Devagar no jardim a noite poisa/ e o bailado dos seus passos/liberta a minha alma dos seus laços/ como se de novo fosse criada cada coisa
A doce noite murmura/ a lua me ilumina/ estou só nos campos/ Corre em meu coração um rio de frescura/ de tudo o que sonhou minha alma me aproxima
Quem como eu em silêncio tece/ bailados, jardins e harmonias?/ quem como eu se perde e se dispersa/
nas coisas e nos dias?
Este é o amor das palavras demoradas/moradas habitadas/ Nelas mora/ em memória e demora/ o nosso breve encontro com a vida
Flor campestre
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