A nova legislatura começa bem... disparates atrás de disparates.
Eu quero que eles se portem bem, que a vida lhes corra bem (porque este período é vital para Portugal), eu quero que eles tenham 700 dias de graça, eu juro que quero. Mas, senhores, eles não ajudam....
O Irmão Fernando Nobre que, ao que consta, a Maçonaria não conseguiu colocar na presidência da AR, descurtiu e vai pregar para a AMI |
Fernando Nobre, a primeira má escolha de Passos Coelho, depois de uma humilhante dupla derrota na eleição para presidente da Assembleia da República e depois de uns dias de falta ao plenário, sai pela porta pequena da política. Tal como tinha referido, se não conseguisse a presidência da AR, apenas como um simples deputado não ficaria.
Meus senhores, para além de uma coluna cheia de curvaturas, parece que toda a ossatura do Dr. Fernando Nobre padece de avançado estado de osteoporose. De apoiante do Bloco de Esquerda, de candidato a Presidente da República contra os partidos, a candidato a presidente da AR pelo PSD, tudo num curto espaço de tempo e agora 'adeus, passem bem que eu por aqui me desbaldo'. Sim senhor, belo exemplo de cidadania.
Mas, se me permitem a opinião, grave mesmo é o Dr. Passos Coelho não conseguir avaliar as competências e as motivações das pessoas e fazer escolhas destas. É que foi ele que colocou o Fernando Nobre como o número 1 por Lisboa e, pasme-se, convidou-o para presidente da AR, a 2ª figura de Estado. Mas pensaria Passos Coelho que qualquer um pode convidar quem quer para aquele cargo? Não sabia Passos Coelho que o presidente da AR é eleito pelos deputados? Que o seu convite não valia nada? Não sabia?
Isto perturba-me, a sério. E preocupa-me.
Ou, mais uma vez, como se tem referido e como aqui já me interroguei houve, de facto, combinações feitas a compasso e esquadro, arranjinhos de avental, ou seja, a santa mãozinha da maçonaria? Foram os manos maçons capitaneados pelo grande irmão Relvas que congeminaram este flop? Se foi, serviu-lhes de muito.
Mas quero ainda falar de outra das barraquinhas que por ai anda a ser falada: a contratação ad hoc da maltinha mais assanhada dos blogues, mais dada a sound bites, que se destacaram no derrube de Sócrates.
Face à vacuidade política da equipa ministerial, resolveram colmatar o défice deitando a rede à blogosfera - mas de forma relapsa. É que veio de tudo, desde os que chamaram alforreca ao Primeiro Ministro, Torquemada a Miguel Relvas, até aos que disseram que aumentar a carga fiscal através do subsídio de natal era confiscação pura e simples.
Pelo que se lê nos jornais e na blogosfera, João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos e Miguel Morgado do Cachimbo de Magritte, são dois dos exemplos referidos.
Agora lê-se que também o Álvaro, o célebre Álvaro (o Ministro Álvaro Santos Pereira da Economia, Transportes, Comunicações, Trabalho e mais algumas coisas) terá dito que, se a Madeira quiser mais dinheiro e ameaçar tornar-se independente, então que acha que se lhes dê a independência.
O Nuno Crato, da Educação, também já está a deixar-me de pé atrás: agora suspendou o fecho das escolas quase vazias. O Aguiar Branco, da Defesa, suspendeu a reestruturação dos Estaleiros de Viana do Castelo e ainda só vamos na primeira semana. Por isso, meus amigos, daqui por um mês não se admirem se o resto do subsídio de Natal for também à vida.
Isto está bem entregue, está...
Vamos lá a acender uma velinha, ok?
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