Tenho aqui ao meu lado dois pequenos quadros com coloridos suaves, infantis. Pequenas manchas, pessoas entre flores, uma mulher com um livro no regaço, um homem sentado ao longe, talvez, noutro uma mulher reclinada num quarto florido, num jardim, não sei. Manchas de cor, de ingenuidade, de um mundo puro.
Fotografei-os para vos mostrar mas o programa de edição de fotografia hoje não funciona, vá lá saber porquê.
Queria mostrar-vos para vos dizer que Júlio Resende está aqui comigo e aqui continuará. Os artistas estão onde estão as suas obras, vivem para sempre, estão entre quem ama as suas obras.
Por isso, vou à internet buscar uma imagem porque quero cores perto de mim quando falo dele.
Cores, sorrisos, flores, movimentos subtis, leveza, transparência, aragens suaves, luz, inocência: para sempre entre nós a gentileza da obra de Júlio Resende.
4 comentários:
O Júlio Resende dava significado à expressão de q "o óptimo é inimigo do bom".
Tenho muita pena que se tenha ido e também por nunca ter conseguido comprar um quadro dele por mais economias que fizesse.
Tenho outros bons também. Mas tinha gostado muito de lá ter chegado.
Um dia estive quase, quase. Pagaria em duas vezes. Levou-o quem pagou tudo de uma vez.
A vida é assim!
Olá Packard,
Tem toda a razão. Com simplicidade, o Júlio Resende, sem nunca querer ser uma estrela ou fazer obras grandiloquentes, enchia o espaço com cores e formas felizes.
Gostei da sua visita. Volte sempre.
Olá Helena,
Ontem estava com aquela de conseguir colocar a fotografia e não conseguir (e ainda estou na mesma, a porcaria do software deixou de funcionar e eu não quero colocar aqui no blogue fotografias com grande definição para não sobrecarregar o blogue e não demorar séculos a abrir), que fui ligeira a falar dos quadrinhos.
Quando resolver este problema técnico, repararei a falta e mostrarei. Verá que são pequeninos (mas lindos) e são serigrafias...(de bela qualidade e pequenas séries mas serigrafias).
Sabe que eu, os quadros que compro e escolho, são geralmente de tons assim, suaves.
Ponho-me a pintar e gostaria de fazer coisas do género das que escolho mas, vá lá alguém perceber isto, só me saem coisas de colorido intenso, cores ardentes, fortes, encarnados, fogo, laranja, amarelos quentes. A antítese do que queria fazer. E não há volta a dar. Parece impossível mas é o que acontece.
Olho para a simplicidade e coloridos inocentes, pequenas e quase abstractas figuras por exemplo de Júlio Resende e penso, 'vou fazer uma coisa assim' e mal dou por mim já estou a usar amarelos vivos, laranja, encarnado, cores e cores a jorrar sei lá eu de onde.
Ponho-me a escrever sobre isto e até parece que fico com aquela inquietação dentro de mim que me leva para as pinturas. Mas já não tenho onde pôr tanta coisa e isto dos blogues consome-me muito tempo.
Enfim. Quando me reformar, como escrevi lá em cima, na resposta à Teresa-Teté, talvez consiga tornar-me pintora a sério.
Um abraço, Helena!
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