segunda-feira, janeiro 14, 2013

Não havendo nada a declarar dado que o Porto-Benfica não teve história, dado que não dá para perceber se Ellen Pompeo ia ou não de cuecas quando foi receber o prémio People`s Choice Awards (ao contrário de Anne Hathaway que, quando foi à estreia de Les Miserables, deu azo a milhares de notícias sobre a sua vagina) - falo-vos, antes, do meu fim de semana e dos meus queridos pimentinhas


Estou agora a ouvir as notícias e sei que nada se passou. Mário Soares está internado e tomara que se ponha bom. Tirando isso, o que vejo na televisão são os teólogos do Benfica e os filósofos dos futebol a perorarem sobre o desafio Porto-Benfica. Neste momento em que escrevo, está o Jorge Jesus, o sujeito mais deslassado que tenho visto nos últimos tempos, deslassado como a maionese que talha, que perde consistência: é a voz que é esbambalhada (e eu não sei se é esbambalhada que se diz ou, antes, esbandalhada mas, seja como for, acho que me percebem), é a postura, é o inenarrável penteado. Jesus...! 

Pouco convencida, espreito os jornais online... e nada. Estive um fim de semana sem conseguir ver televisão ou ver internet e nada aconteceu. Passos Coelho diz coisas a que já ninguém atribui qualquer crédito e eu já não consigo achar que valha a pena falar sobre o que ele diz. Acho que disse que a recessão está bem e que se recomenda porque, esperto como é, já estava à espera disso; leio ainda que aproveitou para corrigir «mitos» que circulam na sociedade portuguesa. Tretas. O valor do que ele diz é zero, bola.

As únicas coisas dignas de realce que leio, constam do Diário Digital e dão conta que  Ellen Pompeo, a protagonista de «Anatomia de Grey», mostrou mais do que queria quando foi receber o prémio de melhor interpretação em série dramática nos People`s Choice Awards.




Parece que vai animada a discussão sobre se tinha cuecas ou não. Olho e acho discutível.

Fazem-se comparações com o acidente que sofreu Anne Hathaway quando foi à première dos Miseráveis. Aliás o google está cheio de apontamentos sobre a sua vagina. Pois, de facto: neste caso não há dúvidas. 




O mais que se pode discutir, neste caso, para além da bizarria da vestimenta, é se estamos perante uma depilação à brasileira, integral ou alguma mais artística. De resto, não vejo razão para tanta especulação.

E, tirando este tema, parece que não perdi nada ao não ter visto nenhuma televisão durante este fim de semana.

Pela mesma razão, ontem também não consegui responder a comentários (e hoje, pedindo imensa desculpa, também o não vou conseguir fazer) e, pela mesmíssima razão, estou aqui com uma canseira em cima que não vos digo nada. Uma tareia, a que eu levei...

Agora a casa já está relativamente arrumada, a roupa de cama e de banho já está toda lavada. Mas ainda não descobri onde foi parar a caixinha que tenho aqui na sala onde guardo o algodão com o qual tiro o verniz com acetona. Desapareceu. Um banquinho pequenino que estava ao lado do sofá e sobre o qual o meu marido coloca o comando nos escassos instantes em que não está a fazer zapping também tinha desaparecido mas ele já o descobriu debaixo de uma secretária. Tenho aqui em cima da mesa uma tampa que não faço ideia a que caixa pertence e o meu marido perguntou-me onde pus uma mantinha azul e eu sei que há bocado lhe peguei mas não me lembro onde a deixei. Nestas alturas, tenho a cabeça de tal forma feita em água que não consigo puxar muito mais por ela. 

Pois, já adivinharam: tive casa cheia durante o fim de semana. Como um deles estava constipado, congestionado, meteu vinda do médico cá a casa no sábado e, para terminar, o pai de dois dos pimentinhas caíu de um cavalo e partiu uma costela, o que levou a que tivéssemos que ir acompanhar a casa a mãe e os ditos pimentinhas já que o pai estava a ser observado no hospital, ou seja, como apenas viemos de lá depois de os deixar encaminhados, de pijama vestido, acabámos por apenas chegar a casa tarde e más horas. Agora o que estava atacado já estava uma maravilha e o irmão, em contrapartida, estava febril, pingando, cheio de tosse. Vamos ver é se não pegaram aos primos. De resto, está tudo bem.

De novo, pois, aqui em casa, o carrinho de supermercado onde se põem as peças soltas ainda aqui está no meio da sala pois é sabido que, ao longo dos próximos dias, irão aparecendo pequenas peças ou coisas indiferenciadas e que, à falta de melhor destino, ficam no carrinho.




E que mais vos posso dizer neste fim de semana sem notícias?

Bem, só se for que o bebé começou este fim de semana a comer papa e come que dá gosto. Fica à espera da próxima colherada, a olhar os movimentos da mãe, e engole muito bem. Até aqui tem sido exclusivamente amamentado (a peito) mas, pela amostra, parece que vai sair à irmã e aos primos: um bom garfo.

É um bebé muito risonho, palra imenso, gosta de brincar, quer interagir, mal pode esperar para andar na brincadeira. E come e dorme. Aqui abaixo, depois da fraldinha mudada, já estava cheio de soninho.




O ex-bebé é um poço de energia, salta, trepa, corre, quando damos por ele já vai a subir escadas sozinho, faz tropelias, arranca as coisas das mãos da prima, fá-la perder a cabeça. Hoje, porque ela estava a dar luta, deu-lhe uma bofetada mas, logo a seguir, no instante seguinte, arrependeu-se e foi-se encostar a ela, a fazer-lhe um miminho. 




E ela que, de vez em quando, lhe grita, 'Ai, ai, ai!' e diz o nome dele com voz grossa, de zangada, depois deixa-o aproximar-se, com alguma indiferença, ou melhor, tolerância. Mas, se ele está distraído com outra coisa, é ela que o chama. No sábado ele deu-lhe um beijinho e ela contou-nos isso e depois, com ar conformado, encolheu os ombros. Mas sorria, é mesmo uma coquette.

Está cada vez mais feminina, muito maternal com o irmão, uma mulherzinha linda, sedutora, mas tem uma personalidade vincada, orgulhosa, determinada e os primos respeitam-na e estão sempre a chamar por ela.

O mais crescido, o que tem quatro anos, já joga noutro campeonato. Sabe tudo, fala de tudo, um vocabulário e um raciocínio que dão gosto. Estava a fazer cálculos na calculadora do telemóvel e eu disse-lhe que ele deveria fazer também contas de cabeça. Não percebeu bem o que queria eu dizer com isso. Perguntei-lhe se a cabeça dele servia só para ter cabelo. Riu-se e disse que não, que também tinha um cérebro.

No outro dia perguntou à mãe se o que fazia os foguetões subirem era aquele fogo por baixo. A mãe confirmou. Então perguntou se cairiam se, quando estivessem já no espaço, lhes faltasse o fogo. A mãe disse que se calhar sim. Então ele explicou à mãe que não, por causa da força da gravidade. A mãe ficou de olhos arregalados. E eu fiquei babada pois fui eu, há uns meses, que lhe expliquei o conceito base.

Claro que prefere brincar com o tio que o desafia (e acarinha) mas também brinca muito com os pequeninos a quem trata com compreensão.




O fim de semana foi também tempo de corte de cabelo, desde o avô aos netos. Ao avô correu melhor que aos netos, especialmente ao mais velho pois o avô mantém-se sossegadinho ao passo que o neto vira a cabeça, mexe-se, faz trinta por uma linha. O ex-bebé, ao contrário do que se poderia esperar, neste capítulo, nem se mexe: gosta de cafuné. Enquanto lhe corto o cabelo fica em transe, adora, até se baba e, no fim, quer que eu o penteie. E, então, eu penteio-o e molho o pente e ele fica anestesiado, quietinho, deliciado. 

Claro que depois vão para a banheira. E depois secam-se em toalhas quentinhas e ficam todos bonitinhos, prontos para a actividade seguinte.

Para os pais, que estão ainda com a pedalada toda, nada disto é demais. Para mim e para o meu marido tudo isto, um fim de semana inteiro, non stop, a meio de semanas de trabalho cansativo, deixa-nos capazes de ir para férias logo a seguir. 

Mas, enfim, amanhã é dia de trabalho e, nos próximos dias, vamos andar a lembrar-nos das peripécias e das gracinhas destes compactos. Claro que a meio da semana os irei ver de novo, já cheia de saudades.

*

Como já acima o referi, não consigo mesmo, outra vez, conversar com os Leitores que escreveram comentários. Estou muito cansada, tenho que me ir deitar. São quase duas da manhã e daqui a nada tenho que estar levantada. Li o que escreveram com atenção e sabem como vos agradeço mas não consigo responder. 

*

Antes de vir aqui para o Um Jeito Manso, já estive a escrever no Ginjal e Lisboa e muito gostaria de lá vos ter de visita. Hoje escrevo sobre  palavras que por vezes se ouvem naquelas casas desabitadas. São palavras que se desenham no ar quando se pensa em casas antes habitadas - e ninguém falou melhor disso do que Manuel António Pina. A música é um momento feliz: António Zambujo e Roberta Sá falam de amor.

*

Agradeço o apelo ao voto e a amizade da Leitora Maria Eduardo e, a propósito, aproveito para informar que, de facto, inscrevi mesmo os meus blogues no concurso do blogue Aventar.

Como não sou de modas inscrevi cada um em duas categorias:

  • O Um Jeito Manso está em:
  1.     Actualidade Política - blogue individual  (página 1 de 4) e em
  2.     Generalistas (página 2 de 4)
  • O Ginjal e Lisboa está em:
  1.  Língua Portuguesa (a mesma que a anteror, isto é, página 2 de 4)    e em
  2.  Livros, literatura, poesia (idem, página 2 de 4)
  • Inscrevi-me ainda em Blogger do Ano e apareço duas vezes, com cada um dos blogues (página 4 de 4)


Nem sei bem porque o fiz mas está feito.

*

E com isto me vou. tenham, meus Caros leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda feira.

13 comentários:

Anónimo disse...

O que eu me ri com essa da Anne Hathaway. É bonita, tem “a modos que com um ar angélico”, digamos (não o sendo, pois anjos/as já só existem no Novo Testamento). Não sabia e como falho alguma TV, passou-me. Enfim, bizarrices de “estrelas”.
Mas sabe, ás vezes estas coisas podem não ser necessariamente um acto de bizarria, mas de algo que nos transcede. Eu explico-me. Há uns largos anos atrás, uma amiga minha revelou-me - já não sei a que propósito, creio que por a conversa ter abordado roupas íntimas, ou sei lá, não me recordo bem, já foi há tempos! - que a mãe dela não usava cuecas, pela simples razão de as achava desconfortáveis, lhes faziam impressão, ou outra razão qualquer. A verdade é que a dita, respeitável senhora, aliás uma simpatia (e na altura ainda uma mulher interessante, de quarentas e muitos) se recusava a vestir esse “acessório” mais íntimo e por conseguinte, por debaixo da saia, ou das calças, nada tinha, para além da sua nobre nudez. E, sabendo isto, com esta revelação, que me deixou entre o estupefacto e divertido, nunca consegui olhar para a dita senhora sem pensar na sua “situação interior”...por debaixo da roupa. E brincava com aquela minha amiga, que me ralhava: “nunca mais te conto nada, és mesmo maluco!”. Enfim, os anos passaram, todos envelhecemos, incluíndo a dita senhora. Que, hoje uma octagenária respeitável, acabou por se ter de render a outro tipo de “cuecas”, ao que parece com toda a naturalidade, sem complexos nenhuns, ao que “a minha fonte”, por graça, me revelou: ás fraldas para idosos. Felizmente que as há, pois ajuda e muito. Uma velha tia minha, recentemente falecida, só depois de as ter passado a usar voltou a fazer viagens mais longas de automóvel, que antes se recusava.
Quanto ao futebol, o divertido foram as declarações dos seus dirigentes. Esta malta é impagável. E o povo lá vai nisto! Adora estas cenas.
Isto de crianças pequenas, só aos poucos começamos por cá a ver como elas são. O pequenito, que ainda não anda, mas está quase, e com 13 meses já, bem tenta mexer em tudo e tudo desarrumar. Mas é um docinho!
Quanto ao cinema, espero ir ver o Django, logo por cá “arribe”.
E tenha uma boa semana!
P.Rufino
PS: vou votar, no que ao Blogue respeita.

GL disse...

Passo, numa "correria". Quero ler o post, mas agora é impossível.
Quero felicitá-la pela decisão de participar nos concursos (sim, li só o fim!). Se há blogs que merecem ser distinguidos, o UJM é um deles. Por isso, e mau grado a falta de tempo, apressei-me a ir votar. Voltarei para ler, calmamente como tanto gosto, o(s) post(s) em atraso.

Beijinho.

Isabel disse...

Tenho andado muito ocupada porque esta semana tive aqui uns sobrinhos de fora. Embora não estando hospedados em minha casa, andei mais ou menos numa alegre agitação. E mais o trabalho...de maneira que lá volto eu a deixar para o fim os blogues com mais escrita, que acabo por já não conseguir ler.
Hoje comecei a minha ronda pelo Jeito Manso! E comecei bem, com este post de notícias, que me escaparam, e uns "pimentinhas" muito giros. Essa casa com eles todos deve ser uma alegria!

Já ouvi falar nessa coisa do concurso de blogues... não é o primeiro ano que acontece.
Boa sorte!

Um beijinho e boa semana

jrd disse...

Ai Jasus!
Toda a gente a perorar sobre o meu clube e eu calado...
Vou votar amanhã no "Aventar" adivinhe em quem.

Abraço

jrd disse...

Esqueci-me do corte de cabelo. Também gostava de fazer uma dessas habilidades com o meu neto, mas para isso necessitava de uma tesoura muuuuuito comprida!

Abraço

Maria Eduardo disse...

Olá UJM,
Um fim de semana bem recheado com muitos condimentos e até pimentinhas a darem mais sabor aos dois dias de descanso, que meteu sessão de cabeleireiro misto e ao domicílio. Que bom, ter a família toda por perto nesse ambiente tão agradável com as crianças, as suas brincadeiras e constantes descobertas. Desagradável foi o acidente sofrido pelo filho, e o constipado do pequenino, mas espero que já estejam melhores e capazes de lhe proporcionarem muitos e muitos fins de semana com a mesma alegria de sempre.
Ainda bem que complementou a informação sobre o concurso do melhor Blogue, pois muitos Leitores, como eu, só souberam deste evento, através de informação recolhida no seu Blogue, e também de um Leitor.
E por hoje é tudo. Estou a acompanhar a votação... faltam poucos minutos para votar. BOA SORTE!
Um beijinho grande
maria eduardo

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Quanto a esta da Anne Hathaway: hoje, como de costume, perguntei ao meu marido se tinha lido e o que tinha achado. A rir disse-me 'até que enfim que abordaste um tema interessante e, ainda por cima, bem documentado'.

Mas tem graça, de facto, que logo ela, tão boa menina, se tenha apresentado vestida daquela maneira, tipo dominatrix e, ainda por cima, tão desprotegida (digamos assim).

Eu não quis aprofundar o tema mas, de facto, deparei-me com verdadeiras discussões sobre as virtudes ou virtualidades de usar ou não roupa interior. O que eu reconheço é que, com determinadas vestimentas, a roupa interior só atrapalha, nota-se, tão fino é o tecido dos vestidos - e notar-se o vinco de umas cuecas é, claro, uma coisa desagradável.

Quanto a fraldas uma coisa também lhe posso dizer e agora é mesmo a sério que a coisa não tem mesmo graça. Por razões de doença, compro regularmente fraldas para levas a um familiar chegado. São sacos grandes e pesados e eu é que os levo. É um imenso corredor só com fraldas e resguardos e coisas dessas para incontinência de adultos. Pois quer crer que agora pelo Natal os produtos de marca branca praticamente esgotaram? Fiquei estupefacta. As pessoas devem ter oferecido isso pelo Natal. Deprimente, triste, não é?

Adiante que tristezas não pagam dívidas.

O seu deve estar quase a andar e, aí vai ver o que é. Mas eu acho que com 1 a coisa ainda se controla. O pior é quando são mais. No caso dos meus, é vê-los: parece que estão em expedição.

Há bocado o meu marido ia sentar-se na sua cadeira habitual e, ao fazê-lo, deu um salto. Era uma caixa de madeira com bases de copos no assento da cadeira. De onde veio aquilo? É que nem me lembro bem onde estava mas aqui por perto não era certamente. É uma coisa... A gente tenta controlar um e já estão os outros dois a fazer outra. Vira-se para estes e já o outro pegou noutra coisa. Eu bem tento mantê-los num espaço controlado mas ou porque um quer água, o outro chichi... e já a coisa sai das fronteiras.

Mas o que eu me divirto com eles, sabe lá, são mesmo engraçados. E todos os dias sabem mais algumas coisas. É fascinante. E o que tem 5 meses daqui por pouco tempo já vai andar nesta festa e aí é que vai ser lindo.

... E obrigada pelas suas histórias, sempre muito descritivas, sempre facilmente imagináveis. Dava um bom argumentista de curtas.

Um bom dia para si (ou uma boa noite se aí estiver agora)!

Um Jeito Manso disse...

Olá Gl,

Achei graça ao que escreveu. transmitiu a pressa nas suas palavras. Agradeço muito as suas palavras.

Um beijinho!

Um Jeito Manso disse...

GL,

Só para lhe dizer que me foge o dedo para o I e sai GI em vez de GL... E sabe também porquê...? Claro, as pressas também.

Peço desculpa pois já nem é a primeira vez.

Um Jeito Manso disse...

Olá Isabel,

A minha casa fica mesmo uma alegria com aquela maltinha toda por cá. Pensar que éramos 2, depois ficámos 4, depois ficámos 3, depois 2 e agora já somos 10. E, não fosse esta crise, ainda ia a mais mas, assim, não sei. Eu, por mim, todos serão sempre muito bem vindos.

Gosto de, à tarde, estar na varanda, bate o sol, fica quentinho e eles parecem pintainhos. E todos ficamos ali a conversar e a vê-los. São bons momentos.

Já lhe disse lá no seu mas quero dizer também aqui. Gostei muito daquela sua fotografia de costas. Está uma fotografia particularmente bonita, o vento a dar-lhe na saia dá-lhe uma graça especial. E o poema fica muito bem lá ao pé.

Um beijinho, Isabel, e um bom dia para si.

Um Jeito Manso disse...

Olá jrd,

1. Eu de futebol não pesco grande coisa mas cá por casa a coisa é mais verde. Mas o meu filho é encarnado e eu , por isso, tenho que ser mais para o neutro. Agora aquele Jorge Jesus é que me tira mesmo do sério. Que coisa, credo.

2. Quanto aos cortes de cabelo, eu sou como os barbeiros de província. Quando está calor, a coisa dá-se na rua (para não sujar o chão de casa; assim, na rua, é mais fácil de apanhar - e o que sobrar, voa). Sentam-se numa cadeira e eu ando à volta a cortar. Já aqui o confessei que foi a minha primeira vocação, ser cabeleireira. E ainda perdura. Falta-me é clientela.

Quanto ao seu neto, pois, percebo. A distância deve ser terrível mas a gente habitua-se a tudo e, depois, quando se reencontram, deve ser tão bom.

Um abraço, jrd!

Um Jeito Manso disse...

Olá Maria Eduardo,

Estes fins de semana são sempre uma animação e uma agitação. Há sempre um bocadinho de tudo. Desta vez não escapou à regra. Não foi o meu filho que caíu do cavalo, foi o meu genro. O meu filho felizmente ainda não lhe deu para isso (sou um bocado medrosa). Pelo que contou, foi uma égua que ainda não está bem preparada para montar, estava a tratar disso, a desbastá-la. Mas acho que se pôs a galope e a coisa não correu bem. O meu medo é que já começou a meter o bichinho no meu neto mais crescido, que já montou e tudo. Tenho um bocado de medo das quedas de cavalo. Mas, enfim, se não for isso, pelo pai é também surf - e eu também tenho medo do surf.

O meu filho, quando era miúdo, era remo, natação e andebol e agora faz ténis e natação e corrida - e isso é menos perigoso (embora já se queixe de um ombro).

Enfim. Nos grandes não mando nada e aos pequeninos não posso protegê-los eu, porque os pais é que têm a primeira e a última palavra. E é bom que pratiquem actividades físicas.

Da constipação, o mais crescido, que foi por causa dele que se chamou o médico, já está melhor. Agora é o irmão que está todo atacado. A minha filha não conseguiu pregar olho toda a noite, com ele sempre a choramingar, febril, entupido, com tosse, coitadinho (e coitadinha dela que bem precisa de dormir e descansar).

E o tio, o meu filho, hoje também apareceu constipado. Como andou imenso na brincadeira com eles, pegaram-lhe. A ver se agora não pega ele aos filhos. Quando começa numa ponta, às vezes vai de seguida. Eu, que nunca me constipava, agora, de vez em quando, apareço com uma e não tenho dúvida que são eles.

Bom, fico por aqui... começo na conversa e não me calo.

Um beijinho Maria Eduardo e obrigada por tudo!

Isabel disse...

Obrigada.