Neste caso a dúvida é muito básica. Se, algures, um maluco sacar de uma arma e matar umas quantas pessoas na rua, numa escola ou onde for, salta-lhe a polícia em cima, se necessário as forças especiais. Geralmente, mas não necessariamente, a coisa acaba com o maluco também abatido.
Como é que esta mesma lei ou outra mais adequada não se aplica a um maluco que assassine em infinitamente maior escala? Não é possível emitir um mandato de busca? Mandar as forças especiais apanhá-lo?
Bem sei que aqui entra a confusão do direito internacional. Supostamente quem emite o mandato ou quem comanda as forças especiais será gente do país em que ocorre a chacina.
Aqui, se houvesse russos com dois dedos de cabeça e com os tomates no sítio (pardon my french), talvez a coisa se resolvesse. Nem precisavam de ser Brutus. Bastaria que fosse gente com tino e coragem.
Como aparentemente ao comando das principais instituições russas são há burgessos, diria eu que ou as Nações Unidas ou o Tribunal de Haia ou sei lá quem deveria agir, arranjando maneira de alguém apanhar o desvairado serial killer.
Aparentemente não. Aparentemente, perante os crimes contra a humanidade e contra o património, testemunhados por toda a gente, o mundo fica atónito, petrificado e sem fazer nada, refém de um maluco.
Custa-me a crer que tal tenha forçosamente que ser assim.
Entre juristas, forças especiais, serviços secretos e gente honrada de todo o mundo deve haver maneira de travar isto. Mas travar mesmo. Não é ficar a ver. Também não é desencadear a III Guerra Mundial nem mergulhar o mundo no inferno nuclear. É agir cirurgicamente, apanhar os bandidos, impedi-los de continuar com as chacinas e os crimes e levá-los à barra da justiça.
Tem que haver maneira.
Coisas como esta aqui abaixo não podem repetir-se nem pode haver impunidade para quem ordena isto.
“Children buried under rubble” as Russian airstrike hits maternity hospital - BBC News
A maternity and children's hospital in the city of Mariupol has been hit by a Russian air strike, according to the Ukrainian authorities.
Ukraine’s president Volodymyr Zelensky said children were trapped under the wreckage. The local authorities said at least 17 people had been injured including, staff, patients and women in labour.
Ukraine said the attack had taken place during an agreed ceasefire.
Wladimir Klitschko, the brother of Kyiv's mayor, excoriates Russian President Vladimir Putin over Russia's brutal attack on Ukraine.
Ukraine makes new efforts to help civilians evacuate 'apocalyptic' Mariupol
Ukraine will try to evacuate civilians from six besieged cities, including the port of Mariupol, along safe routes agreed with Moscow, the country’s deputy prime minister has said. Ukrainian authorities said the routes should allow civilians from heavily bombed Mariupol, Enerhodar, Sumy, Izyum and Volnovakha to leave, and residents of several towns around Kyiv, including Bucha, Irpin and Hostomel, to get to the capital. The Red Cross has described conditions in Mariupol as 'apocalyptic', while Ukraine’s president, Volodomyr Zelenskiy, compared levels of devastation and suffering to those caused by the Nazis in the second world war.
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