sábado, fevereiro 20, 2021

A espantosa chavala não tem nada 80 anos, Sr. Anónimo: ainda nem 60 tem....!

 

É, Caríssimo, a vida passa, o tempo vai esculpindo os corpos, as meninas ora inocentes tornam-se mulheres vividas. Aquelas que um dia foram chavalas para quem se olhava com espanto podem anos mais tarde ser avós que tudo fazem para acarinhar os netos.

Mariel Hemingway dizia ter 17 anos em Manhattan mas, de facto, tinha 16. A voz era a de inocente adolescente. Toda ela irradiava ingenuidade e graça. 

Pelo meio sofreu desgostos, perturbações diversas, distúrbios, carregou o peso de pertencer a uma família onde as pessoas se suicidam. Até a sua bela irmã Margaux se terá suicidado.

Mas agora que Mariel já fez 59 anos parece ter encontrado alguma paz e equilíbrio.  Consegue falar dos problemas que viveu e a que assistiu e, no entanto, guarda ainda parte da inocência que parece faz parte da sua maneira de ser. Penso que ainda não tem netos mas talvez um dia os tenha. E aí talvez a sua tranquilidade seja mais plena.




80 anos...?! Acha que os tempos de Manhattan eram os anos pós II da Guerra Mundial ou quê...?

6 comentários:

Anónimo disse...

Não é que a cachopa continua fresca !
Obg pela informação. Tenho pena que a moça tenha tido uma vida atribulada..., é a vida !
Quanto aos 80 anos, é que no cinema, é tudo muito enganador.

João Lisboa disse...

A propósito do Woody Allen, lembra-se deste episódio? https://lishbuna.blogspot.com/2013/03/woody-my-man-o-guiao-e-este-agora.html

luis disse...

Nunca esquecer o maravilhoso MEIA NOITE EM PARIS, claro que é uma opinião pessoal, mas é um romântico hino a uma das mais belas cidades do mundo (ou a mais bela...) onde se redpira o profundo amor por Paris...e pelo Amor. E, depois, calcorrear asmesmas ruas e lugares do filme...
E parabéns pelas suas inspiradoras crónicas. Um bálsamo nestes dias recolhidos.

Um Jeito Manso disse...

Olá Anónimo,

Há famílias que parece carregarem nos genes alguma maldição. Pelo que Mariel fala, assim parece sentir. Não foi apenas o avô, Ernest Hemingway que se suicidou. Ela enumera sete pessoas. Talvez por isso, talvez pelo sucesso precoce, talvez sabe-se lá porquê, aquela beleza inocente não lhe trouxe apenas venturas.

Mas, enfim, é a vida. E nem sempre a vida é um mar de rosas. É antes um plateau onde tudo pode acontecer, sucessos, insucessos, inseguranças, desilusões, alegrias.

Um bom domingo!

Um Jeito Manso disse...

Olá João,

É verdade... já nem me lembrava... De vez em quando assistimos a demonstrações de parolice que até doem...

E a papalvice começa logo em não perceberem que as coisas são ainda mais ridículas quando são enunciadas com o despudor próprio dos que se acham importantes.

Por acaso gostaria que houvesse um filme dele rodado em Lisboa. A nossa bela cidade tem lugares lindos e tem aquela luz que nas mãos dele haveriam de ficar uma maravilha. Mas daí à saloice de quererem condicionar ou influenciar ou sei lá... vai toda a distância do mundo.

Um bom domingo, João.

Um Jeito Manso disse...

Olá Luís,

Sim, Midnight in Paris é também uma graça. E tem razão. A gente ver o filme e reconhecer os lugares (ou vice-versa) torna tudo ainda mais encantador. Tenho saudades de Paris. A última vez que lá estive foi perto do Natal, as árvores dos Champs Élysées iluminadas, tudo tão bonito. Estava um frio de rachar mas andava-se pelas ruas e a gente até se esquecia.

Obrigada pelas suas palavras simpáticas.

Um bom domingo.