Futilidade: sondagens sobre as Presidenciais quando ainda não se conhecem todos os candidatos e quando os portugueses ainda estão muito longe de se ralarem com tal coisa.
Cábulas de primeira: deputados do Chega que, de cada vez que abrem a boca, revelam que não sabem do que falam
Cábula de segunda: Luís Montenegro que vai para a Assembleia da República armado em bom, em erudito, a citar Sophia de Mello Breyner, quando, afinal, a frase referida era da autoria de José Saramago. Ou o tipo que lhe escreveu o texto quis divertir-se à sua custa, colocando-lhe uma casca de banana debaixo dos pés, ou foi outro cábula que nem se lembrou de confirmar o que escreveu. Seja como for, ele próprio, o Luís, deveria ter tido a lucidez de confirmar o que ia dizer para evitar fazer um papelinho mais do que triste
Cábulas de terceira: alguns dos comentadores deste blog que aparecem aqui não para referirem factos concretos ou para rebaterem, factualmente, o que aqui se diz, se limitam a 'mandar' bocas ou, mais calinamente ainda, vêm revelar que têm uma bizarra fixação em Sócrates.
Incompetente em expoente máximo: Ana Paula Martins. Não há dia em que as notícias não nos deixem estupefactos com as cavalices que se passam sob a égide de Madame Aparelhista
Ridícula: a defesa atotozada dos Anjos que não se calam com a cena do acne. Agora entregaram fotografias que atestam a borbulhagem
Embuste: quando eu trabalhava, sempre que havia actualização das tabelas de retenção de IRS, o que o Departamento de Recursos Humanos fazia era 'carregar' essas tabelas na aplicação informática de processamento de salários e escrever a data a partir da qual a nova tabela vigorava. Se a tabela fosse carregada em Agosto mas com incidência a Janeiro, automaticamente a partir de Agosto apareceria já a nova taxa de IRS e, nessa altura, o sistema calculava retroactivamente o IRS que deveria ser retido, devolvendo o que tinha sido retido a mais. Não havia ciência oculta. O valor retroactivo resultava de uma conta simples: o valor a mais em cada mês vezes o número de meses. Acontece que nada disto acontece com o Ministério das Finanças agora faz: o valor devolvido em Agosto e Setembro é muito superior ao valor resultante daquele referido cálculo. Verifica-se que a partir de Outubro (ordenados a pagar no fim de Outubro, ie, depois das eleições) a diferença no imposto retido é cagagesimal, alcagoitas. Mas o que vão devolver em Agosto e Setembro (antes da data das eleições) são valores simpáticos. Se isto não é manipular as pessoas ou comprar votos, que venham todas as virgens rasgar as vestes e me expliquem qual a lógica matemática desta jogada.
Escapista: Marcelo Rebelo de Sousa, o palrador-mor, o omnipresente e ubíquo Presidente que, depois de ter feito a vida negra a António Costa, com bocas encapsuladas e bocas directas ou indirectas, usando-se a si próprio ou usando a so-called fonte de Belém, e de ter feito o possível e o impossível para correr com o PS e para pôr o PSD no governo, agora, haja o que houver, remete-se ao silêncio. Não é apenas que se tenha tornado discreto, é mais que isso, praticamente desapareceu, emudeceu, empalideceu, quase se tornou um fantasma.
8 comentários:
FIXAÇÕES Á LA CARTE.
As fixações são normais, aqui ou noutro sitio qualquer, quem as tem chama-lhes suas, e podem ser positivas ou negativas, seja sobre Socrates ou Putin por exemplo. Por exemplo há quem defenda Socrates com a fixação de que é um santo, e quem o ataque com a fixação de que é a incarnação do demónio. Já quem tenta ser imparcial, e achar que Socrates tem direito á presunção de inocencia até o tribunal decidir o contrario, em qualquer caso não consegue, é sempre classificado por uma das partes, como sendo contrário á sua fixação.
E aqui entra o nº 6 do Chomski
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão:
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.
Tem razão no que escreve sobre a "vigarice" da devolução do IRS......
Entre as muitas situações bizarras que explanou preocupa-me o desaparecimento do Presidente da República. Como explicar o apagamento de Marcelo? Será que desistiu de ser Presidente? Cansou-se? Dos portugueses? Das selfies? Como é que vamos suportar tantos meses sem Presidente?
J. Carvalho
A tarefa ficou cumprida com exito, agora S. Exa deve estar a preparar o jubilo. Mas suspeito que ainda o vamos voltar a ver como papagaio sem penas, num qualquer canal ou pasquim perto de nós.
Pois, é isso. Está bem visto, sim senhor.
Ora bem!
Mas olhe que agora esteve bem ao mandar aquela palhaçada mal engendrada da lei dos estrangeiros para o Constitucional. Pode ser que se mantenha acordado até sair de Belém. Sou optimista, como sabe.
Como disse acima, acho que Marcelo agora esteve bem ao mandar pastar os palermas que engendraram uma lei mal atamancada, tresandando a chega. Mas também acredito que, quando sair de Belém, o vamos voltar a ter por aí. Não sei como, não acredito que volte como comentador avençado. Ele é criativo, já deve andar a pensar nisso.
Enviar um comentário