
Depois de um diazão recheado de temas e temões, cada um mais cabeludo que os outros e de, a fechar e até às tantas, um valente pepino -- em que o que o salvou foi que o fatiámos em cenas macacas, envolvendo grandes galhofas metendo gente a sair do armário e trocadilhos sobre procedimentos relativos a violações e consentimentos (de dados pessoais, whatelse?) -- chego a esta avançada hora sem vontade de escrever, pensar, ler, ou, sequer dormir.

Se no Governo-Sombra do Rio o que ali vejo é uma predominãncia de rapaziada demasiado datada, já para não dizer vintage, ou mesmo, quase pré-histórica, aqui, neste vídeo, o que vejo, para além das meninas, são rapazinhos muito verdinhos, muito pré-primária. Ora, exigente que sou, não posso prescindir de uma pitada de sabedoria, duas de ternura desassossegada, três de malandrice, quatro de patine e cabelinho a mostrar que quer esbranquear (ou que já lá chegou) -- coisa assim que revele que, algures no meio da cabeça, alguns neurónios marcam presença e neurónios dos bons, dos sabidões.
Mas, na volta, é esta minha tendência para ser biquenta (biquenta ou niquenta? - a sério, não me lembro). Se bem que se, no meio do vídeo, me aparecesse aqui, numa de dengosa e bailaroca atitude, o Ângelo Correia ou outro dos jovens ministros do mangas de alpaca que veio suceder ao não-saudoso láparo, também não ia gostar.
Portanto, vou calar-me e ver sem protestar. Apreciem e juntem-se à festa, ok? E beijocas e abrações e um belo fds para ocês.
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