segunda-feira, dezembro 30, 2024

Dia super feliz in heaven.
E a relação entre os signos e a gastronomia.

 

Entre sexta e sábado foi limpeza a fundo: os outsides todos varridos e lavados e esfregados, nos interiores, spray de cera de abelhas nas madeiras, limpeza de vidros, tudo sacudido, limpo, lavado, spray de lixívia em uniões e juntas das casas de banho e todo um vasto etc. e etc.

Fomos também ao supermercado da vila onde têm carnes excelentes. Também costumam ter bons peixes e afins mas não tinha o que eu queria (choquinhos pequeninos para fazer com tinta). Pena o senão do vagar das empregadas que conversam com os clientes que conhecem. Uma pessoa desespera sem saber quando é que a confraternização vai acabar. Mas ninguém parece ter pressa. Olho em volta e vejo toda a gente na boa, à espera. Parece que só eu é que ainda não aprendi a aguardar serenamente.

Este domingo foi dia grande, desde cedo a maltinha toda reunida in heaven. Corte de árvores, queima. Um avanço na limpeza que foi um gosto. Tanto o trabalho que um dos jovens trabalhadores até andou, parte do tempo, em tronco nu.





E o mais pequeno já anda de bicicleta que dá gosto, por lá anda, sozinho, em caminhos estreitos, subidas, descidas, curvas. E os mais crescidos fizeram corridas de trotinete e depois todos jogaram ao Monopólio para Batoteiros, coisa que dá muita luta e que até levou à expulsão do batoteiro-mor.... 

E o almoço foi um regalo, com o meu filho, uma inesgotável força de trabalho, que, depois de serrar, carregar, queimar, se atirou ao barbecue. 

Dia maravilhoso. Frio mas, ao sol, suportável. E em casa bem.

Mas vinha eu a pensar que já o meu pai, que era caranguejo, adorava cozinhar e ter-nos lá todos em volta da mesa. E eu e o meu filho também somos assim. Claro que o meu marido e a minha filha e a minha nora também gostam tal como a minha mãe também gostava, são todos muito bons anfitriões. Mas creio que não há aquela 'coisa' muito intrínseca de queremos dar de comer aos 'outros', parece que queremos ter a certeza de que se alimentam bem e de que temos aquilo de que gostam, 'coisa' essa que esses 'outros' nem sempre compreendem ou aceitam bem. 

Pois agora, ao ver a Madame le Figaro, vejo um artigo em que se fala na relação de cada signo com a gastronomia. Transcrevo a descrição de como é o Caranguejo. Por mais surpreendente que possa parecer para alguns, supostamente existe uma ligação entre a astrologia e a gastronomia. A astróloga Amélie Weill fez dela o tema do seu primeiro livro, Astro food (Éd. Flammarion). E, segundo ela, as sete estrelas da constelação em forma de panela da Ursa Maior seriam o sinal supremo.

Caranguejo

O Caranguejo, o primeiro signo de água do zodíaco, leva-nos ao território das emoções. O que mais gosta é de unir as pessoas e fazê-las felizes. O Caranguejo preocupa-se com os outros e, para ele, a comida é cuidado. Atento, adivinha e antecipa as necessidades de todos, e até se questiona porque é que os outros não fazem o mesmo... Em suma, não se limita a cozinhar, coloca amor em tudo o que faz.

A sua fantasia secreta? Vivendo numa antiga casa de pedra, rodeada por um magnífico jardim e repleta de amigos e crianças, todos se reuniam à volta de uma mesa para saborear os bolos da avó, desde mil-folhas gourmet a tarte de mirtilos acabada de sair do forno. O pequeno guilty pleasure alimenta a sua vida diária... E se não gosta do que ele lhe preparou, não lhe diga, nem use luvas de pelica. A cozinha é como uma família, não se lhe toca!

Só neste último aspecto é que não me revejo: não me importo que critiquem. Aceito bem críticas, reprimendas e sugestões. Claro que nem sempre as sigo (porque, como é óbvio, há coisas que são mais fortes que eu) mas, enfim, esforço-me e não levo nada a mal, até agradeço.

Para quem tenha curiosidade, aqui está o link para o artigo com todos os signos: Nos préférences et compatibilités culinaires signe par signe, selon une astrologue

E uma semana para todos!

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