Muito se tem escrito sobre o penteado da criatura. De facto é uma coisa disparatada, aquela cabeleira.
Mas, para além do absurdo da cobertura, há a desgraça do que está coberto. Trump é um narcisista que não teme o ridículo das suas palavras ou atitudes, não se importa com a inconsistência das suas decisões, acho que nem se dá conta da vergonha que é para os americanos terem um animal assim como presidente. Portanto, face a tudo o que tem dito e feito, o penteado é pormenor.
Contudo, quando o vento lhe dá e deixa a descoberto a estupidez daquele cabelo, as câmaras não podem deixar de captar o momento e o mundo não pode fazer de conta que não viu.
E até há quem imagine como ficaria se, em vez de usar os cabelinhos de cima para tapar a escassez que lhe subjaz, os apanhasse em cima.
Para tornar inequívoca a coisa, agora, ao subir para o avião, o vento deu-lhe por trás levantando a portentosa madeixa, revelando bem o quão artístico é aquele penteado. As imagens do momento estão a correr o mundo e a gargalhada é generalizada fazendo até esquecer o distúrbio dos escassos neurónios.
......................
A história não deixará de lhe fazer justiça.
(A história da cabeleiragem, bem entendido)
(A história da cabeleiragem, bem entendido)
..........................................