Como as minhas diversas máquinas fotográficas se encontram danificadas (crianças, cães, areia da praia, etc), agora não tenho nenhuma funcional. Por isso, quando quero fotografar uso o telemóvel.
Nestas coisas de quererem saber o que eu gostava de ter pelo Natal e dizendo eu que não tenho qualquer ideia (a não ser que gostava que não me oferecessem coisas caras ou de que não precise), ocorreu-me que talvez o meu marido pudesse oferecer-me uma máquina fotográfica.
Na minha ingenuidade, pensei que, com tanto avanço tecnológico, já houvesse alguma coisa razoável a baixo custo. Fomos a duas lojas e parece que as compactas básicas desapareceram. Ou há as mirrorless caríssimas ou há instantâneas ou analógicas. As instantâneas está bom de ver que são aquelas que imprimem logo a fotografia. Não dá para quem gosta de tirar muitas, quem quer guardá-las ou distribuí-las pelos outros. Ficam as analógicas que agora há todas fashion. Pensei: não podem ser as de rolo, de antigamente. O meu marido disse que devia ser. Não acreditei. O tempo não volta para trás. Fui perguntar. É mesmo. Máquinas de rolo, à antiga. Aparentemente são o último grito da moda.
Desisti.
Perguntei pelas compactas, normais. Em todo o lado disseram-me que já praticamente não há. Falaram-me como se fosse coisa obsoleta.
Desisti.
Há coisas que não se percebem.
Portanto, vou continuar a tirar fotografias com o telemóvel.
Sem comentários:
Enviar um comentário