caros Leitores, é que tenham uma bela quinta feira, cheia de mil cores. 
Que o vosso cérebro se ilumine muitas vezes para que o mundo, aos vossos olhos, seja muito mais belo.


8 comentários:

Bartolomeu disse...

«Caranguejo (21/6 a 21/7) – prata e branco (lá está!)»
Precisamente!
;)
E mais, se a 4ª foto retrata os reposteiros da tua sala, tenho a dizer-te que na minha, estão pendurados uns, rigorisamente iguais.
Que grande coincidência.
(às tantas, os leitores do blog, ainda pensam que vivemos na mesa casa)
;)))))

Anónimo disse...

Olá UJM,

Quem diria que a massa cinzenta é ou pode ser, afinal, tão colorida.

Se bem que a dos seres que refere lá para o final deve ser mesmo cinzenta, muito cinzenta, isto se existir.
Mas como diz a outra isso agora não interessa nada.

Tenho gostado bastante destes últimos temas. Não os acho nada ligeiros.

Gosto das cores todas com excepção do violeta que associo a morte, luto, tristeza.Talvez lhe atribua, mesmo sem querer, uma conotação religiosa.
Mas, mesmo esta, conjugada com outras cores pode ser interessante.

Para vestir prefiro o preto. De verão e de inverno. Gosto do preto integral só porque sim, a mais definitiva e incontestável das razões, nas palavras de um amigo meu.
Não sou triste nem depressiva tão pouco misteriosa ou especialmente sofisticada.
Talvez tenha, eu, a função de realçar as cores dos outros. A brincar, a brincar, vou pensar nisto.

Este meu gosto pelo preto causa-me por vezes embaraços.
Vestir-me para um funeral por exemplo. O meu preto pode ser excessivo tendo em conta o grau de proximidade com o defunto. Acrescento branco e alivio o luto.

Já para festas fica sempre bem embora possa parecer que levo sempre a mesma roupa.


Gosto também de écharpes de cores fortes que uso com frequência mas não suporto colares, sinto-os como um incómodo. Mas gosto de ver nos outros.
Sem brincos e aneis sinto-me despida.
Desde sempre adoro leques. Tenho vários, coloridos, pretos, grandes, pequenos, pintados, de pano, de bambu, lisos, trabalhados, sem rendas.

Gosto de casas coloridas, luminosas e floridas, casas acolhedoras. As escuras que descreve costumo chamar-lhes as casa museu.
São impessoais.

No que me respeita tornou o meu dia mais colorido pelo que lhe agradeço.

Um beijinho,
MJ

Um Jeito Manso disse...

Olá Bartolomeu,

Uma mulher caranguejo, do signo da lua, que gosta de se vestir de branco e prata e que gosta muito da sua casa e de fazer comida para alimentar os outros e maternal e animada e isso tudo: sou eu.

Os cortinados são os da minha sala de jantar, sim, e já me fartei de rir por serem iguais, que coincidência extraordinária!, tanto mais que o tecido foi comprado a metro e foram costurados de propósito (ou seja, não são daqueles que se compram já feitos). De facto, 'ele há coisas...'. Fartei-me de rir também com essa de poder parecer que vivemos na mesma casa...:)))

Um abraço, Bartolomeu!

Um Jeito Manso disse...

Olá MJ,

Não são uma maravilha aquelas imagens do cérebro? Eu acho.

Mas quanto mais activo é o cérebro mais se ilumina pelo que, concordo, o cérebro dos sujeitinhos que nos desgovernam deve ser uma escuridão.

Quanto às cores, já me ri consigo e com essa dos funerais.

Até me fez lembrar uma coisa que não tem muito a ver mas que me ocorreu. Eu agora, desde que passei, em pouco tempo, pela morte do meu sogro, dos meus avós e de um tio, já estou um pouco mais 'forte' no que se refere a aguentar-me melhor em enterros. Mas faz-me muita impressão e não consigo estar ao pé do caixão, muito menos ver a pessoa morte.

E a morte em si desestabiliza-me emocionalmente. Estava sempre tão enervada que, à mínima, desatava a chorar. Os meus filhos e o meu marido diziam-me que mais valia eu não ir para não 'ir armar barraquinha'.

Pois, uma vez, fui ao enterro do marido de uma grande amiga minha e aquilo fez-me muita impressão porque eles eram muito apaixonados e aquela morte foi muito inesperada. Então não é que desatei num pranto que até parecia que eu é que era a viúva...? Via toda a gente pasmada comigo e sentia-me constrangida mas chorava como uma madalena. Uma vergonha.

Enfim.

Quanto a vestir-me de preto, também me visto muitas vezes mas tenho que ter uma blusa bem colorida. E uso sempre colares. Tenho colares de todas as cores e feitios até porque muitos deles faço-os eu. E tenho de pérolas de vários tamanhos, voltas e tons (tudo fancaria, claro, mas são tão bonitos como os genuínos).

Acho que já uma vez aqui contei que um dia fui mesmo toda de preto de alto abaixo e só tinha uma écharpe de cores muito vistosas mas deixei-a no carro. Às tantas, um colaborador meu, estavamos a ter uma reunião de trabalho, com ar muito compungido, perguntou-me, 'está de luto...?' e eu estava tão concentrada no assunto que nem percebi, 'de luto...?'. E ele disse 'é que está toda de preto'. Então, mostrei-lhe o dedo 'Não senhor! Então e o anel?". Ele fartou-se de rir, 'ah desculpe, não tinha reparado...'. É que eu tinha um anel todo às cores, a condizer com a écharpe.

Quanto a leques só tenho um e já o mostrei aqui. É de ripinhas de madeira, comprei num antiquário, coisa de 1800 e qualquer coisa, com poemas escritos e desenhos muito mimosos. Muito bonito. Tenho-o numa vitrina.

Para me abanar, abano-me com uma folha de papel dobrada. Ainda hoje estava numa reunião cheia de calor e o que me valeu foi uma folha. Acho que precisava mesmo era de um leque.

Vou calar-me senão fico aqui na conversa e não escrevo mais nada...

Beijinhos MJ!

Anónimo disse...

Estou a ouvir o seu Debussy (um Compositor do pós-romântico, que muito aprecio) e a olhar, da minha janela, para a noite lá fora, com o som do mar lá em baixo, na serenidade da noite, com alguma névoa, tudo calmo, sem vento, e sabe-me bem.
Quanto ás cores, a cor que imagino que seja a desta noite por aqui, talvez seja azul.
Por sinal, uma cor de que gosto bastante. A par do preto. Entre outras. As cores dependem de muitas variáveis, creio. Do vestir, a uma pintura, a uma viatura, um tapete, o tal cortinado, numa mulher, num homem, enfim, o que nos fica bem, se calhar noutros não ficaria, etc, etc.
Temos por cá em casa um quadro (de razoáveis dimensões), pintura abstracta, com várias tonalidades, que comprámos lá por fora, que, supostamente representará a noite numa grande cidade. Um misto de intensidade e o oposto. Que curiosamente chamou, desde o princípio à atenção do nosso neto, que para ali olha sabe-se pensando em quê!
E a vida, há quem o diga, é uma cor. Aquela que no momento mais gostamos.
Será mesmo?
Não saberia indicar, propor, uma cor para a actual situação (política) em que vivemos, mas como a esperança é a última coisa a morrer, lá diz o ditado, diria que essa deverá ser a cor.
Um boa e serena noite, cheia de prata e branco!
P.Rufino

Maria Eduardo disse...

Olá UJM,
O post anterior foi sobre o significado dos nomes, este sobre o significado das cores, uma fonte de imaginação e de criatividade a que já nos habituou. Cada dia seu tema, sua cor, sua energia, e sua alegria de partilhar as coisas belas com os seus Leitores. Obrigada!
Também gosto muito de cores vivas, sobretudo em pinturas e claro que adorei os seus quadros... Mas que UJM tão prendada!... é arraiolos, é pintura, é bijuteria, é culinária etc. etc. em suma, é uma Super Mulher que nos encanta a todos e já não podemos passar sem vir aqui todos os dias, nem que seja só para espreitar, marcar o "ponto" e dizer "OLÁ UJM"...
Obrigada UJM por estes momentos de cor e prazer que nos dá.
P.S. Não sabia que o meu nome era considerado um nome de raça!...com linhagem?... Uma pequena coincidência: Quando vim estudar para Lisboa, fiquei hospedada num lar que recebia estudantes e pelo meu nome original e também pela quantidade de malas de viagem que trazia, começaram a dizer que eu era de sangue azul!? :))
Um grande beijinho e durma bem.
ME

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Gostei imenso de ler o que escreveu e, muito especialmente, a parte final, a despedida.

São palavras muito serenas e ligam bem com o som do mar que está a ouvir. Que sorte a sua...

Quanto à cor para caracterizar a situação política actual eu ia dizer mas depois, como sou bem comportada, resolvi socorrer-me dos pantones mas, como isso daria trabalho a descodificar, direi apenas que é uma cor com uma conotação e um odor pouco florais. Adiante.

Voltando ao assunto das cores em geral. Eu acho que os homens, no que a cores das vestimentas diz respeito, devem ser comedidos. Não gosto nada de ver homens de calças encarnadas, gravatas espalhafatosas (a menos que sejam muito divertidas mas apenas em alguém com pinta para isso. Tenho um amigo advogado que tem imenso estilo e que usa gravatas bizarras mas tudo isso nele faz sentido). De resto gosto de homens vestidos de forma clássica ou casual mas discretos, sóbrios. Nada de espalhafatos.

E nas casas não gosto de muita bugingangada, de confusão, mas também não gosto de ambientes lúgubres.

Tenho vários quadros, a maior parte não pintada por mim e a maior parte deles têm cores claras ou, não o sendo, muito sóbrias. Eu, é que se me dá para pintar, encho tudo de cores vibrantes (e, muitas vezes, nem os ponho nas paredes porque um assim ainda vá que não vá, agora muitos ficaria um excesso de cor).

Mas, claro, tudo isto é subjectivo.

Esse seu quadro escuro com o brilho da noite deve ser bonito e compreendo que tenha mistério qb para deixar o seu neto fascinado.

Desejo-lhe um bom dia, P. Rufino!

Um Jeito Manso disse...

Olá Maria Eduardo de sangue azul, quiçá Condessa Maria Eduardo,

O seu nome tem mesmo muita pinta, acho que tem uma força e uma singularidade especiais.

Estou perdida de sono, são 2 da manhã. Hoje deu-me para escrever sobre Camões e não apenas tive que copiar à mão parte de uma entrevista como quis complementar com os poemas referidos e quis ilustrar com pinturas e tudo isso leva tempo e, por isso, estou mais para lá do que para cá (como é costume...). Por isso não vou rebater os elogios que me faz mas, de forma rápida, digo-lhe que não pense que sou uma super-mulher porque não sou. Sou normalíssima. Sou é muito curiosa, muito auto-motivada. E isso leva-me a fazer coisas. Mas nada de mais. E estou a falar a sério, mesmo...!

Mas, de qualquer forma, fico muito contente por saber que dá vontade vir aqui espreitar para ver o que, em cada dia, 'sai à cena'.

Eu também tenho essa curiosidade quando aqui me sento, sem saber sobre o que vou escrever. E depois as ideias aparecem.

Agora vou dormir. Estou mesmo KO.

se isto estiver com as letras todas trocadas não leve a mal, está bem...?

Beijinhos, Madame La Marquise Marie Édouard!