Num destes meus dias repletos de compromissos e preenchidos, em plena azáfama, chegou-me a notícia de que um presente de Natal me tinha sido deixado num esconderijo. E a indicação de como lá chegar, com elucidativas fotografias. E, como quando era menina e ficava feliz com a perspectiva de receber um presente, assim fiquei eu.
Se há Leitor por quem sempre senti grande simpatia, a quem nunca li uma palavra desagradável e que manteve sempre a capacidade de me surpreender foi ele. Tinha o condão e a arte de me deixar poemas sempre totalmente a propósito, ao princípio com pseudónimo, depois em nome próprio. Quando eu via que tinha chegado um comentário dele, a minha expectativa era grande: seria um poema? E muitas vezes era, poemas lindos que enriquecem quer o Um Jeito Manso quer o Ginjal e Lisboa, a love affair. Se clicarem nos links poderão encontrar todos os posts nos quais existem poemas deste meu querido Amigo, seja no corpo dos posts, seja nos comentários.
Se há Leitor por quem sempre senti grande simpatia, a quem nunca li uma palavra desagradável e que manteve sempre a capacidade de me surpreender foi ele. Tinha o condão e a arte de me deixar poemas sempre totalmente a propósito, ao princípio com pseudónimo, depois em nome próprio. Quando eu via que tinha chegado um comentário dele, a minha expectativa era grande: seria um poema? E muitas vezes era, poemas lindos que enriquecem quer o Um Jeito Manso quer o Ginjal e Lisboa, a love affair. Se clicarem nos links poderão encontrar todos os posts nos quais existem poemas deste meu querido Amigo, seja no corpo dos posts, seja nos comentários.
Dizia assim o mail:
Já lá está mais um livrinho natalício [...]. Se não tiver ocasião, tempo ou pachorra para o ir buscar não se preocupe. Alguém poderá vir a encontra-lo e talvez o consiga ler!!
Continuo lendo-a, com prazer e alguma frequência mas “desaparecido” nos comentários!
Continue com a sua força, perseverança e qualidade que eu e os seus muitos seguidores, mesmo os sornas como eu, agradecem!
Um grande abraço
E, portanto, no meio de umas jornadas de verdadeira labuta, tive que inventar um espaço para lá ir. Não podia correr o risco de me atrasar e alguém descobrir o meu presentinho antes de mim. E lá estava ele, o Rascunhos. A capa rabiscada para disfarçar porque lá dentro poemas. Poemas, não rascunhos. Estava com pressa, sim, mas tive que, logo ali, folhear, ler devagar.
A luz dos dias, o prazer da melodia das letras desenhando-se nas páginas, a aprendizagem do rumo certo das palavras, a alegria da descoberta como se fosse aquela criança que tem um pouco do seu sangue a correr-lhe nas veias -- esse é o alimento da alma deste Poeta que, quando o Natal se aproxima, se lembra de mim e a quem eu muito agradeço.
Muito obrigada Joaquim. Receba também um grande abraço.
PS: O Mozart lá em cima sabe porque é, não é? Adorava quando dizia que eu era mozartiana e, para mostrar que não me esqueci, aqui está ele, ao pé de si.
PS: O Mozart lá em cima sabe porque é, não é? Adorava quando dizia que eu era mozartiana e, para mostrar que não me esqueci, aqui está ele, ao pé de si.
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E uma sugestão a todos os meus Leitores: sigam os links que acima vos deixei para descobrirem a genuína espontaneidade e a alegria das palavras do Joaquim
1 comentário:
Acho giríssima essa forma encontrada, para oferecer este presente. Recordo-me (acho que não estou enganada) que já recebeu pelo menos mais uma vez, um outro presente, entregue desta forma, quase misteriosa, quase de romance!
É muito interessante!
Mais tarde vou rever os poemas, no link que deixou, de momento não tenho vagar.
Um beijinho e uma boa semana:))
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