A minha nora, que deve ter lido o que ontem escrevi, enviou-me o link para um texto no qual se referem as parecenças e as diferenças entre as gamboas e os marmelos. E eu, de repente, lembrei-me do que a ex-proprietária da casa tinha dito. Sim: gamboa. Na altura, olhando para a árvore, pensei que eram marmelos, nada a ver com gamboas. Só que ela disse gamboa e eu, que nunca tinha ouvido falar em tal coisa, pensei que ela se tinha enganado e tinha dito goiaba em vez de gamboa. E não percebi como poderia ela confundir marmelos com goiabas. Mas depois pensei em goiabada e, pronto, admiti que, na volta, há variantes de goiabas e que uma se confundia com marmelo.
E hoje, ao falar com a minha mãe, disse-lhe que os marmelos estavam enormes, nada a ver com os marmelos lá in heaven, que estes, sim, estes são grandes e bem mais comestíveis. E acrescentei que a anterior dona me tinha dito que eram goiabas mas que eram marmelos.
E agora, que percebo a minha confusão, constato que, de facto, a mente nos prega partidas e que nada pior que a ignorância. Ouvimos uma coisa que desconhecemos e, armados em espertos, achamos que o outro é que se enganou, fazemos juízos errados. E, nem por um minuto, nos ocorre que, na volta, percebemos tudo mal por pura ignorância.
Portanto, aqui fica a ressalva.
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