Adaptámos o programa de festas às anunciadas façanhas do Bernard. Afinal o moço, pelo menos por aqui, não deu as caras. Não que o tempo estivesse de feição mas ventania e chuveiral, não.
Caminhámos por aqui mesmo, depois fiz uma bacalhauzada apenas para os dois e, mais para o fim da tarde, quando percebemos que o bom do Bernas tinha desandado para o Algarve, fomos comprar um livro que tinha despertado o interesse ao meu marido. Acabei por trazer também o Post-Scriptum do Jorge de Sena que está aqui ao meu lado e que vou abrindo de quando em quando.
E demos uma caminhada por aqueles lados, pelo parque, tudo verdinho e lindo, o dog num excitex, a correr, a saltar, feliz da vida, tanto cheiro novo e bom.
E fomos dar um beijinho à parte da família que mora mais perto. Os pimentinhas todos crescidos e lindos. Estão na fase de espigar, espigar. Coisas mais fofas.
Soube depois que, do outro lado, um deles está constipado. Talvez seja frio que apanhou. De resto, está é aquela altura do ano em que aparecem viroses, em que apanham frio. Tomara é que se ponho logo bom.
E depois, quando vínhamos, eu disse: 'Com um tempo destes, calhava bem era um bolo daqueles bonzões, nem sei se com um chocolate quente.'
Dito isto, logo me arrependi: tento manter-me bem comportada, não comer daquelas coisas que se alojam directamente nos pneus que encontram pelo caminho. Pensei que o meu marido iria ironizar: 'Isso faz parte da dieta?'
Mas não. Perguntou: 'Onde é que se arranja disso?'
E eu: 'Mas é porque também te apetece?'. É porque se fosse só para ser simpático, eu não aceitaria. Seria o pretexto de que precisava para esquecer as guloseimas. Mas afinal ele disse que, de facto, também estava in the mood.
Assim sendo, não quis que se privasse, não é? Portanto, dali fomos até uma Padaria Portuguesa. Infelizmente, àquela hora, a coisa já estava nos finalmentes. Nada de bolos radiosos a escorrer creme. Comi a última fatia de folhado com doce de ovo. O meu marido ficou-se por um scone. E, para beber, um simples sumo de maçã e tangerina. Mas soube bem.
Logicamente, para compensar, o jantarinho foi inho-inho, minimalistazinho.
E agora não tenho mais nada para contar. Estou a ver o The voice embora o meu marido, volta e meia, faça zapping.
Gosto imenso da Sara Correia. Acho-a das mais extraordinárias vozes da actualidade, uma fadista de mão cheia. Nunca tive vontade de ouvir cantar o fado ao vivo mas estou com vontade de ir ouvi-la. É genuína, intensa, tem o fado a correr-lhe nas veias.
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E, por ora, nada me ocorrendo ou apetecendo dizer mais, passo ao tema que o Youtube anda a sugerir-me e que me tem trazido coisas bem interessantes.
Inside The Art-Filled Home/Studio This Textile Designer Has Rented For 48 years
Pauline Caulfield’s home and studio has long been an artist’s haven. Before she and her ex-husband, the late painter and printmaker Patrick Caulfield, began renting their red-brick cottage in north London nearly 50 years ago, it belonged to, among others, the book illustrator Arthur Rackham, the abstract artist John Hoyland and the Pre-Raphaelite painter John William Waterhouse. It was already a place of creative legacy – and now it’s one that Pauline has become a part of. Much like her large-scale hand-printed wall hangings, Pauline’s interiors are full of pattern, personality and punchy tones aplenty – as we discover for our new episode of Seven Wonders.
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