Por estes dias, Little Britain é um território bem mais divertido do que:
- esta "choldra ingovernável" (e volto a D. Carlos),
- do que esta terra «na parte mais ocidental da Ibéria, [onde há] um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!» (segundo um general romano, no século III a.c. em carta endereçada ao imperador, quando da conquista da Península Ibérica pelos romanos),
- do que este desvalido País, sem dinheiro para mandar cantar um cego, à mercê das agências de rating, dos 'mercados' (essa majestática figura), dos países que - a troco do que for preciso - se disponham a comprar a nossa dívida, as nossas empresas, o que quiserem (Venezuela, China, etc),
- do que este Portugal de plástico para ser mais barato (O'Neill dixit) em que ao fim de anos sem conta o julgamento mais mediático (Casa Pia) é posto em causa por detalhes processuais e, em que se isso acontecer, já ninguém se admirará porque não há alma viva que acredite na justiça (que associamos a uma tropa fandanga de juízes e procuradores);
- do que este apertado rectângulo - sem ambição, sem estratégia, que ignora o seu mar imenso e os caminhos que por ele já percorreu - em que a classe política é, de forma geral, de baixa estirpe, em que não se antevê figura distinta que possa genuinamente interessar-se pela nobre causa de servir o povo e em que nós todos já estamos tão descrentes, acomodados, acobardados que não somos capazes de nos chegar à frente e, com esta nossa desmobilização, entregamos a nossa sorte nas mãos de pessoas despreparadas como Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Miguel Frasquilho (o da pulseirinha fatal...), José Sócrates, Armando Vara, Paulo Portas e os seus submarinos amestrados, Mário Nogueira e Ana Avoila, Ana Drago e um bando de mulheres iritantes que agora por aí andam no PSD e do PP, Bernardino Soares com o seu ar de menino e conversa de velho, e mais o resto da decadente trupe deste circo de província.
Por isso, vejamos o fantástico rural gay Dafydd Thomas a entrevistar o fantástico e bem humorado Sir Elton John, the only gay na terra dele, cujas canções, interpretações e atitude muito admiro.
Enjoy!
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