segunda-feira, maio 21, 2018

Dormir nu



Uma vez perguntaram a Marilyn Monroe o que ela usava para dormir e ela respondeu que usava Chanel Nº 5. Não se sabe, com exactidão, quando foi essa primeira vez mas o picante da coisa despertou tanta atenção que a pergunta se tornou recorrente e, claro, a Chanel aproveitou, e bem, a preferência.


Eu costumo dizer que uso menos do que ela pois tenho por hábito usar Chanel Nº 5 apenas de manhã.

Apenas se está muito frio uso uma tshirt. De resto, não gosto de dormir vestida. Também gosto de dormir com a janela aberta. E gosto de sentir pouca roupa em cima de mim. Sentir o lençol fresco sobre o corpo é, para mim, uma sensação muito agradável. Como o meu marido é mais friorento que eu, e como também dorme sem roupa, põe uma manta dobrada do lado dele e, como geralmente vai mais cedo que eu para a cama, adormece com o vidro fechado. E eu, como vou sempre a dormir para a cama, nem dou por isso. Mas se calha acordar a meio da noite, vou logo abrir a janela. Gosto de sentir o ar fresco directamente sobre a pele.


Já antes aqui tinha escrito isto e a minha filha não achou bem, como se eu estivesse a revelar um segredo que deveria ser mantido como tal. Mas não acho que isto tenha alguma coisa de especial. Há quem goste de dormir de pijama e há quem não consiga dormir de pijama. Eu pertenço a este segundo grupo.

No entanto, tenho-os. Pijamas ou camisas de dormir. Só que não uso. Uma vez, há milhares de anos, tive uma amigdalite mesmo a sério e um febrão de tal ordem que, coisa rara e nunca vista, fiquei de cama. O meu marido resolveu que o melhor seria chamar um médico. Achei bem pois estava incapaz de me levantar mas o pior foi arranjar com que me vestir. Na altura, tenho ideia que vesti uma camisa de dormir curta, branca, de alças, com bordados, que a minha mãe me tinha comprado para a noite núpcias. Por isso, depois dessa situação, passei sempre a ter uma farpela adequada a uma qualquer circunstância de crise.

Mas isto para enquadrar o vídeo que aqui agora partilho.


Depois das minhas lidas domésticas e dos meus telefonemas do dia, vim aqui para o sofá pintar as unhas e ler enquanto o meu marido sofria no outro sofá. Sofreu até ao fim e partilhou a tristeza dos adeptos que estavam no Jamor, dos jogadores e do Jesus (e até eu me emocionei com as lágrimas do Rui Patrício). Agora está aqui a ver o rescaldo, completamente desconsolado e, de vez em quanto, insulta o Bruno de Carvalho.

E eu, entretanto, fui ver as novidades que o YouTube tinha hoje para mim. Muita coisa interessante. E uma delas é este vídeo no qual se explanam os prós e os contras de se dormir nu. Não está traduzido mas a dicção é boa e tem legendas de acompanhamento. Espero que todos os que aqui me acompanham consigam perceber. Como não sofro de alergias, não tenho tendência para me constipar nem sofro de ansiedade (especialmente porque não corro riscos de me entrar alguém inesperado pela cama adentro), fico-me pelas vantagens que são muitas e boas.



12 coisas que deve saber caso goste de dormir nu



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