Depois de falar dos bichos com cara de mete-nojo, tinha eu estranhado que o nosso incontornável e hiperactivo Marcelo ainda não andasse a distribuir beijinhos aos populares e sapadores no meio da água que submergiu a cidade.
Pois bem. Antes de me recolher aos meus aposentos, resolvi agora fazer zapping para saber em que param as modas: se já se nada ou se o dilúvio começa a dar tréguas. E eis que ali está o Marcelo. Nem mais. Não falhou! Mandando bocas, todo ele prosa, deixando no ar dúvidas e suposições, enviando condolências. Marcelo being Marcelo. Até dá vontade de fazer uma canção de rap. Debaixo de chuva, coriscos e trovões, aí está o Marcelo com água pelos calções. Iô. (Tratando-se do Sr. Presidente não ia dizer que ele estava com água pelos testículos, certo? Respeitinho é bonito e eu gosto).
Atrás dele, subalterno, Moedas. Os jornalistas, em momentos de aperto como estes, não querem saber de actores secundários. Por isso, não sei o que teria ele a dizer sobre o sucedido.
Pena é que Marcelo tenha vindo de carro e à paisana. Acho que pinta, pinta mesmo, teria se comparecesse numa lancha e com o seu bem conhecido fato de banho azul claro, ali mesmo, em plena Alcântara, fizesse um remake da sua inesquecível cena de natação no Tejo e saltasse de mergulho para a avenida para nos mostrar o seu escorreito crawl. Ou, para que não digam que, em hora de aflição, se pela para atrapalhar os bombeiros, se apresentasse de escafandro e barbatanas pronto para participar em operações de resgate.
Claro que caguou para o alerta da Protecção Civil que está a pedir para a malta se manter em casa. Mau exemplo. Mas, enfim, a gente dá desconto. Já se sabe que o Marcelo padece de bicho-carpinteiro e se, ainda por cima, lhe cheira a microfones e câmaras de televisão, então, não resiste, tem que estar lá caído. (E calma, eu disse caguou o que, que eu saiba, não tem nada de escatológico ou inapropriado).
E, pronto, é isto.
E queiram continuar a descer pois há caras do além à vossa espera.
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